terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Homilética: 4º Domingo Comum - Ano C: “Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria” (Lc. 4,24).


No Evangelho (Lc 4,21-30) encontramos Jesus na Sinagoga, onde Jesus disse: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabais de ouvir. Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíram as sua boca” (Lc 4,22). Mas, os nazarenos logo se deixaram envolver em considerações demasiadamente humanas: E diziam: “Não é este o filho de José? E se era realmente o Messias, porque não fazia ali os mesmos milagres que tinha feito em outros lugares? Não tinham igual direito os seus conterrâneos?

Pressentindo os seus protestos, Jesus responde: “Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria” (Lc. 4,24). Mas, nem por isso muda de atitude. Pelo contrário procura demonstrar-lhes que o homem não pode ditar leis a Deus e que Deus tem a liberdade de distribuir os seus dons a quem quer.

“Nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra”. E por quê? Eu acho que não se pode responder a essa pergunta se antes não se sabe o que é um profeta. Como você imagina o imagina? Às vezes se pensa que o profeta é um ser absorto em contemplação, um tanto distraído, num estado de exaltação mística que o faz praticamente alienado da terra; outras vezes, como um sujeito estranho, com umas roupas estragadas, barbas sem fazer, uma pessoa que vive denunciando e gritando contra tudo aquilo que é oposto à causa de Deus; a terceira imagem que me vem à mente é a de um homem que parece que tem uma bola de cristal para adivinhar o futuro, profeta acaba sendo alguém que sabe o futuro. Pura imaginação! Eu nunca vi nenhuma dessas três imagens na vida real, contudo conheço vários profetas: cada cristão, pelo batismo, é sacerdote, profeta e rei!

Tal é a sorte que o mundo guarda para aqueles que, como Cristo têm por missão o anúncio da verdade. Confirma-o o episódio bíblico da Vocação de Jeremias  (cf. Jr 1,4-5. 17-19). Deus tinha escolhido Jeremias como profeta, antes de nascer, mas, ao tomar conhecimento, por revelação divina, quando jovem, desta eleição, treme e, pressentindo futuras contrariedades, quer recusar. Mas Deus anima-o: “Não temas porque estarei contigo para te livrar” (Jr 1,8). O homem escolhido por Deus, para ser porta-voz da Sua palavra, pode contar com a graça de Deus que se lhe antecipa e o acompanhará em todas as situações. Não lhe faltarão contrariedades, perigos e riscos, tal como não faltaram aos profetas e ao próprio Jesus. Apesar disso, Deus também o anima, tal como aconteceu a Jeremias: “eles farão guerra contra ti, mas não te vencerão, porque eu estou contigo para defender-te” (Jr 1,19).

O profeta é uma pessoa que foi introduzida no Mistério de Cristo através do Batismo, que “viu” – com os olhos da fé – o Pai e o Filho e o Espírito Santo, e entendeu o plano de Deus para a humanidade e para cada ser humano. Depois dessa proximidade com Deus, o cristão-profeta se dedica a anunciá-lo convencido de que seguir o desígnio de Deus é o que realmente realiza o ser humano em quanto tal. Essa visão sobrenatural do profeta pode produzir, e de fato produz, verdadeiros choques na cultura atual cuja visão materialista, hedonista e naturalista se vê denunciada. No entanto, a denúncia é uma conseqüência do anúncio. Eu acho que não deveríamos descrever como tarefa principal do profeta a denúncia, mas o anúncio. Nós somos anunciadores e edificadores. O cristão não é um desmancha-prazer, um destruidor de coisas boas, um amargado com vontade de amargar a vida dos outros. Se um filho de Deus chega a destruir algo é simplesmente como consequência do anúncio de edificação. Como os fundamentos nem sempre estão prontos para receber o evangelho, eles caem, mas imediatamente se construirá e se fará um edifício muito mais forte e belo que o anteriormente edificado.

Uma última consideração: um profeta de Deus diz sempre a verdade. Procurará dizê-la sempre com graça humana e sobrenatural, mas a dirá! Uma coisa é a simpatia para dizer as coisas, outra é enganar. Desses últimos profetas estamos fartos: eles deveriam falar em nome de Deus e não falam, leigos que tem vergonha de dizer que são católicos, sacerdotes que não tem coragem de falar que utilizar anticoncepcional é pecado, jornalistas que disfarçam a verdade com meias mentiras. Não! Assim não se é profeta! Não podemos ser como cães que não ladram.
Comentários aos textos bíblicos

Textos: Jr 1,4-5.17-19; 1Cor 12,31-13,13; Lc 4,21-30

Caros irmãos e irmãs, o Evangelho deste domingo nos coloca uma vez mais na sinagoga de Nazaré, a aldeia onde Jesus cresceu e onde todos o conhecem.  Durante a liturgia do sábado, Jesus lê uma profecia do profeta Isaías sobre o Messias e anuncia o seu cumprimento, dando a entender que aquela palavra se refere a Ele. Com isto, suscita o desconcerto dos nazarenos.  Os seus concidadãos, conhecendo o seu ambiente familiar, murmuram: “Não é este o filho de José?” (Lc 4, 22), querendo dizer: um carpinteiro de Nazaré. Esta reação faz confirmar o conhecido provérbio: “Nenhum profeta é bem aceito na sua pátria”.

