No dia 17 de outubro, desconhecidos profanaram o cemitério do mosteiro de Beit Jimal, a oeste da cidade de Jerusalém, em Israel.
Segundo informou a agência vaticana Fides, os religiosos encontraram 28 túmulos profanados e as cruzes destruídas.
Através de um comunicado divulgado pelo Patriarcado Latino de Jerusalém, a Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa condenou este ato criminoso.
Indicaram que esse incidente aconteceu um ano depois da profanação da igreja de Santo Estêvão, dentro do mosteiro de Beit Jimal. Acrescentaram que o cemitério já tinha sido atacado em 2016.
“Nos dois casos mencionado, os serviços de segurança não levaram ninguém diante da justiça por estes atos, e nos perguntamos se o incidente de hoje teria um destino semelhante”, denunciaram.
“Lamentamos e nos revoltamos ao condenar tais atos criminosos, que se repetiram várias vezes nos anos recentes, enquanto quase não vemos segurança nem tratamento educativo sobre este perigoso fenômeno pelas autoridades estatais, especialmente quando os altos funcionários do país reclamam como se os cristãos estivessem indo muito bem”, assinalaram.
A Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa pediu às autoridades que “trabalhem para castigar os atacantes” e “educar as pessoas para que não cometam ofensas semelhantes”.
Além disso, disseram que rezam para que, na região, “todos os povos aprendam a coexistir uns com os outros no amor e respeito mútuo, independentemente das diversidades entre eles”.
Por sua parte, através de sua conta de Twitter, o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, lamentou este ato e lançou estas perguntas, possivelmente dirigidas aos profanadores: “Por que temem a Cruz? Por que perturbam o descanso das almas?”.
Em agosto de 2013, extremistas judeus lançaram um coquetel molotov e picharam as paredes do mosteiro Beit Jimal com frases como “morte aos gentios” e “vingança”.
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ACI Digital
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