sexta-feira, 23 de agosto de 2019

"A Amazônia pertence à Terra, é um bem comum universal", diz Leonardo Boff


No meio da guerra midiática envolvendo a Amazônia, que esta semana ganhou o apoio de celebridades "experts" em proteção ambiental e variações climáticas, uma voz chamou atenção por refletir com precisão qual é a ideologia por trás dos ataques ao governo brasileiro, no tocante à administração do seu território florestal: Leonardo Boff.

Considerado por muitos um dos principais expoentes da chamada "Teologia da Libertação", vertente teológica latino-americana que interpreta a Bíblia Sagrada sob às lentes da ideologia comunista-socialista, Leonardo Boff fez a seguinte declaração em sua conta oficial no Twitter, na quinta-feira (22):

"A Amazônia pertente à Terra, é um bem comum universal. O Brasil é apenas o seu administrador e está fazendo muito mal, indiferente ao holocausto amazônico por fogo", disse o teólogo, autor de várias obras, aclamado pela esquerda política mundial e uma das principais referências da ex-candidata à presidência da República, Marina Silva.

Leonardo Boff ecoou a convocação do presidente francês, Emmanuel Macron, para uma reunião de emergência das sete maiores economias do mundo, o G7, para tratar dos incêndios na Amazônia, a qual ele chamou de "nossa casa". O teólogo disse que "os G7 deveriam fazer uma representação ao Tribunal em Genebra sobre os crimes como (sic) a Humanidade".

Leonardo Boff e o viés esquerdista de apropriação de terras

A declaração do teólogo Leonardo Boff sobre a Amazônia não é surpresa alguma para quem conhece o viés ideológico da esquerda política mundial. Desde a revolução russa em 1917, através da chamada "partilha negra", a expropriação de terras privadas para a repartição entre os "camaradas" se faz presente.

Essa lógica intervencionista mascarada de "bem comum" é a essência do comunismo-socialismo, onde os poderosos controlam todo o capital (material e ideológico) mediante à instrumentalização da força operária que, alienada, permanece sob o domínio de uma nova forma de servidão.

O discurso de Boff encontra respaldo nas declarações de países como a França, hoje liderada por um "gogo-boy" que não consegue arrumar a própria casa, cada vez mais desconfigurada pela islamização em massa que teve início com a abertura irracional das suas fronteiras.

O que ocorre na França, na Inglaterra e Alemanhã, através da imigração desenfreada, é justamente o resultado da lógica expressa por Leonardo Boff, ao dizer que nossos territórios são, na verdade, "bens comuns e universais".

É assim que essa gente busca desconstruir os conceitos de nacionalidade, patriotismo e territorialidade. Para eles, no âmbito da Teologia, o "Reino de Deus" é como a Terra do Nunca, algo sonhado com ares de verdade aqui e agora, mesmo que tudo não passe de uma fantasia existente apenas no mundo imaginário de pessoas como o Peter Boff.
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Por: Will R. Filho
Opinião Crítica

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