Jesus, percebendo a pouca fraternidade de seus conterrâneos que até o desprezavam, cita dois milagres realizados pelos grandes profetas Elias e Eliseu em favor de pessoas não israelitas, para demonstrar que por vezes há mais fé fora de Israel. Mas a reação é unânime: todos se levantam e o expulsam, e tencionam lançá-lo de um precipício, mas Ele passa no meio da multidão furiosa e se retira.  Com isto observamos que Jesus, já no início do seu ministério, se coloca a serviço da verdade. Jesus é também o profeta do amor, mas o amor tem a sua verdade. Aliás, amor e verdade são dois nomes da mesma realidade, dois nomes de Deus.

O amor é a essência do próprio Deus, é o sentido da criação e da história, é a luz que dá bondade e beleza à existência de cada ser humano. Ao mesmo tempo, o amor se manifesta no comportamento de quem, respondendo ao amor de Deus, orienta a própria vida como dom de si a Deus e ao próximo. Em Jesus Cristo estes dois aspectos formam uma unidade perfeita: Ele é o Amor encarnado. Este Amor nos é revelado plenamente em Cristo crucificado (cf. BENTO XVI, Carta Encíclica “Deus caritas est”, n. 1).

E a liturgia da Palavra faz ressoar para nós o célebre hino à caridade do Apóstolo Paulo, que a segunda leitura nos apresenta para a nossa meditação. Recorda como é importante a caridade entre irmãos. É aí que deve acontecer em primeiro lugar a atenção ao outro, o acolhimento do outro, o respeito pelo outro.  E São Paulo nos indica “um caminho superior a todos os outros” (1Cor 12,31), o caminho do amor e da caridade: O caminho do “ágape”.  São Paulo apresenta este amor de forma bem prática.  Ou seja, ele ressalta a vivência do amor.  Deve ser colocado em ação e, para isto, utiliza 15 verbos: ter paciência, servir, não invejar, não se vangloriar, não se orgulhar etc. São verbos para a ação.

Convém dizer que o amor de que Paulo fala aqui é o amor “agape”, tal como ele é entendido pelos cristãos: não é o amor egoísta, que procura o próprio bem, mas o amor gratuito, desinteressado, sincero, fraterno, que se preocupa com o outro, que sofre pelo outro, que procura o bem do outro sem esperar nada em troca. O nosso texto desenvolve-se em três estrofes. Na primeira (13,1-3), Paulo sustenta que, sem amor, até as melhores coisas são vazias e sem sentido. Só o amor dá sentido a toda a vida e a toda a experiência cristã.

Na segunda estrofe (13,4-7), Paulo apresenta literariamente o amor como uma pessoa e sugere que ele é a fonte e a origem de todos os bens e qualidades. A propósito, Paulo enumera quinze características ou qualidades do verdadeiro amor: sete destas qualidades são formuladas positivamente e as outras oito de forma negativa; mas todas elas se referem aos fatos simples que experimentamos e vivemos a todos os instantes.  A terceira estrofe (13,8-13) estabelece uma comparação entre o amor e os carismas. Este amor não desaparecerá nunca, não mudará jamais. Ele é perfeito, por isso permanecerá sempre.  São Paulo quer aqui dizer, de forma clara e contundente, que só há um carisma absoluto: o amor.

São Paulo nos ensina que a caridade é sempre algo mais do que mera atividade: “Ainda que distribua todos os meus bens em esmolas e entregue o meu corpo a fim de ser queimado, se não tiver caridade, de nada me aproveita” (v. 3). Este hino deve ser como uma norma a ser observada por cada um de nós. A ação prática resulta insuficiente se não for palpável nela o amor pelo homem, um amor que se nutre do encontro com Cristo.

