Apostolorum Apostola,
ou Apóstola dos Apóstolos: assim Santo Tomás de Aquino definia Santa Maria
Madalena, testemunha ocular da ressurreição de Cristo e primeira a dar a
notícia aos Apóstolos.
Agora, por
“desejo expresso do Papa”, a Festa de Santa Maria Madalena será comemorada no
Calendário Romano no dia 22 de julho – o mesmo em que era celebrada a
memória.
Dignidade
da mulher
“A decisão se
inscreve no atual contexto eclesial, que pede uma reflexão mais profunda sobre
a dignidade da mulher, sobre a nova evangelização e sobre a grandeza do
mistério da misericórdia divina”, explica Dom Artur Roche, Secretário da
Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos.
A mensagem de
São João Paulo II, na Carta Apostólica Mulieris dignitatem,
que trouxe novo alento à questão das mulheres, segue importante hoje para a
Igreja. E ganha uma nuance especial com o Jubileu da Misericórdia.
“Santa Maria
Madalena é um exemplo de verdadeira e autêntica evangelizadora, uma
evangelistas que anuncia a alegre mensagem central da Páscoa. O Papa tomou esta
decisão neste contexto jubilar para ressaltar esta mulher que mostrou um grande
amor a Cristo e por Cristo tão amada”, disse ainda o Arcebispo Roche.
Decreto
O texto da Missa
e o Ofício Divino permanecem inalterados, assim como para a Liturgia das Horas.
Caberá às Conferências Episcopais traduzir para o próprio idioma o prefácio
anexo ao decreto, enviá-lo à Santa Sé que deverá aprovar antes de inseri-lo em
uma futura reimpressão do Missal Romano.
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Rádio Vaticano
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