I. Fundamento Bíblico
O Antigo Testamento nos diz que o glorioso plano de redenção de
Deus foi iniciado através de Abrão. Com esse homem, Deus fez uma aliança eterna
e Deus mudou seu nome para Abraão, o pai de muitas nações (Gênesis 17:5). Essa
aliança deveria ser mais tarde cumprida através de um descendente de Abraão, o
Messias prometido.
"A Escritura diz que Abraão teve dois filhos, um da escrava
e outro da livre." (Gálatas 4:22). Abraão teve dois filhos. Seu primeiro
filho, Ismael, nascido de uma escrava egípcia chamada Agar. Seu segundo filho
Isaac, que nasceu da esposa de Abraão, Sara. Deus colocou o fundamento do
cumprimento da Sua aliança através de Isaac, filho de Sara, a mulher livre. Era
através da descendência de Isaac que o Messias viria a aparecer (Gênesis 17).
Ainda que Ismael tenha sido o primeiro filho de Abraão, Deus
escolheu cumprir a Sua aliança através de Isaac, seu filho mais novo. Todos os
futuros profetas de Deus e o Messias só surgiriam a partir da linhagem de
Isaac, o filho escolhido de Abraão, sem qualquer exceção.
Em favor de Sara e seu filho Isaac, Hagar e Ismael foram
expulsos da casa de Abraão e, consequentemente, da herança e linhagem dos
descendentes de Isaac (Gênesis 21:10). As nações árabes (os habitantes do
deserto) são descendentes de Ismael, mas não de Isaac. Então, naquele dia, uma
grande divisão nasceu entre os filhos de Ismael e os filhos de Isaac e o
Messias.
II. A Arábia pré-islâmica
Os muçulmanos
frequentemente argumentam que, tendo sido o Islã e o Alcorão (ou Corão: a
Bíblia muçulmana - ed.) enviados dos céus, nenhuma fonte ou materiais
terrestres poderiam ter sido usados para criá-los. Eles partem da suposição de
que isso seja impossível. Mas a verdade é que a fé islâmica e o Alcorão em si
podem ser completa e suficientemente explicados em termos da cultura, da
religião e dos costumes árabes pré-islâmicos.
O trabalho arqueológico e linguístico feito desde o final
do século 19 trouxe à tona evidências esmagadoras de que Maomé construiu a sua
religião e o Alcorão a partir de material pré-existente na cultura árabe como
veremos a seguir.
a. O significado do Islã.
A própria
palavra Islã não foi revelada do céu nem foi inventada por Maomé. É uma palavra
árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia
alguém que foi heroico e corajoso na batalha.
A palavra Islã originalmente não significava submissão, como
muitos supõem. Em vez disso, ele se referia a essa força que caracteriza um
guerreiro do deserto que, mesmo quando confrontado com o impossível, iria lutar
até a morte para cumprir seu objetivo.
b. A vida tribal pré-islâmica
O aspecto da sociedade tribal da Arábia pré-islâmica explica
muitas das coisas que podem ser encontrados no Islã hoje. Por exemplo, estava
perfeitamente em consonância com a moral árabe atacar outras tribos a fim de
obter riqueza, mulheres e escravos, e assim as tribos estavam constantemente em
guerra umas com as outras. Essas tribos do deserto viviam pelo código do
"olho por olho e dente por dente". A vingança era tomada sempre que algo
era feito para prejudicar qualquer membro da tribo. Forçar pessoas à escravidão
ou sequestrar mulheres, mantendo-as em um harém, e estuprá-las à vontade era
considerado justo e adequado.
O severo clima árabe produziu uma severa sociedade tribal
em que a violência era a norma. E a violência ainda é um atributo das
sociedades islâmicas. É muito interessante notar que a palavra portuguesa
"assassino" é, na verdade, uma palavra árabe. Vem da palavra latinaassassinus, que vem da palavra árabe hashshashin. Hashshashin literalmente significa “fumante
de haxixe” e foi usada como uma descrição dos muçulmanos que fumavam haxixe
para chicotearem-se em um frenesi religioso antes de matar seus inimigos.
