Você, católico,
cristão ou ao menos um homem de boa vontade, pode verificar nos tempos atuais
com que frequência passamos pelo escárnio público da fé sem nenhum tipo de
punição e sob a chamada “liberdade de expressão”, ou ainda “liberdade
artística”.
Os mesmos que
conclamam a tolerância às suas escolhas ou àqueles que se opõem aos valores
cristãos, caem na hipocrisia de serem intolerantes e ridicularizarem o credo
alheio. Exigem o que não praticam. Enquanto o que exigem sempre foi praticado
de quem se exige.
Somente num país
como o nosso ainda nada foi feito criminalmente contra essa gente.
A falsa
“liberdade de expressão”
Temos sim o
direito de expressar-nos, é verdade. Contudo, somos responsáveis por tudo que
dizemos, reproduzimos e fazemos. Isso não anula os deveres civis nem os da lei
da boa convivência.
Ora, tais
artistas e produtores devem saber que infringem o código penal e que podem ser
processados a qualquer momento sob o artigo da lei:
CP – Decreto
Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art.
208 – Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença
ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto
religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena –
detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo
único – Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um
terço, sem prejuízo da correspondente à violência.
A liberdade de
expressão tem limite: em primeiro lugar, o bom senso e o respeito, e é
exatamente disto que decorre a necessidade de leis que a delimitem devido aos
excessos humanos.
A falsa
“liberdade artística”
Consiste no
mesmo direito constitucional da liberdade de expressão. Porém, a lei que
garante um direito jamais deve se opor a uma que ordena um dever cidadão
universal dentro de uma sociedade. Ou seja, um direito não é dado legalmente
para anular leis vigentes e que assim permanecem. Estas mesmas leis demarcam as
fronteiras desse agir sob um direito concedido que precisa ser moderado por
deveres.
O que
fazer?
1. A curto
prazo, o que já podemos fazer é boicotar tudo o que se refere aos programas de
“comédia” que satirizam a fé cristã, bem como Porta dos Fundos, Zorra Total, e
companhia ilimitada. Castigá-los com o desprezo a sua dita “arte”. Pois artista
vive de público. Neguemo-nos a ver, ouvir e escutar. E façamos a
contra-propaganda fortalecendo a opinião pública.
2. A médio
prazo, podemos promover ações judiciais contra tais produtores organizando
grupos de representação ou mobilizando-se junto às instituições envolvidas nas
ofensas ou aos seus parceiros na sociedade que lutam e defendem seus direitos.
E se alguém pessoalmente o que quiser, por si mesmo abra uma queixa-crime.
3. A longo
prazo, promover outros grupos artísticos decentes que saibam ser profissionais
éticos, destacá-los em mídias sociais e na opinião pública, compartilhar com
amigos trabalhos dignos de respeito.
Só achamos que
não podemos até quando o fazemos de modo resoluto. Muitos cristãos se sentem
minguados diante dessas forças mundanas e não aproveitam os instrumentos legais
e até mesmo de sua unidade para combater esse tipo de coisa.
Em meio ao caos,
devemos nos comprometer com a Glória e a honra do Nome de Deus, santificando-o
e exigindo respeito, tolerância e trato digno à nossa fé milenar de modo
integral, sem que seja ultrajada e vilipendiada por quem não admite como
verdadeira. Coragem e profecia!
Pe. Augusto Bezerra
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