Durante a missa pré-conciliar (que se celebrava em
latim, e na qual os fiéis viam o sacerdote de costas), muitos fiéis se
desconcentravam, se distraíam e não distinguiam os diferentes momentos da
celebração.
Então, para chamar a atenção dos fiéis nos momentos
culminantes da missa, eram usados pequenos sinos (carrilhão), para orientá-los,
especialmente na hora da consagração.
No caso da consagração, havia duas formas de chamar
a atenção dos fiéis: o sininho que o coroinha tocava e a colocação de uma
palmatória (um tipo de castiçal) com uma vela acesa no altar.
Estes sinais permitiam que as pessoas soubessem que
algo importante estava acontecendo, ou que estava a ponto de acontecer. Todos
os fiéis se colocavam de joelhos, atitude que se mantém até hoje.
Atualmente, como a missa se celebra em língua
vernácula, as pessoas estão mais atentas e sabem qual é o momento da
consagração; por isso, o uso do sino foi suprimido como obrigatório e mantido
como opcional.
Segundo a Instrução Geral do Missal Romano, “um
pouco antes da consagração, o ministro, se for oportuno, adverte os fiéis com
um sinal da campainha. Faz o mesmo em cada elevação, conforme o costume da
região” (n. 150).
Pe. Henry Vargas Holguín
__________________________________
Aleteia
Nenhum comentário:
Postar um comentário