Ele entrou no vocabulário europeu por meio de uma seita
muçulmana chamada "Os Assassinos", que acreditavam que Alá os havia
chamado para matar pessoas como um dever sagrado.
c. A religião pré-islâmica
A população árabe era basicamente animista. Os espíritos
masculinos e femininos existiam em árvores, pedras, rios e montanhas, e eles
eram adorados e temidos. Acreditava-se que pedras mágicas sagradas protegiam as
tribos. A tribo coraixita havia adotado uma pedra negra como a sua pedra mágica
tribal e a tinha colocado na Caaba. Esta pedra mágica era beijada quando as
pessoas vinham em peregrinação para adorar a Caaba. Era sem dúvida um asteroide
que caíra do céu e, portanto, era vista como sendo divina, de alguma forma!
A tribo coraixita (tribo de Maomé) tentou colocar um ídolo
de todas as religiões no templo pagão chamado Caaba. A palavra Caaba é o árabe
para "cubo" e refere-se ao templo de pedra quadrado, em Meca, onde os
ídolos eram adorados. O templo continha uma miscelânea virtual de divindades
com alguma coisa para todos. Pelo menos 360 deuses eram representados na Caaba
e um novo poderia ser acrescentado, se algum estrangeiro viesse à cidade e
quisesse adorar o seu próprio deus, além de aqueles que já estavam
representados.
As lucrativas rotas de comércio e as ricas caravanas formaram um
vínculo cultural entre África, o Oriente Médio, o Oriente e o Ocidente. Não é,
portanto, nenhuma surpresa encontrar histórias no Alcorão, cujas origens podem
ser traçadas até histórias religiosas da Babilônia, Egito, Índia, Pérsia e
Grécia.
d. Rituais pagãos
Os pagãos da Arábia pré-islâmica ensinavam que todo mundo
deveria se curvar e orar voltado para Meca (o centro religioso e comercial da
Arábia com sua Caaba) durante certas horas do dia. Todo mundo também deveria
fazer uma peregrinação a Meca para adorar a Caaba pelo menos uma vez na vida.
Quando chegavam a Meca, os pagãos corriam ao redor da Caaba sete vezes,
beijavam a pedra negra, e depois corriam cerca de uma milha até a Wadi Mina para
atirar pedras no diabo. Eles também acreditavam que era bom dar esmola e
condenavam a usura. Eles tinham até um determinado mês em que se devia jejuar
de acordo com o calendário lunar. Que esses ritos pagãos compreendiam a
religião em que Maomé foi criado por sua família é reconhecido por todos.
A religião dominante que tinha se tornado muito poderosa
pouco antes da época de Maomé foi a dos sabeus. Os sabeus tinham uma religião
astral em que adoravam os corpos celestes. A lua era vista como uma divindade
masculina e o sol como a divindade feminina. Juntos, eles produziam outras
divindades, como as estrelas. O Alcorão refere-se a isso na sura 41,37 e em
outros lugares.
Eles usavam um
calendário lunar para regular seus ritos religiosos. Por exemplo, um mês de
jejum era regulado pelas fases da lua. O rito pagão sabeu de jejum começava com
o aparecimento de uma lua crescente e não cessava até que a lua crescente
reaparecia. Isso viria a ser adotado como um dos cinco pilares da sabedoria do
Islã.
Finalmente, a
influência das religiões estrangeiras, como o judaísmo, zoroastrismo (da
Pérsia), hinduísmo, budismo, mitologia grega e egípcia e o cristianismo, também
estavam presentes na Arábia pré-islâmica. Não é nenhuma surpresa ao descobrir
que o Alcorão contém restos de histórias religiosas que podem ser rastreadas
até essas religiões.
Assim, as ideias e ritos religiosos encontrados no Islã e no
Alcorão podem claramente ser rastreados até as influências da cultura, da vida
religiosa e dos costumes pré-islâmicos. Os arqueólogos desenterraram muitos
exemplos de arte pré-islâmica que incluíam os seus ídolos e símbolos de
adoração. Meca continha um dos mais importantes, a Caaba, onde foi colocada a
pedra negra, há muito tempo objeto de adoração.
III.
O começo do Islã
O fundador do
Islã foi Maomé (570-632 d.C.). Maomé nasceu em Meca de Abdullah e Aminah. Ele
nasceu na tribo coraixita, que estava no controle da cidade de Meca e que agia
como guardiã da Caaba e do culto religioso centrado nela.
