Neste sábado (14), a Justiça decidiu que o
Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, deve suspender missas e eventos
no local. A determinação atende a um pedido do Ministério Público em razão da
epidemia de coronavírus no Brasil.
Em decisão liminar, a juíza Luciene Belan
Ferreira Allemand antecipou “os efeitos da tutela, em razão da ameaça de
contaminação e disseminação da doença, por se trata de medida de saúde pública,
evitando-se, assim, a exposição de diversas pessoas ao vírus, bem como suas
consequências , deferindo a liminar para impedir a realização de quaisquer
eventos no Santuário Nacional de Aparecida”.
Com isso, ficam suspensas missas e eventos por
um período de 30 dias que pode ser prorrogado por um período igual.
As visitas ao Santuário, no entanto, estão
liberadas.
Após a proibição, o Santuário Nacional
divulgou a seguinte nota:
COVID-19:
NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SANTUÁRIO NACIONAL
Em consideração às orientações das autoridades
sobre a prevenção do Covid-19, o Santuário Nacional de Aparecida esclarece que:
-Os eventos (Missas e demais celebrações)
estão suspensos temporariamente, podendo sofrer alteração de acordo com novas
orientações;
-A visitação ao Santuário Nacional continua
permitida;
-Os colaboradores da Instituição estão
devidamente orientados sobre as medidas preventivas;
- Espaços pequenos como elevadores, auditórios
e salas de reunião terão seu número de usuários reduzido;
-A frequência de higienização dos espaços
comuns do Santuário Nacional foi reforçada. Além disso, os conjuntos sanitários
disponíveis no complexo de acolhida são, tradicionalmente, providos de água
corrente, sabão e toalha de papel, itens apontados pelas autoridades de saúde como
mais eficazes para a prevenção;
-O Posto Médico do Santuário Nacional criou e
segue um fluxo de atendimento orientado pela Secretaria de Saúde.
A Instituição mantém-se atenta a possíveis
novas orientações dos dirigentes civis e religiosos para prontamente agir em
favor do bem-comum e, caso necessário, adotar outras medidas.
Aparecida, 14 de março de 2020.
Acolher bem também é evangelizar
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