Cerca de 2 mil pessoas se manifestaram ontem ante o
Município de Pamplona (Espanha), a fim de pedir ao prefeito da cidade, Joseba
Asirón, que retire a exposição blasfema colocada desde sexta-feira passada na
sala Conde Rodezno.
Na mostra intitulada “Enterrados”, foram expostas
diversas fotografias ofensivas tiradas por Abel Azcona, que roubou mais de 200
hóstias consagradas para fazer esta exposição.
Os manifestantes gritavam: “Asirón, retira a
exposição” ou “Blasfêmia não é cultura”. Os cidadãos exigiram que tal mostra
fosse fechada.
Os atos de rechaço a esta exposição aconteceram
desde que foi inaugurada no dia último dia 20 de novembro. A mostra gerou
grande indignação entre os católicos locais e fez com que a associação
‘Abogados Cristianos’ apresentasse uma queixa criminal contra Azcona, pois
através da mostra foram violados vários itens do Código Penal espanhol
relacionados ao tema religioso.
Na queixa apresentada por ‘Abogados Cristianos’,
atribuem ao autor um delito reiterado de profanação e outro contra os
sentimentos religiosos citados nos artigos 524 e 525 do Código Penal.
Solicitaram à equipe de governo que até hoje, 27 de
novembro, “seja retirado da exposição 'Enterrados' da sala municipal de Conde
Rodezno, todo elemento que esteja relacionado com a profanação cometida por seu
autor, a qual ofendeu grande maioria de cidadãos de Pamplona".
Caso o município decida não retirar as obras
ofensivas, este será acusado junto com a assessora de cultura, Maider Beloki,
como “cooperador necessário” na comissão do delito. Mas se o Município retirar
a mostra, o processo continuará somente contra Azcona.
Até então, foram recolhidas mais de 102 mil
assinaturas contra esta mostra.
Durante esta semana, aconteceram manifestações
contra esta exposição. Na última segunda-feira, por exemplo, centenas de
cidadãos se manifestaram ante o município; na terça-feira, cerca de 400 pessoas
rezaram o rosário diante das fotos onde a Eucaristia foi profanada; enquanto na
quarta-feira, foram celebradas duas Missas de reparação e desagravo nas
Catedrais da Pamplona e de Tudela.
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ACI Digital
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