O pai de Maomé morreu antes de ele nascer e sua mãe morreu
quando ele ainda era jovem. Ele foi enviado para viver com seus avós ricos, que
mais tarde enviaram-no para morar com um tio rico, que por sua vez,
encaminhou-o para um tio pobre, que criou o rapaz como podia.
Segundo os biógrafos e antigas tradições muçulmanas, nenhuma
conquista notável foi realizada por Maomé em sua juventude. Ele era um garoto
árabe normal que gostava de conversar com aqueles que viajavam em caravanas.
Ele gostava de explorar o deserto e, em particular, as cavernas. Segundo a
antiga tradição muçulmana, o jovem pagão Maomé teve diferentes visões. Existe
uma história que diz que Maomé afirmou que um ser celestial tinha aberto seu
estômago, mexido em suas entranhas, e, em seguida, o costurado de volta! (Sura
94:1).
A vida de Maomé foi normal como um homem jovem. Na idade de 25
anos, ele estava cuidando de uma caravana. A dona da caravana era 15 anos mais
velha do que ele e viúva. Ela apaixonou-se e casou-se com ele. Juntos eles
tiveram dois filhos, embora ambos tenham morrido jovens, e quatro filhas.
Depois de se casar com a rica viúva, Maomé viveu uma vida de lazer e suas
funções eram limitadas a administrar a loja da família no mercado.
Com 40 anos, Maomé teve outra visitação. Como resultado de sua
experiência religiosa, ele finalmente declarou que Alá o havia chamado para ser
um profeta e um apóstolo. Deve salienta-se que não havia nenhuma tradição de
alguém ser "profeta" ou "apóstolo" na religião árabe.
Segundo a tradição muçulmana, um anjo de Alá, chamado Gabriel,
apareceu a Maomé para revelar o Alcorão, que se supunha ter sido escrito por
Deus desde a eternidade. Mas foi revelado a Maomé em partes. Não há autores
humanos do Alcorão. Alá fala por intermédio do anjo Gabriel com o homem, e o
homem é o receptor e não o autor do Alcorão.
De início, Maomé só falou de seu chamado secretamente com sua
família e seus amigos. De fato, seus primeiros convertidos foram alguns membros
de sua própria família. Mas logo a sua mensagem se tornou pública, e ele foi
ridicularizado e hostilizado pela população em geral e até mesmo por membros da
própria família. Em certo momento a hostilidade contra Maomé foi tal que as
pessoas de Meca fizeram um cerco a parte da cidade onde ele vivia.
A fim de apaziguar os membros pagãos de sua família e os membros
da tribo coraixita, ele decidiu que a melhor coisa que podia fazer era admitir
que fosse perfeitamente adequado para orar e adorar as três filhas de Deus:
Al-Lat, Al-ussa e Manat! Isto levou aos famosos "versos satânicos",
nos quais Maomé em um momento de fraqueza e, supostamente, sob a inspiração de
Satanás sucumbiu à tentação de agradar as multidões pagãs de Meca (Sura 53:19).
A história de apaziguamento temporário de Maomé dos pagãos é um fato histórico
que é admitido por todos os estudiosos do Oriente Médio, ocidentais e
muçulmanos.
Devido ao ridículo e à hostilidade crescente, Maomé acabou
fugindo para Medina, cidade 400 km distante de Meca, em 622 d.C. Este evento é
chamado hijra pelos muçulmanos e marca o
início da era muçulmana e de seu calendário.
Em Medina, Maomé planejou e organizou a propagação de sua nova
religião. O único poderoso método que ele poderia usar era a violência em nome
de Alá - a jihad.
Esse jihad foi tão bem sucedido, apesar de tantas oposições, que na morte de
Maomé, em 632 d.C., metade do mundo árabe tornara-se muçulmano, e em 750 d.C.
os muçulmanos conquistaram a Pérsia e grandes partes do Império Bizantino.
Maomé baseou sua nova religião em Meca.
IV.
A Lei do Islã
A lei do Islã é
chamada Sharia,
que significa caminho de um lugar de espera. Para os muçulmanos ela é
revelada/derivada de quatro fontes, que são:
I. O Alcorão, supostamente revelado por um anjo a Maomé.
II. O Hadith, um registro de palavras e atos de
Maomé por seus parentes e amigos;
III. A Sunnah, ou atos de Maomé;
IV. O Ijma, o consenso da comunidade muçulmana ou
de seus principais estudiosos.
