Atualmente
chamamos de Sacrário ou Tabernáculo o local, o receptáculo, onde se deve
conservar a Sagrada Eucaristia na Igreja. Seu desenvolvimento e regulamentação
pelas autoridades eclesiásticas resultam de um cuidado e devoção fomentados
pela Santa Igreja ao longo dos séculos com o intuito de realçar a adoração
devida ao Cristo substancialmente presente nas espécies consagradas. Já nos
primeiros séculos da Igreja fazia-se necessário a existência de um receptáculo
digno para se guardar a Eucaristia.
De
início, utilizavam-se pequenos vasos ou caixas chamados de arca ou arcula para
guardar a Eucaristia reservada aos doentes e também para os fiéis levarem a
Eucaristia para casa, haja vista as eventuais impossibilidades de participações
frequentes na Missa em tempos de perseguição.[1]
Nesse
sentido, também alguns fiéis usavam a Eucaristia guardada em lenços costurados
de linho (oraria) ou vasinhos ou caixas de marfim, prata, ouro, madeira ou
argila (encolpia) que eram presos ao pescoço.[2]
Tal
costume foi, contudo, proibido pela Igrej a depois do século IV para evitar-se
os abusos, profanações e tratamentos de forma supersticiosa para com o
Santíssimo Sacramento (atualmente essa prática também é proibida. Vide a
Instrução Redemptionis Sacramentum da Sagrada Congregação para o Culto Divino e
a Disciplina dos Sacramentos, n. 132).[3]
Com
a liberdade de culto promulgada pelo Imperador Constantino I em 313, os
cristãos passaram a construir edifícios próprios para o culto litúrgico
(basílicas) e juntamente surgiu o costume de conservar a Eucaristia dentro das
basílicas. Além dos casos raros em que o vinho consagrado era mantido em um
pequeno vaso de ouro (dolium), o pão consagrado era guardado em pequenos
receptáculos de ouro ou prata em formato de torre ou pomba. Estes receptáculos
eram inicialmente mantidos no pastophorium (também chamado por alguns escritos
da época por sacrarium) que se tratava do lugar mais reservado e inacessível da
Igreja.[4]
Ou
seja, buscava-se custodiar cuidadosamente a Santíssima Eucaristia como a um
tesouro. Segundo o Arcebispo Piacenza, “as espécies eucarísticas eram
introduzidas na pomba por uma pequena abertura em seu dorso, fechada com
cuidado por uma tampa com dobradiça.” Aos poucos, as torres ou pombas passaram
a ser colocadas suspensas por correntes no baldaquino (ciborium) que erguia-se
por quatro colunas acima do altar.[5]
Por
volta do ano 1000, no período da arte românica, surge uma terceira forma de
receptáculo, a píxide, uma espécie de caixa decorada. “Normalmente, consistia
numa caixa redonda, algumas vezes quadrada, fechada por uma tampa na maioria das
vezes cônica, mas também achatada. Justamente por essas características, era de
uso muito prático e também de menor custo.”[6]
As
pombas e torres, contudo, continuaram a ser usadas. A pomba passou a ser mais
bem trabalhada artisticamente possuindo muitas vezes um pedestal. Durante o
período românico o uso da pomba e da píxide tornou-se bastante comum na França,
ao passo que na Itália o mais comum até o século XVI era guardar a Eucaristia
em um armário em uma das paredes do presbitério ou no secretarium, uma
sacristia. Com o desaparecimento do cibório sobre o altar, apareceram também
novas formas de suspender o receptáculo do Santíssimo. A forma mais comum era
uma haste em forma de cruz no retábulo em cuja voluta se dependurava o
receptáculo.[7]
Lembremos
que nessa época a palavra sacrarium designava tanto os receptáculos
eucarísticos quanto os receptáculos para relíquias de santos e outros objetos
sagrados.[8]
Hoje
usamos “sacrário” para designar especificamente o receptáculo da Sagrada
Eucaristia e “relicário” para designar os receptáculos de relíquias de santos.
No
período gótico, a partir do século XII aproximadamente, as pombas e píxides
passam a ser suspensas acima do altar (por uma haste na parede ou retábulo, ou
pelo teto) cobertas por um véu ou um dossel. Também no século XIII encontramos
em alguns lugares o costume de por o receptáculo eucarístico sobre o altar.[9]
Porém o uso que mais se disseminou na arte gótica foi o de manter o receptáculo
em um armarinho ou edícula escavada em uma das paredes laterais do
presbitério.[10] Estas eram por vezes chamadas de Sakramenthauz, “Casas do
Sacramento”.
