segunda-feira, 21 de outubro de 2019

RCC contesta matéria do Fantásico e diz que Roney schelby não era membro oficial do movimento em Muriaé


A Renovação Carismática Católica (RCC) do estado de Minas Gerais esclareceu, por meio de  uma nota oficial, nesta segunda-feira (21), e rebateu a reportagem veiculada no programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (20) , sobre um suspeito de praticar abusos, que seria um suposto membro do movimento em Muriaé, pertencente à Diocese de Leopoldina.

A RCC esclareceu que Roney Schelb não era um membro oficial do movimento na cidade, que nunca foi líder de nenhum grupo, exatamente porque nunca realizou nenhum tipo de formação ou curso, que são obrigatórios.

Sobre o fato de Roney estar conduzindo um momento de ensino no vídeo mostrado na reportagem, o movimento esclarece que ele tinha o costume de participar de vários grupos pela cidade e que é de praxe que esses grupos, em alguns momentos, abram o microfone para partilhas e testemunhos de participantes, e que ele se aproveitava destas aberturas para falar com os jovens.

A RCC destaca ainda que nunca tomou conhecimento dos crimes sob os quais Roney segue como suspeito e que ele sempre demonstrou ser uma pessoa de boa índole, portanto, também nunca deixando claro para o movimento o que estaria acontecendo fora de suas participações dentro dos grupos.

A RCC ressalta que os grupos são regidos por pessoas capacitadas, que o movimento também foi surpreendido com as acusações contra Roney e espera que a justiça esclareça os fatos.

Por fim, o movimento destaca ainda que nos seus 50 anos de trajetória pelo Brasil e 52 anos no mundo, sempre prezou pelo respeito aos participantes e pala capacitação daqueles que, de fato, são membros do movimento. E lamenta que terceiros possam estar utilizando o nome do movimento para intenções particulares.

Confira a nota na íntegra:


Nota de esclarecimento 
sobre reportagem exibida no Fantástico

A Renovação Carismática Católica (RCC) do estado de Minas Gerais esclarece, por meio desta nota, o assunto da reportagem veiculada no programa Fantástico da TV Globo neste domingo (20) e reexibida em telejornais de algumas afiliadas da emissora nesta segunda (21), sobre um suspeito de praticar abusos, que seria um suposto membro do movimento na cidade de Muriaé, pertencente à Diocese de Leopoldina.

A RCC ESCLARECE que Roney Schelb NÃO ERA um membro oficial do movimento na cidade, que nunca foi líder de nenhum grupo, exatamente porque nunca realizou nenhum tipo de formação ou curso, que são obrigatórios.

Sobre o fato de Roney estar conduzindo um momento de ensino no vídeo mostrado na reportagem, o movimento esclarece que ele tinha o costume de participar de vários grupos pela cidade e que é de praxe que esses grupos, em alguns momentos, abram o microfone para partilhas e testemunhos de participantes, e que ele se aproveitava destas aberturas para falar com os jovens.

A RCC destaca ainda que nunca tomou conhecimento dos crimes sob os quais Roney segue como suspeito e que ele sempre demonstrou ser uma pessoa de boa índole, portanto, também nunca deixando claro para o movimento o que estaria acontecendo fora de suas participações dentro dos grupos.

A RCC ressalta que os grupos são regidos por pessoas capacitadas, que o movimento também foi surpreendido com as acusações contra Roney e espera que a justiça esclareça os fatos.

Por fim, o movimento destaca ainda que nos seus 50 anos de trajetória pelo Brasil e 52 anos no mundo, sempre prezou pelo respeito aos participantes e pela capacitação daqueles que, de fato, são membros do movimento. E lamenta que terceiros possam estar utilizando o nome do movimento para intenções particulares.

Entenda o caso

O muriaeense Rony Schelb de 32 anos foi preso na cidade de Juatuba, região da grande BH em uma operação denominada “Sodoma”.

Ele é suspeito de estuprar e cometer crimes contra a dignidade sexual contra mais de 170 mulheres em 13 estados diferentes e exigia que as vítimas assinassem contrato de escravidão e gravassem vídeos dizendo estar de acordo com o documento, segundo a Polícia Civil.

De acordo com o delegado Magno Nogueira, chefe da divisão de crimes cibernéticos em Belo Horizonte e responsável pelas investigações, afirmou que Schelb era sádico e obrigava as mulheres a terem relações sexuais com animais e com homens aleatórios nas ruas e filmar os atos.

As investigações da operação apontam que Roney Schelb criava perfis falsos em redes sociais dizendo ser um ‘sugar daddy’ e prometia pagar quantias entre R$ 4 mil a R$ 10 mil por fotos íntimas, diz a polícia. Entre os perfis, ele se passava por aliciadoras, homens maus e homens bons e cada perfil tinha uma função nos crimes.

De acordo com o delegado, depois que as mulheres mandavam as imagens, passavam a ser chantageadas. Schelb dizia que mostraria as fotos para a família e conhecidos da vítima no colégio ou trabalho.

A polícia chegou até Schelb quando monitorava redes sociais para verificar favorecimento à prostituição. Uma das vítimas procurou os policiais, que chegou a outras mulheres que foram estupradas presencialmente ou virtualmente.

A investigação descobriu que o suspeito atraía as vítimas para Minas ou ia até os estados onde elas moravam e as estuprava. Ainda segundo a Polícia Civil, o número de vítimas pode aumentar.

De acordo com o delegado da divisão de menores em Muriaé, Rangel Martino que também está ajudando nas investigações, há uma suspeita de que pelo menos 50 mulheres de Muriaé teriam sido abusadas por Roney.

As investigações seguem em andamento e Roney permanece preso em Belo Horizonte. A Polícia pede para que as mulheres que sofreram algum tipo de abuso feito por ele que procure a Delegacia e denuncie.
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Disponível em: Portal Amirt

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