No dia 16 de maio de 2016 completaram-se 38 anos do
atentado à imagem de Nossa Senhora Aparecida. Há quase quatro décadas, um jovem
de 19 anos, completamente transtornado, adentrou a antiga basílica em
Aparecida, retirou a pequena estatueta do nicho de vidro e jogou-a ao chão.
Os vários pedacinhos da imagem foram levados ao Museu de
Arte de São Paulo (MASP) e entregues à artista plástica Maria Helena Chartuni
que, enquanto paciente e paulatinamente restaurava a santinha, sentia-se a si
mesma restaurada espiritualmente.
Terminado o trabalho restaurador, na verdade, uma nova
confecção da estatueta, que havia sido reduzida a dezenas de partículas,
conduziu-se a Padroeira do Brasil de volta a Aparecida. Durante o cortejo,
criou-se um autêntico cordão humano, de São Paulo ao Vale do Paraíba. Na
estrada, os que viam Nossa Senhora Aparecida sobre o caminhão do corpo de
bombeiros ajoelhavam-se e choravam copiosamente.
Todo ano, antes da festa da Padroeira do Brasil, Chartuni
vai a Aparecida, a fim de proceder à manutenção da estatueta miraculosa.
Quanto mais se ama Maria mais majora no cristão o amor pelo
filho dela, Jesus, nosso salvador. Com efeito, ensinou o beato papa Paulo VI:
“Se quisermos ser cristãos, temos se ser marianos.” O desvelo e o carinho que o
povo brasileiro nutre por Nossa Senhora Aparecida revela uma confiança enorme
na ação salvífica de Deus.
Escreveu são Boaventura: “Deus teria podido criar um mundo
mais vasto, um céu mais belo, mas não poderia fazer mãe maior do que a mãe de
Deus.” Santa Maria, rogai por nós! Amém!
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ACI Digital
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