Dom
Mauro Piacenza descreve minuciosamente a decoração dessas edículas:
“Tinha-se o
cuidado, especialmente nas igrejas de certa importância, de enfeitar a porta do
armarinho com adornos elegantes e pinturas, emoldurando tudo com um arco agudo
sustentado por pequenos pilares revestidos de arcos e encimados por setas.
Procuravase sempre decorar com pinturas tanto o interior quanto a porta do
armarinho. Uma abertura circular ou em forma de trevo de três ou quatro folhas,
fechada por grades, aberta na parede na altura do interior do armário, permitia
aos fiéis que, de fora, adorassem em qualquer tempo o Santíssimo Sacramento.
Uma lâmpada acesa diante da abertura indicava, de longe, o lugar em que se
conservava o pão transubstanciado. Com o advento do século XVI, já não nos
contentamos com esse ornamento, que, mesmo significativo e de certo interesse
artístico, é ainda assim um modesto armário. Começam a aparecer as primeiras
edículas do Sacramento, que, num primeiro momento - perto do final do século
XIV -, foram característica quase exclusiva das igrejas do norte da
Europa.”[11]
Estas
edículas em muitos lugares adquiriram aspectos de grandes torres que muitas vezes
chegavam a tocar o teto da Igreja. Eram as chamadas “torres do Sacramento”. É
também no período gótico que surgem os primeiros paralelismos entre o
receptáculo eucarístico e o Tabernáculo judaico da Antiga Aliança. Pois a Arca,
o Tabernáculo, na Antiga Aliança simbolizavam a Presença de Deus no meio de Seu
Povo. Já o Tabernáculo eucarístico continha o Senhor substancialmente presente
na Eucaristia. [12] Fica claro na arte gótica o desejo de realçar a majestade
do Sacramento da Eucaristia frente às diversas heresias da época que negavam a
Presença Real de Nosso Senhor no pão e no vinho consagrados. Também é um
reflexo do crescimento das devoções ao Santíssimo Sacramento, suja expressão
máxima é a instituição da Solenidade de Corpus Christi na Liturgia pelo Papa
Urbano IV em 1264.[13]
A
disposição do Tabernáculo eucarístico sobre a mesa do altar, que já encontramos
nas Ordinationes de Alexandre IV aos Eremitas de Santo Agostinho no século
XIII, se estabelecerá como uma verdadeira tendência a partir do século XVI. A
primeira iniciativa nesse sentido foi tomada por Gian Mateo Giberti, bispo de
Verona, que buscou implantar o tabernáculo sobre a mesa do altar-mor em toda a
sua diocese. Giberti construiu um novo altar-mor em sua catedral na qual o
tabernáculo figurava no centro, sobre a mesa do altar.[14] Um biógrafo do dito
bispo assim descreveu tal disposição do tabernáculo na igreja: tanquam cor in
pectore et mentem in anima (“tal como o coração no peito e a mente na
alma”).[15]
São
Carlos Borromeo, Cardeal-Arcebispo de Milão reformou o altar-mor de sua
catedral, retirando o antigo retábulo) e colocando sobre a mesa do altar-mor um
Tabernáculo para guardar a Eucaristia, antes custodiada na sacristia da dita
catedral.[16] Apesar da divulgação de Borromeo e da imposição do Ritual do Papa
Paulo V (1614) para a diocese de Roma, vários concílios deixaram liberdade de
escolha para as dioceses sob qual modelo de receptáculo eucarístico adotar. Na
maioria dos lugares da Itália continuou-se a usar tabernáculos de parede ou
edículas eucarísticas[17] (na França até o século XVIII era comum ainda o
costume de manter uma píxide suspensa acima do altar-mor e na Bélgica e
Alemanha mantiveram-se o uso das Sakramenthauz até meados do século XIX)[18] .
Em Roma, a maioria das igrejas barrocas (Gesú, San Ignacio) bem como as
Basílicas maiores (reformadas durante a Renascença e o Barroco) cultivou o uso
de uma Capela lateral específica com um altar para sustentar o tabernáculo onde
se conservavam as santas espécies.
