A Renovação Carismática Católica (RCC) do
estado de Minas Gerais esclareceu, por meio de
uma nota oficial, nesta segunda-feira (21), e rebateu a reportagem
veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (20) , sobre um suspeito
de praticar abusos, que seria um suposto membro do movimento em Muriaé,
pertencente à Diocese de Leopoldina.
A RCC esclareceu que Roney Schelb não era um
membro oficial do movimento na cidade, que nunca foi líder de nenhum grupo,
exatamente porque nunca realizou nenhum tipo de formação ou curso, que são
obrigatórios.
Sobre o fato de Roney estar conduzindo um
momento de ensino no vídeo mostrado na reportagem, o movimento esclarece que
ele tinha o costume de participar de vários grupos pela cidade e que é de praxe
que esses grupos, em alguns momentos, abram o microfone para partilhas e
testemunhos de participantes, e que ele se aproveitava destas aberturas para
falar com os jovens.
A RCC destaca ainda que nunca tomou
conhecimento dos crimes sob os quais Roney segue como suspeito e que ele sempre
demonstrou ser uma pessoa de boa índole, portanto, também nunca deixando claro
para o movimento o que estaria acontecendo fora de suas participações dentro
dos grupos.
A RCC ressalta que os grupos são regidos por
pessoas capacitadas, que o movimento também foi surpreendido com as acusações
contra Roney e espera que a justiça esclareça os fatos.
Por fim, o movimento destaca ainda que nos
seus 50 anos de trajetória pelo Brasil e 52 anos no mundo, sempre prezou pelo
respeito aos participantes e pala capacitação daqueles que, de fato, são
membros do movimento. E lamenta que terceiros possam estar utilizando o nome do
movimento para intenções particulares.
Confira a nota na íntegra:
Nota de
esclarecimento
sobre reportagem exibida
no Fantástico
A Renovação Carismática Católica (RCC) do
estado de Minas Gerais esclarece, por meio desta nota, o assunto da reportagem
veiculada no programa Fantástico da TV Globo neste domingo (20) e reexibida em
telejornais de algumas afiliadas da emissora nesta segunda (21), sobre um
suspeito de praticar abusos, que seria um suposto membro do movimento na cidade
de Muriaé, pertencente à Diocese de Leopoldina.
A RCC ESCLARECE que Roney Schelb NÃO ERA um membro
oficial do movimento na cidade, que nunca foi líder de nenhum grupo, exatamente
porque nunca realizou nenhum tipo de formação ou curso, que são obrigatórios.
Sobre o fato de Roney estar conduzindo um
momento de ensino no vídeo mostrado na reportagem, o movimento esclarece que
ele tinha o costume de participar de vários grupos pela cidade e que é de praxe
que esses grupos, em alguns momentos, abram o microfone para partilhas e
testemunhos de participantes, e que ele se aproveitava destas aberturas para
falar com os jovens.
A RCC destaca ainda que nunca tomou
conhecimento dos crimes sob os quais Roney segue como suspeito e que ele sempre
demonstrou ser uma pessoa de boa índole, portanto, também nunca deixando claro
para o movimento o que estaria acontecendo fora de suas participações dentro
dos grupos.
A RCC ressalta que os grupos são regidos por
pessoas capacitadas, que o movimento também foi surpreendido com as acusações
contra Roney e espera que a justiça esclareça os fatos.
Por fim, o movimento destaca ainda que nos
seus 50 anos de trajetória pelo Brasil e 52 anos no mundo, sempre prezou pelo
respeito aos participantes e pela capacitação daqueles que, de fato, são
membros do movimento. E lamenta que terceiros possam estar utilizando o nome do
movimento para intenções particulares.
Entenda o caso
O muriaeense Rony Schelb de 32 anos foi preso
na cidade de Juatuba, região da grande BH em uma operação denominada “Sodoma”.
Ele é suspeito de estuprar e cometer crimes
contra a dignidade sexual contra mais de 170 mulheres em 13 estados diferentes
e exigia que as vítimas assinassem contrato de escravidão e gravassem vídeos
dizendo estar de acordo com o documento, segundo a Polícia Civil.
De acordo com o delegado Magno Nogueira, chefe
da divisão de crimes cibernéticos em Belo Horizonte e responsável pelas
investigações, afirmou que Schelb era sádico e obrigava as mulheres a terem
relações sexuais com animais e com homens aleatórios nas ruas e filmar os atos.
As investigações da operação apontam que Roney
Schelb criava perfis falsos em redes sociais dizendo ser um ‘sugar daddy’ e
prometia pagar quantias entre R$ 4 mil a R$ 10 mil por fotos íntimas, diz a
polícia. Entre os perfis, ele se passava por aliciadoras, homens maus e homens
bons e cada perfil tinha uma função nos crimes.
De acordo com o delegado, depois que as
mulheres mandavam as imagens, passavam a ser chantageadas. Schelb dizia que
mostraria as fotos para a família e conhecidos da vítima no colégio ou
trabalho.
A polícia chegou até Schelb quando monitorava
redes sociais para verificar favorecimento à prostituição. Uma das vítimas
procurou os policiais, que chegou a outras mulheres que foram estupradas
presencialmente ou virtualmente.
A investigação descobriu que o suspeito atraía
as vítimas para Minas ou ia até os estados onde elas moravam e as estuprava.
Ainda segundo a Polícia Civil, o número de vítimas pode aumentar.
De acordo com o delegado da divisão de menores
em Muriaé, Rangel Martino que também está ajudando nas investigações, há uma
suspeita de que pelo menos 50 mulheres de Muriaé teriam sido abusadas por
Roney.
As investigações seguem em andamento e Roney
permanece preso em Belo Horizonte. A Polícia pede para que as mulheres que
sofreram algum tipo de abuso feito por ele que procure a Delegacia e denuncie.
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Disponível em: Portal Amirt
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