Um
ataque à liberdade de culto, uma violação de um lugar sagrado, mais do que um
dano ao patrimônio histórico da cidade.
Assim a Congregação Salesiana de São Gabriel
Arcanjo definiu em um comunicado o último ataque incendiário perpetrado na
manhã da última terça-feira, 22 de agosto, contra a "Iglesia de la
Gratidud Nacional", em Santiago do Chile.
Ataque realizado por jovens com rosto coberto
Os responsáveis pelo ataque foram jovens
estudantes participantes de uma manifestação. Dois deles, com o rosto coberto e
vestidos de branco, por volta das 8 horas, pouco depois do final da Missa,
aproximaram-se do local de culto lançando coquetéis molotov contra a porta de
entrada.
As chamas foram controladas com extintores pelo
sacristão e pelo porteiro do Colégio salesiano Alameda, evitando que queimassem
toda a porta e se propagassem pela construção. Imediata também a chegada da
polícia, que passou a proteger o prédio.
Igreja já havia sido atacada e profanada
Nos dias passados a igreja já havia sido alvo de
atos de vandalismo, com apedrejamento e pintura de grafites.
Ademais, ainda está viva na memória dos chilenos
a profanação deste espaço sagrado ocorrido em junho de 2016 quando, sempre
durante uma manifestação estudantil, alguns jovens retirara e destruíram uma
imagem de Jesus Crucificado.
No temos de que atos análogos possam repetir-se,
colocando em perigo a própria existência da Iglesia de la Gratitud Nacional, a
Congregação Salesiana expressa firme condenação e dor pelo ocorrido:
"Não se trata somente de um dano ao
patrimônio histórico da cidade - lê-se na declaração - mas de uma agressão à
liberdade de culto e de uma violação de um espaço sagrado, lugar de encontro
com Deus para muitos fiéis".
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Rádio Vaticano
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