Amigas
e amigos, é com votos de paz e esperança que os saúdo. Partilho algumas
informações sobre o tema da ressurreição no Islã e as convergências e
divergências com o cristianismo.
Na
doutrina islâmica, a ressurreição é precedida pelo fim do mundo. O anjo de Deus
tocará a trombeta e todos os habitantes da terra cairão inconscientes, com
exceção daqueles que são poupados por Deus.
A
descrição do fim é apocalíptica. A terra será achatada, as montanhas serão
reduzidas a pó, uma fenda aparecerá no céu, os planetas dispersos e os túmulos
revirados.
A
trombeta tocará mais uma vez e as pessoas serão ressuscitadas com seus corpos
físicos originais. Ao terceiro toque, as pessoas levantar-se-ão de seus
túmulos, ressuscitadas.
Seres
humanos, crentes ou ímpios, demônios e animais serão reunidos na Grande
Planície do Encontro onde esperarão o julgamento.
Haverá
balanças para pesar os atos dos homens. Em seguida os registros dos atos
realizados nessa vida, serão entregues. Quem recebe seu registro na mão
direita terá uma prestação de contas fácil e voltará feliz para a sua
família. Entretanto, a pessoa que receber o seu registro na mão esquerda
será jogada no fogo.
Com
os registros em mãos, todos serão julgados e informados sobre suas boas ações e
pecados. Os crentes reconhecerão seus erros e serão perdoados. Os
descrentes não terão boas ações para declarar porque já foram recompensados em
vida.
No
fim dos tempos, Cristo diz que “todos os povos da terra serão reunidos diante
dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos
cabritos. E colocará as ovelhas à sua direita, e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Venham vocês, que são
abençoados por meu Pai. Recebam como herança o Reino que meu Pai lhes preparou
desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram de comer;
eu estava com sede, e me deram de beber; eu era estrangeiro, e me receberam em
sua casa; eu estava sem roupa, e me vestiram; eu estava doente, e cuidaram de
mim; eu estava na prisão, e vocês foram me visitar’. Então os justos lhe
perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com
sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos como estrangeiro e te
recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou
preso, e fomos te visitar?’ Então o Rei lhes responderá: ‘Eu garanto a vocês:
todas as vezes que vocês fizeram isso a um dos menores de meus irmãos, foi a
mim que o fizeram”. (Mt 25,32-40). Quem não teve a sabedoria de ver Cristo nas
pessoas que sofrem, será enviado para um estado de sofrimento. Nós não queremos
isso. Almejamos a salvação.
Pe. Olmes Milani CS
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Rádio Vaticano
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