O Boletim de Imprensa
da Santa Sé deste sábado, dia
30, apresentou a nomeação de cinco
novos juízes para o Tribunal da Assinatura Apostólica, entre eles o
cardeal Raymond Burke. Completam a lista Cardeal Agostino Vallini, Edoardo
Menichelli e os Monsenhores Frans Daneels e Johannes Willibrordus Maria
Hendriks.
Burke fora presidente do Tribunal de
2008 a 2014, donde saiu para assumir a Ordem Soberana Militar de Malta.
Para o Vaticanista Andrea Tornieli, em artigo ao jornal Italiano La Stampa,
“a nomeação do cardeal americano atesta a estima do Papa
Francisco sobre a sua competência canônica, já demonstrada ao dar-lhe
o trabalho incômodo de colecionar os depoimentos sobre a complexa questão das
acusações de pedofilia em relação ao arcebispo de Guam Anthony Sabran Apuron”.
O Supremo Tribunal da
Assinatura Apostólica (Supremum Tribunal Signaturae Apostolicae),
além de exercer a função de Supremo Tribunal, provê à reta administração da
justiça na Igreja.
Ruptura com o Papa Francisco?
Em uma entrevista recente,
o cardeal Burke descreveu os relatos da mídia sobre uma divisão entre ele e o
papa como uma “caricatura”.
“É tudo uma caricatura. Eles
retratam o Papa Francisco como uma pessoa maravilhosa e aberta e não há nada de
errado com isso, mas eles me descrevem como exatamente o oposto. Significa,
de certo modo, avançar a sua própria agenda, mas o Papa na verdade não é
favorável à sua agenda. Eles usam esse tipo de técnica para fazer parecer
que ele é e isso é fundamentalmente desonesto. Eles estão fazendo uma
caricatura de alguém que pede clareza sobre certas questões, eles estão dizendo
‘bem, ele é o inimigo do Papa’ e ele está tentando construir uma oposição ao
Papa, o que, é claro, não é o caso em todos.”
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Ancoradouro/ O Povo
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