A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) apresentou hoje em Lisboa a sua campanha internacional de Quaresma, este ano com o lema ‘Mulheres Extraordinárias: Graças a Deus. Graças a si’, dedicada às religiosas católicas nos cinco continentes.
O encontro contou com a presença e testemunho da irmã Maria Mendes, missionária das Servas do Espírito Santo, evocando a experiência que viveu no seu país natal, Timor-Leste, aquando das manifestações pela independência.
De 1995 a 1999, fez parte da Comissão Justiça e Paz da Igreja Católica em Timor, tendo acompanhado os momentos de perseguição do regime indonésio e das milícias, quando a sua própria vida “esteve em perigo”.
“Tive de fugir de Timor para as Filipinas, por causa da situação política, após o referendo de 1999”, recordou, numa viagem de ambulância, escondida, ao longo de várias horas, e de avião.
A religiosa veio como missionária para Portugal, na localidade de Casal de Cambra (Patriarcado de Lisboa), com o desejo de “partilhar a vida” com os outros.
“Sinto que tenho lugar no coração deste povo”, observou.
Atualmente, a religiosa trabalha como assistente social, na Paróquia de São Nicolau, em Lisboa, junto de “famílias carenciadas”.
Após as “experiências dolorosas” que passou na sua pátria, a irmã Maria Mendes vive hoje numa comunidade internacional, que inclui uma religiosa indonésia.
“O valor mais importante é a reconciliação”, declarou.
Catarina Martins de Bettencourt, diretora da Fundação AIS – Portugal, começou por elogiar a “tenacidade e coragem” destas mulheres, responsáveis por um “trabalho extraordinário” em todo o mundo.O encontro contou com a presença e testemunho da irmã Maria Mendes, missionária das Servas do Espírito Santo, evocando a experiência que viveu no seu país natal, Timor-Leste, aquando das manifestações pela independência.
De 1995 a 1999, fez parte da Comissão Justiça e Paz da Igreja Católica em Timor, tendo acompanhado os momentos de perseguição do regime indonésio e das milícias, quando a sua própria vida “esteve em perigo”.
“Tive de fugir de Timor para as Filipinas, por causa da situação política, após o referendo de 1999”, recordou, numa viagem de ambulância, escondida, ao longo de várias horas, e de avião.
A religiosa veio como missionária para Portugal, na localidade de Casal de Cambra (Patriarcado de Lisboa), com o desejo de “partilhar a vida” com os outros.
“Sinto que tenho lugar no coração deste povo”, observou.
Atualmente, a religiosa trabalha como assistente social, na Paróquia de São Nicolau, em Lisboa, junto de “famílias carenciadas”.
Após as “experiências dolorosas” que passou na sua pátria, a irmã Maria Mendes vive hoje numa comunidade internacional, que inclui uma religiosa indonésia.
“O valor mais importante é a reconciliação”, declarou.
A responsável entende ser necessário dar a conhecer o seu “esforço diário” e a dedicação das religiosas, no seu serviço à comunidade, com um “trabalho insubstituível” que é, muitas vezes, feito em “total anonimato”.
Em 2018, a AIS ajudou cerca de 11 mil religiosas em 85 países.
Na sessão foram projetados vídeos elaborados para esta campanha, mostrando religiosas na Serra Leoa, Síria, Peru e Ucrânia que trabalham na área da Educação, da Saúde ou da Evangelização.
As histórias de várias destas consagradas estão publicadas online, no site da AIS.
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Agência Ecclesia
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