domingo, 14 de agosto de 2016

Bispos bolivianos advertem os fieis sobre a seita “Igreja Católica Apostólica Nacional Boliviana”.


A Conferência Episcopal Boliviana alertou os fieis do país sobre a chamada "Igreja Católica Apostólica Nacional Boliviana", uma organização religiosa que tem gerado confusão entre os fieis. Com o nome de "Ao povo de Deus na Bolívia: não se deixe enganar", o comunicado recomenda dirigir-se diretamente às paróquias e consultar as dioceses mediante qualquer dúvida sobre a identidade de um sacerdote.

Os bispos declararam que o líder dessa denominação, Richard Lipacho Zambrana, foi um padre católico "que a Santa Sé decidiu demitir do estado clerical em 24 de Setembro de 2012". Por esta razão, perante a Igreja é considerado “laico” e não pode administrar os sacramentos licitamente. "Porque esta pessoa se apresenta e atua como bispo católico sem ter sido escolhido pelo Santo Padre," denunciaram os bispos.

Além do líder acima mencionado, a organização religiosa admitiu sacerdotes suspensos pelos Bispos e ex-seminaristas "que foram ordenados diáconos ou sacerdotes invalidamente, em simulações de celebrações". Os bispos advertiram que a suspensão de um sacerdote pode ser devido a "graves irregularidades cometidas no exercício do seu ministério" e que simular os sacramentos é um delito grave e "uma instrumentalização da boa fé do povo, aspectos que estamos na obrigação moral de denunciar".

Os bispos reiteraram que os membros do grupo se encontram fora da comunhão com a Igreja Católica, não podem emitir nenhum certificado válido e nem a Igreja Católica pode reconhecer suas firmas em documentos eclesiásticos. "Não se deixe enganar. Este grupo tem distribuído muitos cartões oferecendo celebrações de supostos sacramentos", alertaram. "Devemos impedir que algo tão grande e divino como os sacramentos da Igreja, através dos quais nos vêm as graças de Deus, sejam instrumentalizados para o lucro de pessoas e grupos agindo de forma fraudulenta e buscando interesses privados."

Da mesma forma, advertiram "com toda clareza e força" que a pessoa envolvida em atos deste grupo, conhecendo sua situação, "deixando-se levar talvez pelo conforto, a vantagens de forma pessoal, a ausência de exigências ou certa ingenuidade, fere gravemente a comunhão com o Corpo de Cristo que é a Igreja, colabora com a divisão e contradiz a vontade de Cristo: "Pai, que todos sejam um" (Jo 17,21) e incorre em uma falta grave ".
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InfoCatolica

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