Mustafa Mawla, muçulmano, foi para Yonge-Dundas
Square, uma das ruas mais movimentadas de Toronto, de olhos vendados, e esperou
pela reacção das pessoas. De braços abertos, estava acompanhado por
cartazes no chão que diziam: "Sou muçulmano. Sou rotulado
de terrorista" e "Eu confio em ti. Confias em mim? Dá-me um
abraço".
A ideia foi desenvolvida por Assma Galuta, de 24
anos, que, juntamente com a equipa de produção da Time Vision, da qual Mustafa
Mawla faz parte, realizou o vídeo e criou o Blind Trust Project (confiar
cegamente, em português). Ao Huffington Post, afirma que "os muçulmanos
têm que lidar com crises de identidade ao tentarem incluir-se na cultura
canadiana" e esta iniciativa foi uma das formas de acabar com o
preconceito.
"O objectivo em estar de olhos vendados foi
para lhe mostrar total confiança, mostrar à sociedade canadiana que ele se
sente parte da comunidade", explica Galuta ao mesmo jornal. "Como
estava de olhos vendados, qualquer um podia magoa-lo mas ele mostrou que
confiava totalmente nos canadianos e quis ver se eles confiavam o suficiente
para lhe dar um abraço", adianta a mentora da ideia.
No final do dia, Mawla recebeu muito mais abraços
do que aqueles que a organização desta iniciativa expectava. Inicialmente,
esperava-se até que as pessoas tivessem reacções negativas aos cartazes,
imaginando-se que se ouvissem insultos ou reacções contra a religião de Mawla.
"Foi muito emocionante", confessou Galuta.
O vídeo acima mostra um experimento
social realizado na cidade de Toronto (Canadá), para observar a reação das
pessoas com relação aos muçulmanos.
O jovem do vídeo exibe dois cartazes:
"Sou muçulmano. Sou rotulado de terrorista" e "Eu confio em
você. Você confia em mim? Dê-me um abraço".
A reflexão vale para todos nós: ser
muçulmano não significa ser terrorista. Os muçulmanos são nossos irmãos em
humanidade e merecem nosso respeito.
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Fontes: Sábado.pt; Aleteia
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