quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Sínodo reflete sobre o diaconato indígena permanente e a vocação sacerdotal


Na quarta congregação geral do Sínodo da Amazônia e com a presença de 182 Padres sinodais, refletiu-se sobre os temas do diaconato indígena permanente e da vocação sacerdotal, entre outros.

Segundo informa a Sala de Imprensa do Vaticano por meio de uma síntese feita por Vatican News, os Padres sinodais discutiram a possibilidade de “envolver mais os povos indígenas no apostolado, começando pela promoção do diaconato indígena permanente e pela valorização do ministério laical, compreendidos como autêntica manifestação do Espírito Santo. Também foi invocado um maior envolvimento da presença feminina na Igreja”.

Da mesma forma, “o tema dos critérios de admissão ao ministério ordenado fez parte de alguns pronunciamentos”, nos quais se destacou a importância de rezar mais, pedindo mais vocações ao sacerdócio.

"A insuficiência numérica dos presbíteros – destacou-se – é um problema não somente amazônico, mas comum a todo o mundo católico", indica a síntese de Vatican News.

"A falta de santidade, de fato, é um obstáculo ao testemunho evangélico: nem sempre os pastores levam consigo o perfume de Cristo e acabam por afastar as ovelhas que são chamados a guiar", continua o texto.

A síntese de Vatican News conclui destacando que a quarta congregação geral, na qual o Papa Francisco esteve presente, começou com uma oração pelo Cardeal Serafim Fernandes de Araújo, Arcebispo Emérito de Belo Horizonte, que morreu na terça-feira, 8 de outubro, naquela cidade brasileira, aos 95 anos de idade.

O Cardeal nasceu em 13 de agosto de 1924, na cidade de Minas Novas, diocese de Araçuaí (MG).

Foi ordenado sacerdote em 12 de março de 1949, em Roma. De 1951 a 1959, foi capelão do Terceiro Batalhão de Polícia de Diamantina; entre 1956 e 1959, foi professor e membro da Escola de Professores de Diamantina e em vários colégios de Gouveia.

Foi nomeado Bispo Auxiliar de Belo Horizonte em 19 de janeiro de 1959 e recebeu ordenação episcopal em 7 de maio de 1959.

Participou do Concílio Ecumênico Vaticano II de 1962 a 1965. Participou da III Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, Puebla (México), em janeiro de 1979. Foi promovido a coadjutor com sucessão de Belo Horizonte em 22 de novembro de 1982, sede que assumiu totalmente em 5 de fevereiro de 1986.

Participou da IV Assembleia Geral do Episcopado Latino-Americano em Santo Domingo, República Dominicana, em 1992, e foi um de seus presidentes.

Foi criado cardeal pelo Papa São João Paulo II, em 21 de fevereiro de 1998.
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ACI Digital

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