Passaram cinquenta anos desde quando os primeiros
coroinhas malteses chegaram a Roma para prestar serviço no período de Verão na
basílica de São Pedro. Corria o ano de 1965, o concílio Vaticano II ainda não
se tinha concluído e aqueles jovens vivazes corriam de um altar para o outro
para servir a missa.
Até oito celebrações por dia! Aqueles jovens
tornaram-se jornalistas, médicos, advogados, sacerdotes, operários e
professores; mas todos conservam a recordação daqueles longos dias do Verão
romano, quando cansados mas contentes iam visitar a cidade depois que acabavam
o trabalho como ministrantes. Aqueles coroinhas de então, juntamente com os
trinta e seis que iniciam o seu serviço neste período, encontraram-se em Roma
para dois dias celebrativos do aniversário. E naturalmente iniciaram
participando na manhã de quinta-feira, 30 de Julho, na missa celebrada pelo
cardeal arcipreste Angelo Comastri na capela do coro da basílica vaticana.
Durante o congresso, o bispo Vittorio Lanzani,
delegado para a Fábrica de São Pedro, frisou que estes cinquenta anos foram de
fidelidade dos jovens malteses ao serviço da Sé de Pedro. Também o padre Enrico
Radice, ex-reitor do pré-seminário são Pio X, recordou que o cardeal Wojtyła
saudava os coroinhas cada vez que passava pela basílica e quando se tornou Papa
parava para falar com eles.
Mons. Francis Bonnici, que introduziu os trabalhos,
evidenciou a boa vontade e o compromisso dos jovens, que antes de chegar a Roma
seguem cursos preparatórios nas paróquias malteses de proveniência. E o padre
Bruno Moneta, novo reitor do pré-seminário, explicou que o ideal do padre
Giovanni Folci se exprime no pré-seminário, onde jovens da escola média e do
ginásio-liceu reflectem sobre o seu futuro à luz da Palavra de Deus.
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News.Va
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