Após explicar com a imagem do corpo, que os diversos dons do Espírito Santo concorrem para o bem da única Igreja, São Paulo mostra que o “caminho” da perfeição consiste na caridade, ou seja, no amor autêntico, o que Deus nos revelou em Jesus Cristo. A caridade é o dom maior, que dá valor a todos os outros:  “Não se ufana, não se ensoberbece, mas rejubila-se com a verdade e com o bem do próximo. Quem ama verdadeiramente não procura o próprio interesse, não se irrita, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1Cor 13, 4-7). No final, quando nos encontrarmos face a face com Deus, os outros dons faltarão; o único que permanecerá eternamente será a caridade, porque Deus é amor e nós seremos semelhantes a Ele, em comunhão perfeita com Ele.

Com isto, observemos a posição que tem a caridade no conjunto de toda a vida cristã. São Paulo nos fala que o amor de Deus está em nós pelo dom do Espírito Santo: “E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm  5,5). Este amor é comunicado a nós como uma participação do amor com que Deus mesmo nos ama. A origem deste amor é, portanto, em Deus mesmo. É o amor que vem de Deus e volta para Deus, pois com este amor nós podemos amar a Deus com o amor com que Ele mesmo nos ama. E com este amor de Deus para com todos que nós também podemos amar também a todos, a exemplo do amor de Deus, de Cristo para com os pecadores. Por isso, São Paulo exortou aos cristãos de Éfeso: “Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor” (Ef 5,2).

Muitos santos praticaram de forma exemplar este amor.  Se pensarmos nos Santos, reconheceremos a variedade dos seus dons espirituais, e também das suas características humanas. Mas a vida de cada um deles é um hino à caridade, um cântico vivo ao amor de Deus. E na história da Igreja encontramos inúmeros testemunhos de amor, vivido pelos santos na prática da caridade. Podemos citar todo o movimento monástico, que desde os seus inícios com Santo Antão, exprime um imenso serviço de caridade para com o próximo e os peregrinos. No encontro com aquele Deus que é amor, o monge sente a exigência de transformar toda a sua vida em serviço ao próximo, além de seguir verdadeiramente a Deus, que faz dilatar o seu coração para o amor e a caridade. Assim se explicam as grandes estruturas de acolhimento, internamento e tratamento que surgiram ao lado dos mosteiros.

De igual modo se explicam as extraordinárias iniciativas de promoção humana e de formação cristã, destinadas primariamente aos mais pobres, de que se ocuparam primeiro as ordens monásticas e mendicantes e, depois, os vários institutos religiosos masculinos e femininos ao longo dos séculos. Figuras como São Francisco de Assis, São Camilo, São Vicente de Paulo, São João Bosco, São Luís Orione, Madre Teresa de Calcutá e tantos outros, foram grandes modelos de caridade. Souberam eles viver a fé, a esperança e a caridade no cotidiano da vida terrena.

E dentre esses inúmeros santos, vamos encontrar também Maria, a Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. O Evangelista São Lucas nos diz que ela se empenhou em um significativo serviço de caridade à sua prima Isabel, junto da qual permanece “cerca de três meses” (Lc 1,56) para assisti-la na última fase da gravidez. Também em Caná da Galiléia Maria se coloca mais uma vez para servir às necessidades dos novos esposos e intercede por eles ao seu filho Jesus (cf. Jo 2,1-11).   A ela, como mãe, também suplicamos por nós e por toda a Igreja, para que possa sequenciar a sua missão no serviço do amor e da caridade. E que ela também nos ajude a percorrer este caminho com fidelidade e alegria.  Assim seja.

Para Refletir

Se procurarmos uma idéia que dê unidade as leituras da Missa de hoje, encontraremos a fé. Comecemos pelo Evangelho. Após ler o trecho do rolo de Isaías, “O Espírito do Senhor repousa sobre mim, porque o Senhor me ungiu… para levar a Boa Nova aos pobres e proclamar o Ano da graça do Senhor”, Jesus afirma, cheio de autoridade: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. É uma afirmação ousada. Somente quando o Messias viesse tal Escritura seria cumprida. Jesus, portanto, apresenta-se como o Messias. E o encanto de seu ensinamento dá testemunho de que ele é verdadeiro… Mas, infelizmente, crer não é fácil… sobretudo quando Deus nos visita de modo humildade, corriqueiro, nas coisas pequenas e banais. E, assim, os nazarenos se escandalizam com Jesus: “Não é este o filho de José?” Como pode alguém nosso, alguém tão do nosso meio ser o Messias? Como pode Deus se manifestar por este, que cresceu e viveu entre nós? Santo de casa não faz milagre! Gostamos do excepcional, da novidade, do exótico! O quanto é necessário sermos abertos para discernir a Palavra e o apelo do Senhor naqueles que nos são enviados e convivem conosco! O quanto precisamos aprender que Deus não é somente Deus de longe, mas também Deus de perto! A mesma experiência o profeta Jeremias fizera antes de Jesus. E o Senhor ordena que seu profeta fale e que não tenha medo, ainda que seja incompreendido e rejeitado pelo seu povo e seus parentes: “Não tenhas medo, senão eu te farei tremer na presença deles. Eu te transformarei hoje numa cidade fortificada, numa coluna de ferro, num muro de bronze… Eles farão guerra contra ti, mas não prevalecerão, porque estou contigo para defender-te!”

