sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Padre proíbe político pró-aborto de ler as Escrituras durante a Missa


A Catedral de St Colman’s em Cork não permitirá a Ken Curtin ler a Bíblia durante o serviço religioso porque ele é membro do partido Social Democrata, que apoia o aborto e repele a Oitava Emenda, que assegura proteção legal para mulheres e crianças não nascidas.

Pe. John McCarthy disse a Curtin que ele seria dispensado como leitor da Missa devido a sua luta contra uma emenda pró-vida.  


“[Pe. John] disse que devido às minhas posições pessoais, e enquanto fosse um membro do partido que apoia algo contra a crença da Igreja, eu não poderia mais ser um leitor”, disse Curtin, que perdeu a disputa pelo seu partido em Cork East durante as eleições.

Comentando depois de um encontro com o Bispo Crean, o Sr. Curtin disse que ele “teve uma boa audiência” e o bispo “escutou meu ponto de vista e expressou algumas opiniões próprias”. 


Numa declaração, a Diocese de Cloyne disse que “uma reunião frutífera e cordial foi realizada entre o Bispo Crean e Ken Curtin”, descrevendo o encontro como de “natureza pastoral”. Uma reunião envolvendo Pe. McCarthy seria realizada no futuro.

Depois de ter se encontrado com o bispo, Curtin disse que sentiu do Bispo Crean “que ele expressou a visão de que a pertença de uma pessoa a um partido político não deve ser motivo suficiente para excluí-la de ter uma função dentro da Igreja”.


“No entanto, ele afirmou acreditar que a visão de uma pessoa que repele a Oitava Emenda é uma questão diferente e ele teria um problema com alguém que sustenta uma visão contrária à da Igreja, rejeitando a Oitava Emenda e continuando no papel de leitor”. 

Em 2013, uma carta enviada pelo Papa Francisco aos bispos da Argentina tem sido citada pelos grupos católicos pró-vida, pois os encoraja dizendo que políticos pró-aborto não deveriam ser admitidos para a comunhão na Igreja Católica. Na carta, o Papa Francisco se dirige aos bispos da Argentina dizendo para que governem a Igreja seguindo os Documentos de Aparecida. 


O texto diz: “[pessoas] não podem receber a Santa Comunhão e ao mesmo tempo agirem e falarem contra os mandamentos, especialmente quando no caso de apoiarem o aborto, eutanásia, e outros graves crimes contra a vida e a família. Esta responsabilidade pesa particularmente sobre os legisladores, líderes do governo e profissionais de saúde.” “Estas são as orientações que precisamos para este momento histórico”, escreve o Papa aos bispos.


Judie Brown, presidente da American Life League (em tradução livre: Liga Americana Pela Vida), um grupo pró-vida norte-americano, e Michael Hichborn, diretor do Defend the Faith for American Life League (em tradução livre: Defensores da Fé da Liga Americana Pela Vida), enviaram uma carta para todos os bispos americanos alertando sobre o que o Papa Francisco escreveu. “Estamos reafirmando nossa alegria pela eleição do Papa Francisco. Uma das razões da nossa alegria é que o Santo Padre reiterou os ensinamentos católicos como anunciado no cânon 915”. A carta diz: 

“Oramos para que estas palavras sejam um encorajamento para vocês também pois assim como na Argentina, os Estados Unidos partilham o fato de que alguns católicos em sua vida pública persistem em apoiar o aborto enquanto, ao mesmo tempo, recebem Cristo no sacramento da Santa Eucaristia,” e continua. “Nós escrevemos para pedir-lhes, em vista dos acontecimentos recentes, que ajam de acordo com o que foi dito pelo Papa Francisco e neguem o Santo Sacramento de Cristo, realmente presente em seu corpo, sangue, alma e divindade para todo o católico que em sua vida pública não se arrepender de apoiar o crime hediondo do aborto”.


O problema da comunhão foi acentuado quando, apesar da sua visão pró-aborto, o Vice Presidente Joe Biden e a líder Democrata Nancy Pelosi comungaram na Missa de posse do Papa Francisco. O escritório de Biden confirmou ao Washington Times que ele tinha recebido a comunhão e repórteres na Casa Branca nos relatórios presidenciais confirmaram por e-mail para o LifeNews que Pelosi tinha comungado também. O Papa Francisco não ministrou o sacramento.


Pe Frank Pavone disse ao LifeNews que ele se opõe ao fato dos políticos pró-aborto receberem a comunhão visto que suas visões pró-aborto estão fora dos ensinamentos da Igreja Católica.

O líder dos Padres pela Vida relembra que “na Missa em que nosso novo Papa enfatizou o dever que os funcionários públicos – e todos nós – têm de proteger os mais fracos, Joe Biden e Nancy Pelosi tiveram a audácia de receber a Comunhão enquanto publicamente renunciam a sua responsabilidade de proteger os mais frágeis entre nós”.


“Alguns líderes da Igreja equivocadamente pensam que estamos tentando usar a Eucaristia como uma ‘arma’. Na verdade, estamos defendendo a Eucaristia de ser usada como arma política. Esses políticos não têm nenhum respeito pelo que a Eucaristia significa: uma integral, consistente união com Cristo e com todos os nossos irmãos e irmãs. Receber Cristo enquanto rejeitam o não nascido é como dar um tapa na cara de ambos”, ele adicionou.

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Front Católico/ LifeNews

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