Hoje iniciamos mais um Ano Litúrgico, no qual relembramos e revivemos os
Mistérios da História da Salvação. A Igreja nos põe de sobreaviso com quatro
semanas de antecedência a fim de que nos preparemos para celebrar de novo o
Natal e, ao mesmo tempo, para que, com a lembrança da primeira vinda de Deus
feito homem ao mundo, estejamos atentos a essas outras vindas do Senhor: no fim
da vida de cada um e no fim dos tempos. Por isso o Advento é o tempo de
preparação e de esperança.
A palavra ADVENTO significa “Vinda”, chegada: nos faz relembrar e
reviver as primeiras etapas da História da Salvação, quando os homens se
preparam para a vinda do Salvador, a fim de que também nós possamos preparar
hoje em nossa vida a vinda de Cristo por ocasião do Natal. Vivemos, no Advento,
o Tempo da expectativa, da espera: um renovado caminho de fé que, por um lado,
faz memória do evento de Jesus Cristo e, por outro, se abre ao seu cumprimento
final. E é precisamente desta dúplice perspectiva que vive o Tempo de Advento,
olhando quer para a primeira vinda do Filho de Deus, quando nasceu da Virgem
Maria, quer para o seu retorno glorioso, quando vier “para julgar os vivos e os
mortos”, como dizemos no Credo. A expectativa: trata-se de um aspecto
profundamente humano, em que a fé se torna, por assim dizer, um só com a nossa
carne e o nosso coração.
A expectativa, a espera é uma dimensão que atravessa toda a nossa
existência pessoal, familiar e social. A espera está presente em mil situações,
desde as mais pequenas e banais, até às mais importantes, que nos empenham
total e profundamente. É das suas expectativas que o homem se reconhece: a
nossa “estatura” moral e espiritual pode ser medida a partir daquilo que
aguardamos, daquilo em que esperamos.
Portanto, cada um de nós, especialmente neste Tempo que nos prepara para
o Natal, pode perguntar-se: e eu, o que espero? Para que inclina, neste momento
da minha vida, o meu coração? E esta mesma interrogação pode fazer-se a nível
familiar, comunitário e nacional. O que esperamos, juntos? O que une as nossas
aspirações, o que há de comum nelas? No tempo precedente ao nascimento de
Jesus, era extremamente intensa em Israel a espera do Messias, ou seja, de um
Consagrado, descendente do Rei Davi, que finalmente teria libertado o povo de
toda a escravidão moral e política, instaurando o Reino de Deus. Mas, jamais
ninguém teria imaginado que o Messias pudesse nascer de uma jovem humilde como
era Maria, noiva do Justo José. Nem sequer ela mesma jamais teria pensado, e no
entanto, no seu coração, a expectativa do Salvador era tão grande, a sua fé e a
sua esperança eram tão fervorosas, que Ele pôde encontrar nela uma Mãe digna.
De resto, foi o próprio Deus que a preparou, antes dos séculos. Existe uma
misteriosa correspondência entre a espera de Deus e a de Maria, a criatura
“cheia de graça,” totalmente transparente ao desígnio de amor do Altíssimo.
Isaías fala, com ênfase, da era messiânica, quando todos os povos se hão
de reunir em Jerusalém para adorarem o único Deus. Jerusalém é figura da
Igreja, constituída por Deus “sacramento universal de salvação” (LG 48), que
abre os seus braços a todos os homens para os conduzir a Cristo e para que,
seguindo os seus ensinamentos, vivam como irmãos na concórdia e na paz. Cada
cristão deve ser uma voz a chamar os homens, com a veemência de Isaías, à fé
verdadeira e ao amor fraterno. Convida Isaías: “Vinde, e deixemo-nos guiar pela
luz do Senhor” (Is 2, 5).
