Durante o voo da
Armênia a Roma, o papa Francisco disse que devemos pedir desculpas aos gays. É
verdade, quantas vezes esses nossos irmãos não foram maltratados, humilhados e,
o pior, segregados das comunidades? O vigário de Cristo, mais uma vez, se
baseou no Catecismo da Igreja Católica: “Devem [os homossexuais] ser acolhidos
com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de
discriminação injusta.” (n.º 2358).
Não se trata de
referendar os chamados “atos homossexuais”, vale dizer, o modo de os gays se
relacionarem sexualmente, proscrito pela ética (cf. Catecismo da Igreja
Católica, n.º 2357), mas de respeitar quem pratica tais atos. Afinal de contas,
é princípio da moral católica estabelecer diferença entre o erro e o errante.
Este se ama; aquele se corrige.
Francisco tem
por lema a prática da “ternura”, palavra que aparece logo ao se entrar no site
do Vaticano. Por quê? Porque a ternura é um dos desdobramentos da virtude
teologal da caridade. A pessoa terna age de forma branda, suave, delicada,
enxergando em cada ser humano o templo do Espírito Santo.
Peçamos mesmo
desculpas aos gays, bem como a todos os irmãos que perpetram ações consideradas
errôneas e foram desprezados por nós, porquanto esquecemos que dependemos
inteiramente de Deus e não somos melhores que ninguém. Quem pode garantir a si
própria que jamais cometerá um grande deslize?
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ZENIT
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