O Salvem
a Liturgia recebeu na caixa de comentários a seguinte mensagem, enviada por uma
leitora, da qual constam algumas perguntas:
Gostaria
de receber esclarecimentos com relação à palmas: neste momento que vivemos, o
período da quaresma (sabemos que é um período de conversão e introspecção), em
que situações pode-se tolerá-las (palmas)? Porque já
vi ministros (em outras situação, que não a quaresma) iniciarem as palmas em
pleno canto de ato penitencial (um absurdo!).Ontem, na saudação à Santíssima
Trindade foi feito um canto em que foram suprimidas as palmas (... para louvar,
e agradecer, bendizer e adorar... te aclamar(foi retirado pra não ter as
palmas)... e foi emendado com " ...estamos aqui,Senhor, ao teu
dispor" (pra finalizar o canto)") e uma bendita ministra, acredito
que por enlevação, começou umas palmas bem fortes. Fiquei meio sem graça, pois
foi dado a entender que eu tinha errado o canto. E agora, o que fazer da
próxima vez?:
1-Canta-se
o canto inteiro e como a gente aprendeu, independe de ser quaresma? (resultando
nas palmas).
2 -
Canta-se outro canto?
3-Ou
continua-se com o canto, suprimindo as palmas?
Aproveitamos
esta mensagem para esclarecer algumas questões, ainda que já tenham sido
abordadas. Não podemos deixar de agradecer a confiança depositada em nosso
apostolado.
Na Missa não
se batem palmas nunca. Não importa quão festivo seja o dia.
Na
Quaresma não paramos de bater palmas, simplesmente porque nunca começamos.
Em nenhum tempo litúrgico se batem palmas na Missa. Nem mesmo na
Páscoa.
Bater palmas no Ato Penitencial é absurdo, mas no Gloria também, no Sanctus, no Introito etc. As palmas são absurdas em qualquer parte da Missa.
Bater palmas no Ato Penitencial é absurdo, mas no Gloria também, no Sanctus, no Introito etc. As palmas são absurdas em qualquer parte da Missa.
A Santa
Missa é o Sacrifício do Calvário tornado presente, e bater palmas em tal
momento é simplesmente absurdo.
É de mau
gosto e incorreto bater palmas ritmadamente para acompanhar música. Trata-se de
mais uma influência de programas de auditório na Sagrada Liturgia.
O mesmo
se aplica à bateria: temos visto com frequência comentários sobre não usar
instrumentos de percussão na Quaresma, o que inclui a bateria.
A
autêntica música litúrgica não usa bateria nunca; este instrumento está tão
ausente da Quaresma quanto do Tempo Pascal, do Tempo Comum, do Advento e do
Natal e de qualquer celebração litúrgica.
Finalmente,
o Sinal da Cruz não deve ser substituído por música. Deve ser
simplesmente "Em nome do Pai..." pronunciado pelo sacerdote, com a
resposta "Amém" pelos fiéis.
Portanto,
fazemos um apelo no sentido de pararem de usar, no lugar do Sinal
da Cruz, a música que usa este texto:
Em nome
do Pai
Em nome
do Filho
Em nome
do Espírito Santo
Estamos
aqui.
Para
louvar e agradecer, bendizer e adorar, estamos aqui, Senhor, a teu dispor.
Para
louvar e agradecer, bendizer e adorar, te aclamar, Deus trino de amor.
Este
texto não é litúrgico, trata-se de invenção e acréscimo
indevidos. Esta peça musical não deve ser usada.
Em
resumo:
1 - Não
se batem palmas ritmadas na Missa. Nunca. Em nenhum tempo litúrgico.
2 - Não
se usa bateria na música litúrgica.
3 - Não
se substitui o Sinal da Cruz por música nenhuma.
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Salvem a Liturgia
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