V. As crenças do Islã (Aqa'ed).
As crenças do Islã, de acordo com o
Alcorão e as tradições muçulmanas são seis:
I. A crença em Alá;
II. A crença nos profetas;
III. A crença no dia do Juízo Final (portanto, a crença em céu e
inferno);
IV. A crença nos livros revelados;
V. A crença nos anjos;
VI. A crença no destino ou na providência.
Todo muçulmano deve crer e professar essas crenças. Se qualquer
muçulmano renuncia o Islã ou se torna um apóstata, ele será condenado ao maior
castigo, à morte.
VI.
As obrigações do Islã
Todo muçulmano deve observar as
seguintes obrigações:
I. A crença na unicidade de Alá e em seu profeta Maomé;
II. Oferecer as orações diárias;
III. A esmola;
IV. Observar o jejum do Ramadã (30 dias);
V. Realizar a hajj à
Caaba, em Meca, uma vez na vida, se possível.
Todo muçulmano é obrigado a orar cinco vezes ao dia. Ele deve
escolher uma mesquita para as orações, se não ele deve, onde estiver, virar-se
em direção a Meca. A oração sempre começa com uma profissão de fé em Alá, que
é: "La ilaha illÁllah wa Muhammad rasul
Allah - não há outro
Deus senão Alá e Maomé é seu mensageiro".
O Alcorão deve ser lido diariamente, pelo menos um
capítulo, e deve ser lido em árabe. Há também uma oração do rosário chamado tabih,
que tem 100 contas. Um muçulmano deve recitá-lo pelo menos uma vez por dia, se
puder, dizendo: "Toda a glória e louvor a Alá e graças a ele. Toda a
glória e louvor a Alá, o grande".
O local preferível e mais adequado de oração é uma mesquita. Nem
mulheres, nem não-muçulmanos podem entrar. Segundo o Islã, eles iriam
contaminá-lo! Antes de entrar em uma mesquita, um muçulmano deve realizar a
ablução ritualística prescrita pelo Alcorão. Se ele se encontra no meio do
deserto, no momento da oração, ele deve purificar-se com a areia do deserto!
A sexta-feira é sagrada para os muçulmanos, e é o melhor de
todos os dias de acordo com as tradições muçulmanas. Já que em uma sexta-feira,
de acordo com o Islã, Adão foi criado por Deus, expulso do Paraíso e
readmitido. O Dia do Juízo será numa sexta-feira. Maomé também, segundo a
tradição islâmica, nasceu em uma sexta-feira. Então, a sexta-feira é um dia de
oração e boas obras para os muçulmanos.
De acordo com o Alcorão, a sexta-feira é tão grande e excelente
que mesmo o fogo do inferno, que é avivado todos os dias ao meio-dia, não é
avivado na sexta-feira por causa de sua excelência! O Alcorão indica claramente
a existência do céu e do inferno. O Céu é representado de uma forma muito
materialista, sensual e humana. Além disso, o céu é prometido para aqueles muçulmanos
que lutem no jihad e
morram nele.
Nunca deixa de nos surpreender que muitos muçulmanos modernos
sintam que têm o pleno direito e liberdade de criticar a Bíblia como sendo
corrupta e contraditória, mas sempre que alguém se atreve a criticar o Alcorão
da mesma maneira, eles chamam a isso de rude, ofensivo e blasfemo! O que os
muçulmanos devem entender é que, se eles têm a liberdade de criticar a Bíblia,
logo, outras pessoas têm a mesma liberdade para criticar o Alcorão. Qualquer
religião que se recuse a permitir que pessoas examinem seu livro sagrado usando
as regras normais de investigação e de lógica, evidentemente, tem algo a
esconder.
Embora existam muitos aspectos do Islã que podem ser provados
como ilógicos e contraditórios, vamos tomar apenas um aspecto muito importante,
isto é, o Alcorão. Uma vez que o Alcorão afirma estar livre de todos os erros,
como prova da sua inspiração na Sura 85:21,22, a presença de apenas um erro no
Alcorão é suficiente para fazer duvidar seriamente dessa alegação. Ao longo de
seu ministério, Maomé constantemente apelava às Escrituras do Antigo e do Novo
Testamento como a base e o padrão pelo qual os seus ensinamentos deviam ser
julgados. Ele dizia que se você quiser saber se ele estava falando a verdade,
vá ao povo do Livro e peça-lhes para avaliar suas Escrituras para ver se ele
está ou não dizendo a verdade (Suras 2-13, 16 a 17, 20 a 21, 23,25, para 26, 28
a 29, 32, 34-35, 39-48, etc.).
