Os fiéis ficam de joelhos durante a consagração.
Mas a consagração não é somente o momento em que o padre, impondo as mãos, diz:
“Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito…”,
mas inclui também as palavras de Jesus na Última Ceia: “Tomai e comei…”, “Tomai
e bebei…”.
Quando o sacerdote pronuncia estas palavras, o pão
e o vinho, em sentido estrito, se transformam no Corpo e Sangue de Cristo. E a
consagração termina com as palavras do padre: ” Eis o mistério da fé!”.
Quando o padre diz isso, o povo responde:
“Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa Ressurreição. Vinde,
Senhor Jesus!” ou “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice,
anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!”,
dependendo da oração eucarística utilizada.
É exatamente após esta frase da assembleia que as
pessoas se levantam e permanecem em pé, não antes dela.
Depois disso, a oração eucarística segue seu curso
normal. Mais ainda: segundo a Instrução Geral do Missal Romano, há lugares em
que os fiéis permanecem ajoelhados desde o final do “Santo” até a conclusão da
Oração Eucarística e antes da comunhão, quando o padre diz “Eis o Cordeiro de
Deus…”. Este costume é louvável e pode ser respeitado (IGMR, 43).
Portanto, quem quiser permanecer de joelhos em todo
este período pode fazê-lo, ou seja, desde quando termina a aclamação do “Santo,
santo, santo…” até o Pai-Nosso.
Mas para que aplicar estes gestos e posturas
durante a missa?
A Instrução responde de maneira clara: “Os gestos e
posições do corpo tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo
devem contribuir para que toda a celebração resplandeça pelo decoro e nobre
simplicidade, se compreenda a verdadeira e plena significação de suas diversas
partes e se favoreça a participação de todos”.
Pe. Henry Vargas
Holguín
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Aleteia
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