Pyongyang já
foi o lar de mais cristãos que qualquer outra cidade coreana. Era até a sede
episcopal da nação. Tudo mudou no início da década de 1950, quando as
autoridades da então recém-separada Coreia
do Norte decidiram suprimir oficialmente
qualquer tipo de atividade cristã de culto.
Vários
grupos de defesa dos direitos humanos estimam entre 50 mil e 70 mil o número de cristãos confinados à prisão ou a campos de concentração naquele país por simplesmente praticarem a sua fé.
Mesmo
assim, não é de todo estranho, nesta época do ano, ver árvores de Natal em
algumas lojas de luxo e restaurantes de Pyongyang, ainda que desprovidas de
qualquer significado religioso.
Agora
o ditador Kim Jong-Un deu mais um passo na proibição das celebrações de Natal na Coreia do Norte: ele ordenou que, na
noite de 24 de dezembro deste ano, o povo comemorasse o nascimento da sua avó, Kim Jong-Suk, uma guerrilheira comunista que
combateu os japoneses e se tornou a esposa do primeiro ditador do país, Kim Il
Sung. Ela teria nascido na véspera de Natal de 1919.
Morta
em 1949 e considerada a “Sagrada Mãe da Revolução”, Kim Jong-Suk recebe nestas datas a homenagem de
muita gente que visita o seu túmulo.
Por Daniel R. Esparza
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Aleteia
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