Policiais evitaram que violentas manifestantes
a favor do aborto, que participavam do 31º Encontro Nacional de
Mulheres, ingressassem para profanar a Catedral de Rosário (Argentina), na
noite do último dia 9 de outubro.
Os policiais estavam na Catedral e responderam
aos ataques das feministas contra os católicos que, em uma barreira humana,
rezavam em frente ao templo. As mulheres, muitas com o torso nu, derrubaram
barreiras de proteção levantadas pelas autoridades.
A violência
desta manifestação feminista recorda uma manifestação realizada há alguns anos
contra templos católicos em outras cidades da Argentina.
Martín Patrito, presidente da plataforma ‘ArgentinosAlerta’,
explicou que “dentro da Catedral havia 100 policiais. Enquanto um grupo de
fiéis rezava em frente à cerca, as manifestantes começaram a derrubá-las pela
lateral, para entrar na Catedral, até que tiraram todo o cercado que rodeava a
Catedral”.
“Isto fez com que um grupo de policiais saísse de dentro da Catedral
e se formassem em frente ao templo, protegidos com escudos. Atrás deles estava
uma equipe feminina da força que, por não ter capacetes nem escudos, tiveram
que entrar novamente devido a chuva de pedras, garrafas e ferros que receberam,
o que deixou algumas mulheres feridas”.
Em seguida, recordou Patrito em um artigo publicado na página da
‘ArgentinosAlerta’, “a polícia começou a disparar balas de borracha contra as
manifestantes em meio à chuva de objetos que recebiam”.
No local, indicou Patrito, deram assistência médica a dez
policiais. “Um deles ficou ferido com arma de fogo e outro ficou com uma perna
queimada, como consequência de um coquetel molotov que as abortistas lançaram”.
Algumas horas antes, as feministas repetiam frases contra a Igreja Católica,
zombavam do Papa Francisco e ameaçavam queimar a Catedral de Rosário.
Patrito
questionou: “Elas são as mulheres que pedem respeito e não violência? Estas são
as mulheres que queriam se expressar pacífica e livremente e escondem o rosto
para jogar pedras na Catedral?”.
As manifestantes do dia 9 de outubro “definitivamente não
representam as mulheres argentinas”, criticou e precisou que “organizar marchas
e fazer ameaças com rostos tampados é o que mais sabem fazer os manifestantes
da barricada de esquerda”.
“Mas as abortistas tiveram uma surpresa em Rosário. Acreditaram
que no contexto do governo socialista que governa a província e a cidade iriam
permanecer impunes, mas foram surpreendidas com a atitude da polícia que
defendeu a Catedral com balas de borracha. Então, não puderam profaná-la”,
assinalou.
Entretanto,
o presidente da ‘ArgentinosAlerta’ lamentou que as feministas pudessem
vandalizar aqueles lugares “onde não houve policiais”, tais como “comércios,
escolas, igrejas, museus e tribunais”.
“As autoridades são responsáveis. As imagens e os vídeos são
eloquentes. Agora só resta utilizar a estratégia de sempre: a vitimização ante
a ‘repressão’ policial”, indicou.
A violência contra a Igreja Católica durante os encontros
feministas se repete a cada ano, em diferentes cidades da Argentina. Por isso,
‘ArgentinosAlerta’, através da plataforma CitizenGO fez um abaixo-assinado com
mais de 13.000 assinaturas, exigindo que as autoridades protejam os templos e
os cidadãos durante estas manifestações.
_______________________________________________
ACI Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário