Sohrab Ahmari, um jornalista nascido em
Teerã mas a partir de 13 anos foi educado nos Estados
Unidos, especializada em informação
política internacional e autor de um livro sobre dissidentes na
Primavera Árabe, anunciou na quarta-feira
pelo Twitter, com a hashtagh #IAmJacquesHames (#EusouJacquesHamel), que “este é o
momento certo de anunciar
que eu estou me convertendo ao catolicismo sob a formação em @LondonOrat”.
Refere-se ao oratório de Brompton em Londres, uma
grande igreja católica, conhecida por sua liturgia tradicional (do latim e
Inglês) e abundância de missas (cinco cada dia, duas em latim, que
facilitam o precepto em atrair turistas e imigrantes).
Mensagem excluída por “malucos da Internet”
Por causa da atenção que atraiu sua mensagem no Twitter que estava vinculado à conta do Oratório e cheio de “loucos da Internet” Ahmari então apagou o anúncio, e substituiu pelo seguinte: “Aos novos seguidores [da conta]: Eu apaguei meu Tweet anunciando minha conversão, para evitar atrair a atenção de loucos da Internet à minha igreja. Fora isso, sejam bem-vindos”.
Perguntado
se ele ainda mantém sua conversão,
responde. “É claro. Apenas não quero que milhares de usuários do
Twitter poluam e baguncem a conta da igreja”.
Relacionamento com o Pai Jacques Hamel
Sohrab Ahmari, que atualmente é editorialista na edição europeia do Wall Street Journal (é crítico da política de de apaziguamento de Obama em relação ao Irã) relaciona sob a hashtag “#IAmJacquesHames” o anúncio de sua conversão com o assassinato do Padre Jacques Hamel na terça-feira na França, pelas mãos de dois jihadistas do Estado Islâmico. Ahmari dá o endereço de vários artigos sobre o pe. Hamel em sua conta no Twitter.
Ahmari demonstra grande coragem e vontade
para desafiar porque o Islã pune a
renúncia explícita do Islã com a morte.
Sohrab Ahmari, diplomado
em Direito pela Universidade
Northeastern, em Boston, começou a trabalhar como um jornalista em 2009,
após as eleições iranianas em 2009.
Criança questionada por Star Wars
Em 2012 ele publicou um livro sobre dissidentes e ativistas da Primavera Árabe: Sonhos da Primavera Árabe. Nele relata algumas coisas sobre si mesmo, por exemplo que, quando criança em Teerã, foi interrogado por agentes de segurança por levar uma fita do filme “Star Wars” na escola, em um momento em filmes ocidentais eram proibidos no Irã. Os agentes lhe perguntaram muitas coisas sobre seus pais, e lhe castigaram na escola. Então ele apreciou o contraste de liberdade quando ele veio para os Estados Unidos em 1998, com treze anos.
Como um jornalista, entrevistou algumas personalidades católicas
de grande importância, como Jean Vanier, fundador da
Comunidade da Arca, e o especialista em bioética americano Leon
Kass.
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Religion en Liberdad
Tradução: Emerson Oliveira
Disponível em: Logos Apologética Cristã
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