CÚRIA
METROPOLITANA DE UBERABA
–
NOTA DE ESCLARECIMENTO -
Diante do caso
veiculado pelos meios de comunicação e que vem sendo apurado pelas autoridades
legais, sobre o Padre Fabiano Gonzaga, presbítero
pertencente ao nosso clero, e o seu envolvimento em um caso de abuso sexual
contra um adolescente, na cidade de Caldas Novas, no estado de Goiás, a
Arquidiocese de Uberaba, vem a público para manifestar, que diante do exposto
aguarda a apuração dos fatos, pelas autoridades competentes.
Como Igreja,
repudiamos todo tipo de violência e abuso, nos mais diferentes níveis; e
sentimos as dores daqueles que sofrem, principalmente quando envolve um dos
nossos representantes. Informamos, também, que o referido padre foi privado
do “uso de ordens”, pelo Senhor Arcebispo, Dom Paulo Mendes
Peixoto, ou seja, não tem jurisprudência para presidir ou administrar qualquer
sacramento. Sendo vedado o exercício do ministério presbiteral ou qualquer
outro encargo eclesiástico, por tempo indeterminado para apuração dos fatos.
Pedimos perdão
por qualquer constrangimento ou dor que pudemos causar com tal fato, e
esperamos que tudo seja averiguado e resolvido o mais rápido possível, para que
não haja maiores constrangimentos.
Uberaba, 05 de
junho de 2016.
Padre Saulo Emílio Pinheiro Moraes
Vigário Geral
ENTENDA O
CASO
Conforme as
investigações, o crime aconteceu em uma sauna do local. O suspeito, que vive em
Frutal (MG), e a vítima, moradora de Brasília (DF), estavam na cidade a
passeio. O garoto avisou a mãe do acontecido e ela acionou a polícia.
"A vítima
contou em depoimento que foi impedida de sair da sauna pelo padre até que o ato
terminasse. Depois, ele contou à mãe o que tinha ocorrido. A PM foi chamada e
trouxe todos para a delegacia", disse ao G1 a delegada
responsável pelo caso, Sabrina Leles.
O padre
confirmou à polícia que encontrou o adolescente, mas disse que não praticou o
crime. Mesmo assim, baseado no relato da mãe e do menino, a delegada resolveu
decretar a prisão em flagrante.
A mãe do menino
apresentou laudos médicos comprovando que ele sofre de retardo mental e
epilepsia. Por conta disso, ele deve ser indiciado por estupro de vulnerável.
Se condenado, ele pode pegar até 15 anos de prisão.
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Arquidiocese de Uberaba / G1
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