A Bíblia deve ser a norma para julgar todas as novas revelações,
incluindo o próprio Alcorão. Isso é simplesmente uma questão de cronologia.
Maomé veio 600 anos depois de Jesus Cristo. O Alcorão, assim, vem depois da
conclusão do Novo Testamento. O próprio Alcorão diz que ele é uma continuação
da Bíblia e que não irá contradizê-la (Sura 2:136). O que isto significa é que,
logicamente, sempre que a Bíblia e o Alcorão têm um conflito ou contradição, o
Alcorão, deve ceder, não a Bíblia. Isso é particularmente verdadeiro quando o
texto do Alcorão contradiz o texto da Bíblia. A posição dos muçulmanos é que o
mesmo Deus (Alá) revelou a Bíblia e o Alcorão. Assim, o Alcorão nunca deveria
contradizer a Bíblia, caso contrário Alá estaria se contradizendo. De acordo
com Maomé, não haveria conflito entre a Bíblia e o Alcorão. Por quê? O Alcorão
deve concordar com as revelações mais antigas, porque todos eles supostamente
vieram do mesmo Deus.
Por um lado, se os muçulmanos rejeitam a Bíblia, eles devem
também rejeitar o Alcorão, porque ele diz que a Bíblia é Palavra de Deus. Por
outro lado, se ele aceita a Bíblia, ele ainda deve rejeitar o Alcorão, porque
ele contradiz a Bíblia. De qualquer forma, o Alcorão perde. Também deve ser
salientado que os muçulmanos argumentam que o Alcorão deve ser perfeito, porque
ele preserva a sua palavra infalivelmente. Mas, se, como eles dizem, Deus
falhou em fazer o mesmo com a Bíblia, por que ele deveria preservar o Alcorão?
Com estas palavras introdutórias, vamos agora proceder a
um exame crítico do Alcorão. Como o Alcorão tem tantos problemas, vamos nos
limitar a alguns dos mais óbvios.
1. Quantos dias de Criação?
O primeiro problema no Alcorão diz respeito ao número de dias
que levou Deus para criar o mundo. Quando você soma todos os dias referidos na
Sura 41:9,10,12, o Alcorão diz que Deus levou oito dias para criar o mundo.
Mas levou apenas seis dias, segundo a Bíblia. Assim, o Alcorão
começa a sua contradição com a Bíblia já no primeiro capítulo da Bíblia. Não é
só isso. O Alcorão se contradiz nas Suras 07:54 e 10:03, onde diz que Deus
demorou seis dias para criar o mundo. Ninguém pode ignorar esta dupla contradição
da Bíblia e do Alcorão no próprio Alcorão.
2. Erros sobre Abraão.
O Alcorão comete muitos erros a respeito de Abraão.
I) O Alcorão diz que o nome do pai de Abraão era Azar (Sura
14:37), mas a Bíblia diz que seu nome era Thare.
II) Ele não viveu e cultuou no vale de Meca (Sura 14:37), mas em
Hebron, segundo a Bíblia.
III) Foi o seu filho Isaac, que foi lavado para o sacrifício e
não Ismael como diz o Alcorão (Sura 37:100 -112).
IV) Ele não construiu a Caaba, embora o Alcorão diga isso em
Sura 2:2125 – 127.
V) Ele não foi jogado no fogo por Nimrod como afirma o Alcorão
nas Suras 21:68,69 e 9:69.
3. Erros sobre Moisés.
O Alcorão contém muitos erros a respeito de Moisés.
I) não foi a esposa do faraó quem adotou Moisés como afirma o
Alcorão na Sura 28:8,9. Na verdade, foi a filha do Faraó (Êxodo 2,5).
II) O Alcorão diz que Haman viveu no Egito durante a época de
Moisés e trabalhou para o faraó na construção da torre de Babel (Sura 28:38,
29:39, 40:23, 24,36,37). Mas Haman (Aman), na verdade, viveu na Pérsia e
trabalhou a serviço do rei Assuero. Veja o livro de Ester para mais detalhes.
Este é um erro muito grave, uma vez que não só contraria a história da Bíblia,
mas também a história secular.
