Talita
Oliveira é um travesti que ganhou fama na internet após contestar publicamente
a militância gayzista sobre os crimes de homofobia. De uma sinceridade
admirável, Talita não apenas não se dobrou ao vitimismo e no programa
Superpop ( 20.10.2014), exibido na Rede TV,
deixou os gayzistas presentes numa saia justa.
Perguntada
pela apresentadora o porque da mídia não dar espaço para opiniões como a dela,
Talida foi direto ao ponto:
“Porque
hoje no Brasil tem uma conscientização da homofobia muito grande… para usar
para o lado politico. As pessoas (os gayzistas) estão usando os homossexuais
para entrar na politica.”
A jogada
de mestre da argumentação de Talita consiste em que ela não pode ser
considerada insensível aos problemas dos gays, já que ela não apenas vive
tais consequências, mas vivendo em tais condições, tem a possibilidade de
denunciar os denunciantes. Certamente Talita compreende a estratégia politica
atrás dos que orquestram a marcha pro-LGBT.
Do alto
da autoridade de estar num grupo supostamente ameaçado, Talita diz claramente
que não está sob risco, pois no Brasil, segundo ela, não existe crime de
homofobia. Sobretudo, existe uma guerra civil instaurada que mata a todos, sem
distinção. Pra ilustrar seu raciocínio denunciou o caso de João Donati:
Então, a
polícia conseguiu câmeras que registraram o momento onde ele (João Donati) e o
rapaz (seu assassino) entraram num terreno e obviamente tiveram relações
sexuais. Gente, um homofóbico não transa antes de matar…
Seguindo
sua analise, Talita ainda denuncia a inconsistência semântica da palavra:
Homofóbico
nem combina com o que dizem, né?! Porque “homo” quer dizer semelhante e
“fóbico” (vem de) fobia. Então, a palavra já diz, não tem nada a ver….
Talita
ainda denuncia:
Agora,
eles (o movimento político gay) estão camuflando os crimes passionais. Que
nem botaram um papel na boca do rapaz (João Donati) com versos bíblicos,
não me lembro direito, para dar a entender que foi crime de ódio e homofobia.
Quando na verdade, não foi. Eles mantiveram relações sexuais, o rapaz foi
assassinado e a mídia caiu como homofobia.
Diante
desse posicionamento louvável, os gayzistas presentes no programa ficaram de
mãos atadas. Quem pode contestar uma pessoa que não apenas tem conhecimento
teórico da coisa, mas tem vivência no grupo ferido?
Mostrando-se
veementemente contra uma lei de proteção a si, como era a PL 122, Talita diz:
Eu acho
que estão querendo implantar uma lei que na verdade não precisa. Já existe
na constituição sobre injuria o art 146, também sobre agressão física o artigo
129 e para homicídio o 121. Para todos esses crimes já existe lei.
Ou
seja, de acordo com Talita, não há necessidade de uma lei que criminaliza
a homofobia, pois já há leis que protegem o cidadão em geral.
Vendo
todos os seus argumentos virar pó, Bill Santos, militante gayzista convidado
pelo programa, tentou contornar a situação com um argumento extremamente
desesperado:
A Talita
acha que pelo fato de uma pessoa transar com outra pessoa do mesmo sexo, ela já
é homossexual. A questão Talita é que uma pessoa transar com uma pessoa do
mesmo sexo não transforma ela em homossexual. Inclusive o ministério da saúde
chama essas pessoas de HSH.
Luciana Gimenez interrompe indignada e pergunta: “O que transforma?” Ninguém transforma em homossexual, ela nasce homossexual. Então, para ser homossexual ela tem que sentir emoção, carinho e todos sintomas que ela sente. Viver como um homossexual inclusive. existe pessoas que transam com pessoas do mesmo sexo e não são homossexuais e é o ministério da saúde que as chama de HSH.
Evidentemente
esse argumento tão falho gerou nos integrantes do programa perguntas irônicas.
Sentindo-se acuado, Bill volta ao ataque:
“A pessoa
que matou o João Donati, por exemplo, ele é homofóbico. Ele transou com a
pessoa que é homossexual.. Talita irritada chama a atenção que um “homofóbico”
ojeriza o corpo masculino. Então, Bill dá uma cartada:
“Luciana, o que aconteceu foi o seguinte: João Donati foi assassinado por conta da homofobia no Brasil”. Traduzindo: Bateu o pézinho no chão e disse: não acredite nos fatos, acredite em mim.
Mesmo que
discordemos, e de fato descordamos do plano de vida que Talita segue, não
podemos ser hipócritas. Talita se comportou com extrema honra. Afinal, como nos
ensina Santo Ambrósio: “Toda verdade dita por quem
quer que seja, é do Espirito Santo”.
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Fonte: Fides Press
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Fonte: Fides Press
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