Dom Mauro Piacenza explica esse novo
destaque ao local do Santíssimo na Igreja, forma de reafirmar a doutrina
eucarística da Igreja contra as novas heresias protestantes:
“Como
se sabe, aqueles eram os anos da aplicação das normas do Concílio de Trento
(1545- 1563), que, nesse caso, reagia à doutrina protestante que negava a
permanência da presença real de Cristo nas espécies eucarísticas. Deve-se à
exigência de afirmar a doutrina católica a difusão do posicionamento do
tabernáculo, bem visível, sobre o altar maior. A forma mais comum era a pequena
casa, incorporada à parte elevada do altar, ladeada por degraus (habitualmente
dispostos em três níveis) sobre os quais eram postos castiçais para a ascensão
de sírios, às vezes numerosos, sobretudo por ocasião das exposições eucarísticas
solenes. Assim, a mesa se tornou, visivelmente, quase uma parte menor do altar,
cada vez mais monumental, no qual foi dado grande desenvolvimento artístico a
cruzes, castiçais, bustos- relicários ou estátuas de santos e de anjos, grandes
retábulos, etc. No século XVIII, as obras mais apreciadas eram as portinholas
dos tabernáculos, em metais e pedras preciosas.”[19]
Foi
durante o período barroco, entre os séculos XVII e XVIII, que o tabernáculo
junto ao altar-mor começou a se difundir de maneira mais intensa. Prova disso é
que o Papa Bento XIV em sua constituição Accepimus
de 1746 declarava essa disposição de receptáculo eucarístico como “disciplina
vigente”.[20] Em 1863 a Sagrada Congregação dos Ritos vetava qualquer outra forma
de receptáculo além do tabernáculo de altar.[21] A prática do século XIX até a
movimento litúrgico do século XX restringia o uso de altares-mor sem Sacrário
somente para as igrejas Catedrais, Basílicas e Colegiatas, conforme determinava
o Cerimoniale aepiscoporum vigente na época. Isto para que pudessem celebrar-se
mais comodamente as cerimônias litúrgicas solenes, mais comuns nessas igrejas
maiores, dispondo assim uma capela específica para o Santíssimo para que os
fiéis pudessem melhor adorar e exercitar suas práticas devocionais. [22]
As
normas litúrgicas atuais da Igreja dispõem o seguinte acerca do Sacrário ou
Tabernáculo: “«De acordo com a estrutura de cada igreja e os legítimos costumes
de cada lugar, o Santíssimo Sacramento será guardado em um sacrário, na parte
mais nobre da igreja, mais insigne, mais destacada, mais convenientemente
adornada» e também, pela tranqüilidade do lugar, «apropriado para a oração»,
com espaço diante do sacrário, assim com suficientes bancos ou assentos e
genuflexórios. Atenda-se diligentemente, além disso, a todas as prescrições dos
livros litúrgicos e às normas do direito, especialmente para evitar o perigo de
profanação.” (Redemp. Sacr. n. 130)[23] O sentido de o Sacrário ter um posto de
destaque na configuração arquitetônica da Igreja é explicada pela mesma
Instrução Redemptionis Sacramentum (n. 129): favorecer a adoração e o culto de
latria ao Cristo Eucarístico em todos os momentos, mesmo fora da Santa Missa,
além da finalidade prática de custodiar as Hóstias destinadas à comunhão dos
enfermos e outros incapacitados de participarem da celebração da Santa
Missa.[24] Refletindo encima desses princípios, de que a localização do
receptáculo eucarístico deve estar localizado de tal forma que possa ser
reconhecido individualmente por todos os fiéis, o Papa Bento XVI recorda a
importância da lâmpada perenemente acesa junto ao sacrário para recordar a
Presença do Senhor e pondera as seguintes considerações:
“Tendo
em vista tal objetivo, é preciso considerar a disposição arquitetônica do
edifício sagrado: nas igrejas, onde não existe a capela do Santíssimo
Sacramento mas perdura o altarmor com o sacrário, convém continuar a valer-se
de tal estrutura para a conservação e adoração da Eucaristia, evitando porém
colocar a cadeira do celebrante na sua frente. Nas novas igrejas, bom seria
predispor a capela do Santíssimo nas proximidades do presbitério; onde isso não
for possível, é preferível colocar o sacrário no presbitério, em lugar
suficientemente elevado, no centro do fecho absidal ou então noutro ponto onde
fique de igual modo bem visível. Estas precauções concorrem para conferir
dignidade ao sacrário que deve ser cuidado sempre também sob o perfil
artístico. Obviamente, é necessário ter em conta também o que diz a propósito a
Instrução Geral do Missal Romano. Em todo o caso, o juízo último sobre esta
matéria compete ao bispo diocesano. (Sacr. Car., n. 69)”[25] Como se pode ver,
o Santo Padre enumera 3 possibilidades: 1) Continuar usando o Sacrário do altar
antigo junto à parede; 2) Construir uma Capela própria para o Santíssimo
Sacramento; 3) Dispor o Sacrário em um local visível, de preferência no fecho
absidal. Das três formas a opção 2 é bastante comum na construção de novas
igrejas e inclusive é a recomendada preferencialmente pelo Arcebispo Mauro
Piacenza. Contudo, ao escolher essa opção deve-se observar duas coisas: a
Capela do Santíssimo deve ser um lugar de destaque e de fácil acesso aos fiéis
e deve proporcionar um ambiente digno que transmita uma atmosfera de sacralidade
propícia à oração, meditação e adoração. Em muitas construções recentes,
influenciados por um liturgicismo desordenado, a Capela eucarística acaba se
tornando uma forma de “esconder” o Santíssimo dos fiéis (pois estes
liturgicistas erroneamente creem que devoção pessoal e prática litúrgica se
antagonizam). Tal situação acaba gerando também alguns sacrários de gosto
duvidoso, com materiais e formas indecorosas e contrárias à tradição
iconográfica da Igreja.
