Na
segunda-feira, 11 de julho, desconhecidos ingressaram no Santuário Mariano de
Cajas em Cuenca, Equador, onde forçaram o sacrário e roubaram dois cálices
sagrados que continham a Eucaristia, além de outros objetos litúrgicos.
O roubo,
informado em um comunicado assinado pelo Pe. Rigoberto Jara,
Secretário-Chanceler da Arquidiocese de Cuenca, gerou a consternação dos fiéis
equatorianos.
O comunicado de
12 de julho precisa que os ladrões levaram, além dos dois cálices sagrados,
vários rosários, o sino grande que estava sobre a capela e o aparelho de som.
O jornal
equatoriano ‘El Tiempo’ publicou os comentários de alguns frequentadores do santuário
ao ver o episódio. “Foi doloroso ver as hóstias esparramadas no piso e que os
símbolos religiosos tinham desaparecido”, disseram os presentes.
As testemunhas
explicaram que não se pode quantificar o valor dos objetos roubados porque,
além do custo monetário, os mesmos representam a fé de um povo “que não é
quantificável”.
Os fatos estão
sendo investigados por agentes da Polícia Judicial.
Estes fatos,
prossegue o comunicado da Arquidiocese de Cuenca, constituem “um sacrilégio do
mais sagrado que temos os católicos como é a presença de Jesus Cristo na Santa
Eucaristia”.
Por isso,
solicitaram aos fiéis “que se unam em uma cadeia de oração através da Santa
Eucaristia, o Santo Rosário e outras iniciativas adequadas em desagravo pela
profanação perpetrada neste Santuário”.
“No nível legal,
estamos realizando todas as ações ao nosso alcance para encontrar os
responsáveis e, sobretudo, para ver se houve outras causas que não o furto para
realizar este reprovável ato”, conclui o texto.
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ACI Digital
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