O Evangelho (Mt 24, 37 – 44) convoca os cristãos à vigilância: “Vigiai,
porque não sabeis em que dia virá o Senhor” (Mt 24, 42). São Paulo (Rm 13, 11 –
14) lembra que a salvação já está próxima. Chegou a hora de acordar, pois o dia
se aproxima É preciso deixar as trevas e ser iluminados pela luz do dia, pela
luz de Cristo. Trata-se da conversão: deixar as obras das trevas e fazer o bem
revestindo-se do Senhor Jesus Cristo.
O critério está bem claro: se fizermos todas as coisas ordinárias tendo
presente a glória de Deus não seremos surpreendidos no dia do juízo, estaremos
sempre preparados para esse acontecimento. Mas, como ter sempre presente a
glória de Deus? Como não andar frequentemente distraídos?
Preparemos o caminho para o Senhor que chegará em breve; e se notarmos
que a nossa visão está embaçada e não distinguimos com clareza essa luz que
procede de Belém, é o momento de afastar os obstáculos. É tempo de fazer com
especial delicadeza o exame de consciência e de melhorar a nossa pureza
interior para receber a Deus. É o momento de discernir as coisas que nos
separam do Senhor e de lançá-las para longe de nós. Um bom exame de consciência
deve ir até as raízes dos nossos atos, até os motivos que inspiram as nossas
ações. E logo buscar o remédio no Sacramento da Penitência (Confissão)!
“Vigiai, não sabeis em que dia o Senhor virá”. Não se trata apenas da
“parusia”, mas também da vinda do Senhor para cada homem no fim da sua vida, quando
se encontrar face a face com o seu Salvador; e será esse o dia mais belo, o
princípio da vida eterna! “Por isso, também vós ficai preparados! Porque na
hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá” (Mt 24, 44). Toda a
existência do homem é uma constante preparação para ver o Senhor, que cada vez
está mais perto; mas no Advento a Igreja ajuda-nos a pedir de um modo especial:
“Senhor, mostrai-me os vossos caminhos e ensinai-me as vossas veredas.
Dirigi-me na vossa verdade, porque sois o meu Salvador” (Sl 24). Para manter
este estado de vigília, é necessário lutar, porque a tendência de todo homem é
viver de olhos cravados nas coisas da terra.
Fiquemos alertas! Assim será se cuidarmos com atenção da oração pessoal,
que evita a tibieza e, com ela, a morte dos desejos de santidade; estaremos
vigilantes se não abandonarmos os pequenos sacrifícios, que nos mantêm
despertos para as coisas de Deus.
Preparemos numa atitude de humildade e vigilância a chegada de Cristo
que vem.
Comentários aos
textos bíblicos
Leituras: Is 2,1-5; Sl 121; Rm 13,11-14; Mt 24,37-44
Caros irmãos e irmãs, neste domingo a Igreja
começa um novo ano litúrgico, ou seja, um novo caminho de fé do povo de Deus.
Os quatro domingos que precedem o nascimento de Jesus são chamados domingos do
Advento. Trata-se de um tempo de penitência e vigilância, visando preparar o
nosso coração para ser uma manjedoura de Jesus.
Mas é também um tempo de espera, de preparação e de chegada. Esperar
alguém requer uma cuidadosa e alegre preparação, mas também requer vigilância.
É o “tempo de Deus” proporcionado aos homens, para que as obras e os dias se
abram à dimensão do Eterno.
A palavra Advento pode traduzir-se com
“presença”, “chegada” e “vinda”. Na linguagem do mundo antigo, era um termo
técnico utilizado para indicar a chegada de um funcionário, a visita do rei ou
do imperador a uma província. No entanto, podia indicar também a vinda da
divindade, que sai do seu esconderijo para se manifestar com poder. Os cristãos
adotaram a palavra “Advento” para expressar a sua relação com Jesus Cristo:
Jesus é o Rei, que entrou nesta pobre “província” denominada terra para visitar
todos; na festa do seu advento faz participar quantos nele acreditam.
