É o Natal do Senhor, e Cristo é nascido para nós.
No mais alto dos Céus os anjos entoam o cântico de Glória, e na terra os homens
de boa vontade podem enfim gozar de paz. Foi-nos dado um Menino para a nossa
salvação!
É Natal! Que as portas do Céu neste dia abertas de
par em par possam derramar copiosas graças sobre nós. Que, após a peregrinação
do Advento, possamos chegar jubilosos a Belém para adorar o Deus-Menino nos
braços virginais de Sua Santíssima Mãe. Que o fulgor desta Luz que resplandece
nas Trevas possa afastar as trevas dos nossos próprios corações, e que a vista
de um Deus envolto em faixas por amor a nós possa comover-nos e nos converter.
Porque Ele é o dono e o sentido da festa. Se o
Natal é a festa das famílias, é porque o Verbo nasceu no seio da Família de
Nazaré. Se é uma festa alegre, é pelo fato desta alegria ser um eco daquele
gloria in excelsis Deo que os os coros angelicais entoaram há dois mil anos. Se
é uma festa de paz, é por conta da promessa aos pastores de que o Nascimento do
Menino era causa de paz na terra aos homens de boa vontade. Se é uma festa de
troca de presentes, é porque é uma festa de Aniversário. Se é uma festa de
generosidade para com os mais pobres, é por conta da Estrebaria de Belém que
foi a única a oferecer alguns cuidados à indigência de uma Mulher grávida com
Seu Esposo. Se é uma festa de mudança de vida, é por causa do Verbo que Se fez
carne um dia e, desde então, o mundo nunca mais foi o mesmo. Tudo no dia de
hoje exige o Menino de Belém e aponta para Ele. Não nos esqueçamos desta
verdade.
Cristo nasceu! Aleluia!
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Deus lo Vult!
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