A
primeira e a terceira opção são semelhantes. Os fiéis já estão familiarizados
com a presença do Sacrário no centro do fecho absidal, mesmo que não esteja
sobre um antigo altar, ele ainda adquire um destaque latente no edifício. Há,
contudo, de se cuidar para que Altar e Sacrário formem um conjunto harmonioso
no presbitério. Este modelo de dispor o Sacrário no centro do fecho absidal é
utilizado, por exemplo, pela Abadia beneditina de Le Barroux na França e pela
Catedral de São Paulo em Birmingham, Alabama, nos Estados Unidos. Outra opção
nesse caso seria também construir sacrários artisticamente trabalhados na
parede do presbitério, inspirando-se nos modelos góticos da Basílica de São
Clemente em Roma (que ainda está em uso) ou nos Sakramenthauz alemães (contudo
levando-se em conta as normas vigentes da Igreja quanto aos materiais a serem
utilizados na confecção do Tabernáculo). Já as antigas formas de pomba ou
píxide estão certamente descartadas, haja vista serem pequenas demais para
ocuparem a posição de destaque e visibilidade exigida pelas atuais normas
litúrgicas.
Como
a Liturgia desenvolve-se em continuidade e não em ruptura com a Tradição,
podemos refletir a partir das práticas tradicionalmente usadas. Podemos partir
de um princípio semelhante ao antigo Cerimonial dos Bispos: em paróquias de
vida menos tumultuada, onde não haja grande concurso de pessoas, disponha-se o
Sacrário sobre o altar ou no fecho absidal de forma que fique suficientemente
visível a todos os fiéis. Nas igrejas onde haja grande concurso de pessoas ou
grande quantidade de Ofícios solenes (igrejas turísticas, Basílicas, Catedrais,
Colegiatas, Santuários, grandes Abadias, etc) disponha-se o Santíssimo em uma
Capela própria para favorecer um ambiente mais calmo de oração para os fiéis.
Esta é a forma adotada, por exemplo, nas Basílicas maiores de Roma e funciona
muito bem. Estas basílicas recebem frequentemente grande número de turistas,
mas na Capela do Santíssimo só se entra para oração e isto propicia aos fiéis
momentos de oração na dita igreja sem serem importunados pela movimentação de
turistas no restante do edifício. Por fim, vimos que dado as normas vigentes na
Igreja, há 3 possibilidades de se dispor o Sacrário na Igreja. Os responsáveis
pela construção ou reforma dos edifícios dedicados ao culto devem, portanto,
levar em conta as circunstâncias ao julgarem qual das 3 formas será a mais
adequada para cada caso. O que não se deve perder de vista é o destaque que
deve-se dar ao Santíssimo na Igreja: deve ser um ponto de referência para os
fiéis, um lugar de decoro e sacralidade, que demonstre e testemunhe
sensivelmente a Presença de Nosso Senhor nas espécies consagradas, para que
possam os fiéis tributar ao Senhor presente neste Augusto Sacramento a devida
adoração.
Rafael de Mesquita Diehl
__________________________________
Notas
de Referência:
[1]Interessante
o relato de um rito de comunhão privada que pela sua forma de adoração e
reverência contrasta com a abusiva comunhão “self-service” de nossos tempos: “O
cardeal Bona, em seu Rerum liturgicarum, no nº 17, cita o texto das disposições
emitidas por um bispo de Corinto, que permitem conhecer o rito de uma comunhão
doméstica. “Se vossa casa for dotada de um oratório, depositareis sobre o altar
o vaso que contém a Eucaristia. Se faltar o oratório, sobre uma mesa decente.