Por um lado, o Senhor exige fé e confiança absoluta daqueles que ele envia, de seus profetas; por outro lado, espera daqueles aos quais o profeta é enviado, espera do seu povo, a capacidade de discernir, de acolher, de crer! E quantas vezes não cremos: pensamos que Deus se calou, que não mais se manifesta, não mais nos dirige a Palavra. E, no entanto, o Senhor nos interpela por seus profetas, por aqueles que , tantas vezes, são na Comunidade e na vida uma palavra de Deus para nós! Caso não sejamos abertos à Palavra, corremos o risco de perdê-la. É o que Jesus recorda aos nazarenos: a viúva pagã de Sarepta e o leproso Naamã, também ele pagão, foram mais abençoados que as viúvas e os leprosos de Israel, porque foram abertos… Os nazarenos sentiram-se ofendidos porque Jesus insinuou que eles não tinham fé e não sabiam discernir nele Aquele que o Pai enviara… e terminam por expulsar Jesus de sua cidade. É dramático: a falta de fé fez os nazarenos expulsarem o Messias, o Enviado de Deus. A falta de fé e discernimento, a cegueira do coração, a dureza e o fechamento para as novidades de Deus, podem fazer o mesmo conosco: expulsar do coração e da vida aqueles que nos trazem a Palavra do Senhor e sua vontade a nosso respeito.

Mas, por sua vez, aqueles que são testemunhas do Senhor e ministros do Evangelho, devem estar preparados para a possibilidade de serem rejeitados. Somente os falsos pregadores, os malditos vendedores do Evangelho, os missionários de televisão, é que pregam uma adesão a Jesus fácil e que resolve nossos problemas. Na verdade, seguir o Cristo nos amadurece e nos faz, muitas vezes, enfrentar problemas e contradições. Qualquer um que queira colocar-se a serviço do Senhor, deve preparar-se para tal contradição: “Meu filho, se te ofereceres para servir o Senhor, prepara-te para a prova. Endireita teu coração e sê constante… Tudo o que te acontecer, aceita-o, e nas vicissitudes que te humilharem, sê paciente” (Eclo 2,1.4). Como Jesus e os profetas que vieram antes dele, o serviço e a fidelidade ao Evangelho nos colocam em dificuldades e provações! É a dor do Reino de Deus!

A mesma visão de fé que faz distinguir os profetas do Senhor, também nos abre os olhos para reconhecer nos outros irmãos de verdade, irmãos no Senhor, e amá-los de todo o coração. É este o verdadeiro dom, o maior carisma de que fala São Paulo na segunda leitura. Aí, o Apóstolo não fala de um amor-sentimento, amor-simpatia, amor-amizade, mas do amor-caridade, o amor de Deus, que é o Espírito Santo derramado em nossos corações, amor que é capaz de dar a vida… amor como aquele do Cristo que nos amou primeiro e amou-nos até o fim! É este amor, que nasce da raiz do amor a Deus, da abertura para Deus, da intimidade com Deus, que dá sentido a todas as coisas. E sem ele, nada tem sentido para o Reino de Deus… nem a fé! Em última análise, quem salva não é a fé, mas o amor que dá vida e sabor à fé! E o amor a Deus, que desabrocha no amor aos irmãos, é concreto, tem que ser concreto: pode ser visto na paciência, na benignidade, na generosidade, na humildade, na gratuidade, na mansidão, na retidão, na verdade… E São Paulo recorda que um amor assim é coisa de adultos na fé. Quem não ama é imaturo na fé, é criança que pensa e age como criança! Só o amor nos amadurece, só o amor nos faz ver os outros e a vida com os olhos de Deus

Eis, então, de modo resumido, o desafio, o convite da Palavra de Deus hoje: (1) uma fé, uma capacidade de acolher o Senhor, de tal modo que reconheçamos que ele vem a nós na palavra e no testemunho de tantos irmãos e irmãs que conosco convivem; (2) uma fé capaz de suportar com paciência e alegria os reveses da missão que Deus nos confiou e (3) uma fé capaz de desabrochar em amor aos irmãos; amor provado e revelado em atitudes concretas.
Creiamos: somos a Igreja, Comunidade do Senhor Jesus, continuamente vivificada e orientada pelo seu Espírito de amor! Arrisquemos crer; arrisquemos viver de amor… e experimentaremos a doçura do Senhor e a alegria de viver como irmãos.

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