III) A crucificação não era usada no tempo do faraó, embora o Alcorão
diga isso na Sura 7:124.
4. Autocontradições.
O Alcorão se
contradiz em muitos aspectos. Dado que o Alcorão alega na Sura 39:23,28 estar
livre de todas as contradições, apenas uma contradição é suficiente para
mostrar que ele não é a palavra de Deus.
I) O Alcorão dá quatro relatos conflitantes sobre como Maomé
recebeu o Alcorão:
- Primeiro, nos diz que Alá veio a Maomé, sob a forma de um
homem e que Maomé o viu (Sura 53:2-18, 81:19-24).
- Depois, somos informados que foi o "Espírito Santo"
que veio a Maomé (Sura 16:102; 26:192-194).
- Mais tarde, o Alcorão diz que foram os anjos que desceram a
Maomé (Sura 15:6-8).
- A última versão e mais popular é a que diz que foi o anjo
Gabriel que entregou o Alcorão a Maomé (Sura 2:97).
II) Nas Suras 2:58 e 7:161 a mesma citação é mostrada com
palavras conflitantes. Esse é um dos muitos exemplos deste problema. A presença
de passagens conflitantes é importante porque os muçulmanos alegam que o
Alcorão é absolutamente perfeito, mesmo em suas frases.
III) De início, Maomé disse a seus seguidores para rezar
voltados a Jerusalém. Então lhes disse que, uma vez que Deus estava em toda
parte, eles poderiam voltar-se a qualquer lugar que quisessem. Depois, ele
mudou de ideia novamente e disse-lhes para orar em direção a Meca (Sura 2:115
Versus 2:114). Muitos estudiosos acreditam que as mudanças de direção
dependeram de ele estar tentando agradar ou aos judeus ou aos pagãos.
IV) O fato de o judaísmo e o cristianismo dividirem-se em
diferentes seitas foi usado no Alcorão para provar que eles não vinham de Deus
(Sura 30:30-32, 42:13-16). No entanto, o próprio Islã dividiu-se em muitas
seitas conflitantes e, portanto, não pode ser verdadeiro se o Alcorão estiver
certo.
5. Relações convenientes.
O Alcorão contém
relações convenientes para o ganho pessoal ou o prazer de Maomé:
- Quando Maomé
quis a esposa de seu filho adotivo, de repente ele teve uma revelação de Deus
que declara que é permitido tomar a mulher de outro homem (Sura 33:36-39).
- Quando ele
queria mais esposas ou quis fazer suas mulheres pararem de brigar, ele recebeu
uma revelação rápida para isso (Sura 33:28 -34). Eventualmente, Alá teve de pôr
fim ao amor de Maomé por mulheres (Sura 33:52).
- Quando as
pessoas o incomodavam em sua casa, ele recebeu revelações convenientes para
estabelecer regras relativas a visitá-lo e quando não incomodá-lo (Sura 33:53
-58, 29:62-63, 49:1-5).
6. Erros sobre a Santíssima Trindade
O Alcorão contém
muitos erros sobre o que os cristãos creem e praticam. Um dos mais
significativos é a deturpação feita pelo Alcorão da doutrina cristã da
Trindade. Maomé achava que os cristãos adoravam três deuses: o Pai, a Mãe
(Maria) e o Filho (Jesus) - Sura 5:73-75; 116.
O texto árabe do Alcorão condena aqueles que dizem: "Alá é
o terceiro dos três", isto é, que Alá é apenas um de três deuses! Mas
muitos estudiosos muçulmanos traduzem erroneamente a Sura 5:73 para ler: "São
blasfemos aqueles que dizem: Deus é um entre três em uma Trindade." As palavras "em uma
Trindade" não estão no texto árabe!
Se Maomé foi o profeta do mesmo Deus que o de Jesus, por que
tamanha contradição e confusão na Palavra de Deus sobre a Santíssima Trindade,
revelada na Bíblia pelo mesmo Deus?
Devido a esse erro sobre a Santíssima Trindade o Alcorão também
contém muitos erros a respeito da natureza, personalidade e missão de Jesus
Cristo. Para os muçulmanos, o conceito de que Deus gerou um filho implica
imediatamente num ato sexual. Essa reação extrema é desnecessária e infundada.
A expressão "unigênito" não se refere a uma geração física, mas a uma
relação divina especial única com o Pai. Os cristãos usam palavras
"geração" e "processão" em um sentido filial e relacional,
não no sentido carnal e físico.
