Diante da onda de ataques às crianças nos últimos
meses, Padre Fábio de Melo escreveu
uma defesa aos pequeninos em sua conta no Instagram.
Cresce em organizações internacionais uma militância
pelo empoderamento infantil inclusive na dimensão sexual sob a alcunha de
direitos sexuais de crianças e adolescentes. Padre Fábio de Melo fala de um
direito, mas que guie para o bem. “Que toda criança tenha o direito de
crescer, fluir sob a autoridade amorosa dos que a ajudam a descobrir a ética do
bem viver”.
O padre não cita os recentes episódios envolvendo exposições
culturais inapropriadas para crianças e a crescente onda propagada pela mídia a
favor da transexualizarão das crianças como um direito inalienável, mas dar a
entender que os responsáveis devem proteger as crianças destas situações. “Infância é o tempo sagrado em que a submissão faz
sentido. Alguém decide por nós o que ainda não sabemos decidir
sozinhos. Permitir escolher ao que ainda não está preparado para a escolha é
desproteger”.
Em outro trecho, o padre que é escritor e cantor conhecido nacional e
internacionalmente é contundente: “Não é
inteligente contradizer a Ciência. O desenvolvimento do juízo
moral é processual. Cabe aos tutores o acompanhamento em cada fase da vida”.
Leia o texto na íntegra:
Que a infância seja respeitada. Que toda criança
tenha o direito de crescer, fluir sob a autoridade amorosa dos que a ajudam a
descobrir a ética do bem viver.
Que a inocência não a abandone antes da hora. Que nunca lhe falte a mão
pedagoga, condutora, o abraço que afugenta o medo e a ordem que lhe faz
desbravar o mundo em pequenas medidas. Infância é o tempo sagrado em que a
submissão faz sentido. Alguém decide por nós o que ainda não sabemos decidir
sozinhos. Permitir escolher ao que ainda não está preparado para a escolha é
desproteger. Não é inteligente contradizer a Ciência. O desenvolvimento do
juízo moral é processual. Cabe aos tutores o acompanhamento em cada fase da
vida. Infância é o tempo dos sins que facilitam, mas também das restrições que
protegem.
Que toda criança tenha o direito à tutela do amor
respeitoso. É nesse seio que deveríamos aprender as regras da fragilidade. Que
nossos espaços humanos não desprotejam, tampouco instrumentalizem a infância
com o intuito de fortalecerem a violenta crueldade do mundo. Que nossos meninos
e meninas possam ser frágeis ao nosso lado, sem que isso lhes seja sinal de
perigo. Proteger a infância é proteger o direito humano à fragilidade. O que
não pode ser frágil a seu tempo sucumbe antes da hora. É a partir da
fragilidade que descobrimos a força que nos habita. Onde houver uma criança
desprotegida, lá o mundo inteiro padece, retrocede.
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Disponível em: Ancoradouro
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