Em concomitância com o acordo estabelecido entre
Israel e Hamas para uma trégua que deveria garantir a suspensão das ações de
guerra nas próximas 72 horas, ou seja três dias, multiplicam-se em todas as
comunidades cristãs os anúncios de liturgias, orações e jejuns para pedir a
Deus o dom da paz na Terra Santa.
Na última sexta-feira, na Paróquia de São Tiago em Beit Hanina, o Bispo auxiliar de Jerusalém dos Latinos, Dom William Shomali, celebrou uma Santa Missa pela paz e pelo fim da guerra. E, como todas as sextas-feiras, Pe. Mario Cornioli, sacerdote em Beit Jala, celebrou a missa debaixo das oliveiras do Vale de Cremisan e junto com os fiéis rezou o Terço diante do Muro de separação construído pelas autoridades israelenses.
Na quarta-feira passada o Bispo auxiliar de Jerusalém dos Latinos, Dom Maroun Elias Lahham, celebrou uma missa pela paz na igreja de Nossa Senhora de Nazaré em Sweifieh. “Estamos aqui – disse – para rezar por Gaza, pela Palestina, pelo Iraque, pela Síria, pelo Egito e pela Líbia. Rezemos todos os dias, tenhamos confiança de que o Nosso Pai que está nos céus ouve a nossa voz e vê tudo o que está a acontecendo”.
No Egito, o Patriarca copta-ortodoxo Tawadros II exortou os cristãos coptas a aderirem ao jejum de quinze dias, de 7 a 22 de agosto, para invocar o fim do sofrimento da população de Gaza. As Igrejas católicas no Egito já começaram um jejum que continuará até a festa da Assunção, no próximo dia 15 de agosto, para pedir à Virgem Maria que interceda em favor das populações sofredoras do Médio Oriente, começando pelo Egito.
Entretanto a Fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, em conformidade com o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Dom Louis Raphaël I Sako, convidou “todos os homens de boa vontade” a unirem-se ao dia mundial de oração pela paz no Iraque proclamado para esta quarta-feira, 6 de agosto, por ocasião da Festa da Transfiguração do Senhor. O patriarca caldeu escreveu uma oração que todos os que aderirem à iniciativa, onde quer que estejam, podem recitar na quarta-feira ao meio-dia, durante o Angelus.
“A Festa da Transfiguração”, escreve o Patriarca numa breve mensagem de introdução à iniciativa, enviada à Agência Fides, “é uma festa da metamorfose dos corações e do espírito, no encontro com a luz do amor de Deus para a humanidade. Possa a luz do Monte Tabor, graças à nossa proximidade, encher de conforto e esperança os corações de todos aqueles que sofrem. Possa a mensagem do Tabor, por meio de nossas orações, incitar os governantes dos países a sacrificarem seus interesses pessoais em favor do interesse geral”. (SP)
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Fonte: Rádio Vaticano
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