7. Erros sobre a Santíssima Virgem Maria
O Alcorão contém
muitos erros a respeito da Mãe do Salvador:
I) O nome de seu pai não era Imram (Sura 66:12)
II) Ela não deu
a luz a Jesus debaixo de uma palmeira, mas em um estábulo (Sura 19:22 versus
Lucas 2:1-20).
III) Maomé
confundiu a mãe de Jesus com a Maria que era irmã de Moisés e Aarão (Sura 19:27
-28).
8. O
Islã rebaixa o status da mulher
O Alcorão
confere menor status à mulher em relação aos homens. Os homens podem casar com
muitas mulheres (poligamia), mas a mulher não pode casar-se com muitos maridos
(poliandria). O Alcorão explicitamente confere aos homens o direito de se
divorciar de suas esposas, mas não concede qualquer direito para as mulheres,
afirmando que "os homens têm certa vantagem sobre elas" (Sura 2:228).
As mulheres muçulmanas devem usar um véu, ficar atrás de seus maridos e
ajoelhar-se atrás deles em oração. Finalmente, de acordo com o Alcorão, os
homens podem até mesmo bater em suas esposas (Sura 4:34).
9. Paraíso carnal
O Alcorão
promete um céu cheio de vinho e sexo livre (Sura 2:25; 04:57, 11:23, 47:15). Se
a embriaguez e a imoralidade são pecados na terra, como podem ser corretos no
Paraíso? A imagem que o Alcorão faz do paraíso é exatamente a que os árabes e
persas pagãos do século VII pensavam sobre isso. O conceito carnal do céu com
belas mulheres e vinho está em conflito direto com a espiritualidade e
santidade do conceito bíblico do céu (Apocalipse 22:12-17).
10. Não
há originais.
Os estudiosos
muçulmanos afirmam que o manuscrito original do Alcorão ainda existe. Mas nós
perguntamos. "Onde ele está?" A Shorter Encyclopedia of Islam diz: "Uma coisa é certa e
é abertamente reconhecida pela tradição, ou seja, que não existe qualquer
coleção de revelações em sua forma final, porque, enquanto ele (Maomé) era
vivo, novas revelações foram sendo adicionados às anteriores”.
É claro, portanto, que os ossos, pedras, folhas de palmeira,
cascas de árvore, etc., que continham alguns dos escritos de Maomé foram
reunidos após a sua morte. É também um fato que nenhuma dessas coisas existe
hoje. Elas foram há muito tempo perdidas ou pereceram.
Em cada ocasião que desafiamos um apologista muçulmano a
dizer-nos o lugar onde o manuscrito "original" do Alcorão foi
armazenado, ele afirmou que não sabia onde estava, mas que ele tinha certeza de
que existia porque ele tinha de existir. Tal argumento é pior do que não ter
argumento nenhum!
VII.
Conclusão
Em conclusão,
portanto, devemos dizer que todos os rituais e crenças do Islã podem ser
traçados até a cultura arábe e pagã pré-islâmica. Maomé não pregou nada novo.
Tudo o que ele ensinou era crido e praticado na Arábia, muito antes de ele ter
nascido. Mesmo a ideia de "um só Deus" foi tomada de judeus e
cristãos.
Este fato
irrefutável lança ao chão a alegação de que o Islã foi revelado do céu. Não é
surpresa, portanto, que temos de concluir, juntamente com os estudiosos do
Oriente Médio que Alá não é Deus, Maomé não era o seu profeta e o Alcorão não é
a Palavra de Deus. "No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o
Verbo era Deus, Ele estava no princípio junto de Deus" (João 1:1-2).
Rev. Pe. Gnana Pragash
__________________________________________
The Quran. The Presidency
of Islamic Researchers, Saudi Arabia.
The Meaning of the Glorious Koran. Muhammad Marmaduke Pickthall,
Labore.
The Islamic Invasion, Robert Morey, 1992, Oregon USA.
Answering Islam. Norman L. Geiser & Abul Saleeb, 1993,
Michigan USA
Shorter Encyclopedia of Islam. H. Gibb & J. Kramers, 1953.
New York USA.
____________________________________
Apologistas Católicos
Não são erros, são outras interpretações. Na opinião deles a bíblia está errada
ResponderExcluir