Esta
é a imagem da consagração após Missa (rito de Paulo VI) do último dia 8,
solenidade da Imaculada Conceição, que deflagrou a ira do bispo de Uruaçu, Goiás, e o fez promulgar um decreto
pomposo, afetando ortodoxia e erudição contra “qualquer tipo de Consagração a Nossa Senhora que fomente manifestações contrárias à reta praxe cristã”. Essa é
a hipocrisia dos novos fariseus que fustigam os simples e devotos fiéis e fingem não ver a trave nos seus próprios olhos.
Esse posicionamento é típico de padres e bispos que
não conhecem a Total Consagração à Santíssima Virgem e nem o que a Igreja diz a
respeito do assunto.
Esta Consagração foi aprovada ou recomendadas por
mais de 10 Papas. Indulgenciada e louvada pela Igreja, essa Consagração foi
vivenciada por numerosíssimos santos.
Os Papas em seus documentos de aprovação a essa
maravilhosa Consagração, sempre utilizaram os termos “escravos de Maria”,
“escravidão marial” ou “escravos de Nossa Senhora”, incluindo o atualíssimo São
João Paulo II. Portanto dizer que este termo está desatualizado é desconhecer o
que ele significa na doutrina e na espiritualidade católica. Ou devemos
concluir que alguns bispos ou padres modernos sabiam mais sobre teologia e
doutrina do que os Papas que usaram esse o termo “escravo” para designar essa
Total entrega a Jesus por Maria? E o que dizer de São do próprio São Paulo e
outros apóstolos que nas Sagradas Escrituras se intitulam escravos (que no
tempo e contexto bíblico = servo)? Neste caso teríamos também que desqualificar
e criticar a expressão pela qual a própria Santíssima Virgem se designa, uma
vez que apresenta como “escrava do Senhor”…
É sem sem efeito a proibição de se usar véu ou as
cadeias, pois se tratam de práticas, aprovadas e louvadas pela Igreja, não
cabendo portanto a padres ou bispos legislar a esse respeito. O uso do véu é
bíblico e com forte referência na tradição e na prática de piedade das fiéis
católicas. Até 1983 era obrigatório o uso. Com o advento do novo Código de Direito
Canônico, deixou de ser obrigatório, mas não deixou de ser recomendado.
Se trata de uma peça da indulmentária da mulher
católica e compete UNICAMENTE a elas a decisão de usar ou não tal peça, não
dependo em nada, do consentimento ou autorização do pároco ou bispo.
A Total Consagração como é apresentada por São Luís
Maria Grignion de Montfort é um ato pessoal não sendo necessário o
consentimento ou autorização do pároco, bispo ou de quem quer seja para ser
feita, pois se trata de uma prática de piedade já aprovada e recomenda pela mais
alta autoridade da Igreja. É semelhante à reza do terço: ninguém precisa pedir
autorização para o padre ou bispo para reza-lo, pois se trata de uma prática já
aprovada e recomendada pela Igreja.
Devemos ter todo respeito e obediência a nossos
pastores, desde que esses estejam em sintonia com os ensinamentos e a doutrina
de sempre da Igreja.
Também os padres e os bispos devem obedecer a Igreja e respeitar a legítima escolha
dos fiéis.
Se há erros, que estes sejam corrigidos. Mas querer
dificultar práticas santas e piedosas e penalizar as pessoas que as vivenciam
por conta do mal uso que algum possa ter feito não é honesto nem condizente com
a verdade e a justiça.
Estamos todos, enquanto católicos, sujeitos à
autoridade da Santa Igreja, e dos bispos e padres, enquanto em sintonia com
esta. Entretanto, ninguém está obrigado a obedecer um decreto injusto que
contradiz a doutrina da Igreja, nem a ir contra a própria consciência, formada
pelo Sagrado Magistério, para atender caprichos ou gostos pessoais de quem quer
que seja.
Seria muito bom, que os padres e especialmente os
bispos usassem de sua autoridade para combater os muitos abusos e heresias que
têm sido praticados e ensinados em sua dioceses.
Porque ao invés de decretos proibindo as correntes
(que são sacramentais aprovados pela Igreja) não fazem um decreto proibindo os
piercings e tatuagens diabólicas? Porque ao invés de um decreto proibindo os
véus (cujo uso é recomendo na Bíblia e praticado na Tradição) não se faz um
decreto proibindo as mulheres entrarem nas Igrejas de mini-saias, shorts,
blusinhas de alças penduradas, roupas transparentes, coladas e decotadas e
sensuais? Porque ao invés de decretos que fazem ser maus vistos bons fiéis que
fizeram a Total Consagração a Nossa Senhora, não se faz decretos proibindo as
famigeradas missas de “Cura e Libertação” ou a comunhão “self service” ou as
“missas sertanejas” e outras aberrações do gênero? Porque que ao invés de
decretos atacando a piedade não se faz decretos fazendo eco à doutrina da
Igreja que proíbe os católicos se inscreverem na maçonaria ou se filiarem,
apoiarem ou votarem em partidos comunistas/socialistas e abortistas como é o
caso do PT, PC do B, PSOL, PSTU, PDT e tantos outros?…E esses decretos seriam
apenas a aplicação das doutrina e da disciplina da Santa Igreja… mas parece que
é mais fácil atacar e fazerem ser vistos como excêntricos, obscuros e
“desobedientes” os que apenas têm buscado, sob o patrocínio da Santíssima
Virgem, viver melhor sua fé.
Muito triste e lamentável essa inversão de valores.
Enquanto os ímpios, heréticos e verdadeiros desobedientes à Igreja trabalham
tranquilos e seguem sua obra de destruição da Igreja (conscientes ou não) sob o
patrocínio ou ao menos sem oposição de muitíssimos bispos, bons católicos tem
sido atacados, impedidos ou desencorajados e covardemente ameaçados por essas
mesmas autoridades… que a todo custo querem ser obedecidas, mas em tantas
coisas graves e importantes não obedecem a Igreja.
Parece que para muitos bispos o tal “protagonismo
dos leigos” tão preconizado pelo Concílio Vaticano II, só pode ser exercido sem
em conformidade com ideologias modernistas dos respectivos pastores.
Ameaçar de punição em um decreto os quem não
quiserem obedecer as ideias e gostos pessoais do autoridade local, parece algo muito
extremamente intolerante, “opressor”, sem caridade e causador de divisões
desnecessárias, nada em sintonia com uma pretensa “Igreja acolhedora” e “aberta
ao diálogo”.
Parece que o diálogo fica restrito aos heréticos e
aos que pensam de forma completamente contrária à Igreja.
Que os católicos, sem perder a reverência e o
respeito pelas legítimas autoridades, saibam defender seus legítimos direitos,
entre estes os de terem a pregação integral dá verdade católica e a digna
celebração dos sacramentos.
Procuremos viver a verdade, pois no dia de nossa
morte, Deus será nosso único juiz.
Padre Rodrigo Maria
escravo inútil da Santíssima Virgem
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