Brittany Mayanard, norte-americana de 29 anos,
morrerá no dia 1° de novembro, um dia após o aniversário do seu marido. A jovem
decidiu realizar a eutanásia logo
após descobrir que um tumor no cérebro poderia matá-la em dois meses.
A descoberta da doença
A jovem havia voltado das férias com seu marido quando os médicos diagnosticaram um tumor no cérebro. A expectativa de vida dada a ela era de apenas dois meses (Huffington Post, 8 de outubro).
Decisão de suicídio
Após uma operação falha e com a ineficácia da cura, Brittany tinha todas as possibilidades de tratamento, mas manteve a convicção de que nenhum a ajudaria. A radiação total no cérebro e as outras opções disponíveis poderiam arruinar os seus últimos meses de vida, sem dar a ela uma real possibilidade de alongar o tempo de vida. Assim a jovem decidiu se transferir para Oregon, aproveitando a lei daquele Estado, que permite aos pacientes em fase terminal “se suicidarem” com a ajuda de um médico, ou seja, praticando a eutanásia. A família aceitou a decisão de Brittany (La Stampa, 9 de outubro).
O drama de Brittany representa uma das tantas histórias onde a dor e o sofrimento parecem ter a última palavra sobre a vida. Mas não é assim, porque a americana de 29 anos, no fundo do seu coração, não desejava morrer. Ela mesma disse: “Não há uma célula do meu corpo que quer morrer. Quero viver. Por isso mesmo, tendo que morrer, escolhi fazê-lo com minhas condições. Vou aproveitar plenamente cada instante da minha existência, até quando puder. Depois morrerei. Gostaria que existisse uma cura para minha doença, mas não tem”.
Na dor de suas palavras emerge o grito do bem que está presente em cada um de nós, neste grito que se revela a reação mais verdadeira e, ao mesmo tempo, mais profunda do nosso ser: a Esperança. O que pode faltar talvez a Brittany é alguém que testemunhe a ela esta Esperança, em carne e osso.
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Fonte: Aleteia
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