Estendereis um pequeno véu sobre a mesa e lá depositareis as sagradas
partículas; queimareis alguns grãos de incenso e cantareis o trisagion [o nosso
Sanctus, ndr.] e o Símbolo; então, depois de terdes feito as genuflexões, em
sinal de adoração, absorvereis religiosamente o Corpo de Jesus Cristo”.”
PIACENZA, Mauro. O receptáculo da Eucaristia. In: Revista 30 Dias. Junho de
2005. Disponível aqui.
[2]PIACENZA,
Mauro. Op. Cit.
[3]“Em
vista dos vários abusos cometidos com a S. Eucaristia, os Concílios regionais,
desde o século IV, foram admoestando os fiéis. Tenham-se em vista, por exemplo,
o Concílio de Saragoça (Espanha) em 380 (cân. 3) e o l de Toledo (Espanha), que
em 400 assim legislava: “Se alguém não consumir realmente a Eucaristia recebida
do sacerdote, seja expulso como um sacrílego” (cân. 14).” BETTENCOURT, Estêvão,
OSB. A Comunhão Eucarística na Mão. In: Revista Pergunte e Responderemos. 2000.
Disponível aqui.
[4]PIACENZA,
Mauro. Op. Cit.
[5]Idem,
Ibidem.
[6]Ibidem.
[7]Ibid.
[8]BRAUN,
Joseph. Verbete Tabernaculo. In: Enciclopedia Catolica. Disponível aqui.
[9]Encontramos
essa forma de receptáculo eucarístico relatados nas Admonitio synodalis de
Regino de Prüm no século IX, bem como no Rationale Divinorum Officiorum de
Guillaume Durand e nos Sínodos de Trier e Münster, no século XIII. Há também
evidências de retábulos em forma de tríptico com cofres para o Santíssimo, como
o altar de Santa Clara na Catedral de Colônia (século XIV) ou combinações de
retábulo com casa do Sacramento como o altar-mor da Igreja de São Martinho de
Ladshut na Bavária, datado de 1424. Idem, Ibidem.
[10]PIACENZA,
Mauro. Op. Cit.
[11]Idem,
Ibidem.
[12]LANG,
Uwe Michael. Tanquam cor in pectore: the Eucharistic Tabernacle
Before and After the Council of Trent. In: Revista Sacred Architecture. Volume 15.
Disponível aqui.
[13]PIACENZA,
Mauro. Op. Cit.
[14]Idem,
ibidem.
[15]RIGHETTI,
Mario. Historia de La Liturgia. Tomo I. Madrid: Biblioteca de Auctores
Cristianos, 1955. p. 472.
[16]LANG, Uwe Michael.
Op.Cit.
[17]PIACENZA, Mauro. Op Cit.
[18]BRAUN, Joseph. Op.
Cit.
[19]PIACENZA, Mauro. Op.
Cit.
[20]Idem, ibidem.
[21]BRAUN, Joseph. Op.
Cit. ; PIACENZA, Mauro. Op. Cit.
[22]BRAUN, Joseph. Op.
Cit.; RIGHETTI, Mario. Op. Cit. p. 473.
[23]ARINZE,
Cardeal Francis. Instrução Redemptionis Sacramentum da Sagrada Congregação para
o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre algumas coisas que se devem
observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia. Roma, 2004.
[24]“«A
celebração da Eucaristia no Sacrifício da Missa é, verdadeiramente, a origem e
o fim do culto que se lhe tributa fora da Missa. As sagradas espécies se
reservam depois da Missa, principalmente com o objeto de que os fiéis que não
podem estar presentes à Missa, especialmente os enfermos e os de avançada
idade, possam unir-se a Cristo e ao seu Sacrifício, que se imola na Missa, pela
Comunhão sacramental». Além disso, esta conservação permite também a prática de
tributar adoração a este grande Sacramento, com o culto de latria, que se deve
a Deus. Portanto, é necessário que se promovam vivamente aquelas formas de
culto e adoração, não só privada mas sim também pública e comunitária,
instituídas ou aprovadas pela mesma Igreja.” Idem, ibidem.
[25]BENTO
XVI, Papa. Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis sobre a
Eucaristia fonte e ápice da vida e missão da Igreja. Roma, 2007.
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