Substancialmente, com a palavra “Adventus” desejava-se dizer: Deus está aqui,
não se retirou do mundo, não nos deixou sozinhos. Portanto, o significado da
expressão “Advento” inclui também o de “visitatio” que quer dizer “visita”;
neste caso, trata-se de uma visita de Deus: Ele entra na nossa vida e quer
dirigir-se a nós (cf. BENTO PP XVI, Celebração das Vésperas, 28 de novembro de
2009).
Advento é, portanto, o tempo da expectativa da
chegada de Cristo no Natal. E a página do Evangelho deste domingo nos introduz
em um dos temas mais sugestivos desse tempo: a visita do Senhor à humanidade. A
primeira visita, como sabemos, ocorreu pela encarnação, o nascimento de Jesus
na gruta de Belém; a segunda acontece no presente: o Senhor nos visita
continuamente, todos os dias; por fim, teremos a terceira, a última visita, que
professamos todas as vezes que recitamos a oração do Credo: “Virá de novo na
glória para julgar os vivos e os mortos”.
O texto evangélico nos fala desta sua última
visita, que acontecerá no final dos tempos e nos diz onde o nosso caminho nos
conduzirá e ressalta a atitude interior que devemos ter para esperar o Senhor
que vem. As imagens tocantes apresentadas nos levam a pensar se Deus não
estaria sendo injusto “um tomado e outro deixado”. As pessoas parecem estar fazendo a mesma
coisa. Inicialmente encontramos no texto a imagem das duas mulheres que estão a
moer e dos dois homens que estão a trabalhar no campo, apresentam-se como uma
grande interrogação para a consciência cristã. Primeiramente, porque o texto
sagrado nos mostra que o juízo de Deus tem em si uma certa dimensão de
surpresa. Só Deus conhece os pensamentos mais íntimos; o que externamente não
aparece. Podemos enganar os outros, mas
não a Deus. Certamente o Evangelho não nos quer assustar, mas abrir o nosso
horizonte à dimensão ulterior, maior.
A parábola ainda toma como termo de comparação
o ladrão que pode chegar em horário inesperado.
Uma comparação que aparece também em outros escritos do Novo Testamento
(cf. 1Ts 5,2-4; 2Pd 3,10). O texto visa mostrar que o discípulo de Jesus deve
ser como o dono de uma casa, sempre vigilante para impedir a entrada de ladrões
em sua residência. E como ele não sabe a
hora exata em que o ladrão virá, deverá sempre estar em estado de alerta (v.
43). O homem preocupado demais em viver e se satisfazer com o presente, esquece
muitas vezes a dimensão futura da vida. A vinda do Cristo é certa, mas o
momento exato dessa vinda é incerto, por isso a atitude do cristão é a espera e
a vigilância.
Enquanto o evangelho insiste nesta vigilância
incansável, e uma prontidão constante em face à vinda do Senhor, a história e a
experiência cotidiana nos ensinam que o Senhor não tem pressa para vir, mas
chegará de modo inesperado, como o dilúvio nos dias de Noé (v. 37). Os conterrâneos de Noé viviam despreocupados,
mas o julgamento divino os surpreendeu. O texto evangélico começa com uma
comparação de caráter geral: “Como foi nos dias de Noé, assim… a parusia do
Filho do Homem” (v. 17). O mesmo texto também faz uma outra comparação com a
descrição mais pormenorizada do procedimento despreocupado dos habitantes de
Sodoma (v. 39).
A intenção do evangelista São Mateus é
despertar a comunidade cristã para a vinda do Senhor e a convida a abrir os
olhos para descobrir o agir de Deus no cotidiano da vida: “Trabalhando no
campo”, “moendo no moinho”. Dessa forma,
estando vigilantes, não serão surpreendidos e serão capazes de descobrir os
apelos que Deus nos faz a cada dia, e saber responder estes apelos com
prontidão e alegria.
Os acontecimentos são postos para exigir a
vigilância que cada um deve ter, até mesmo nas horas tardias da madrugada em
que os ladrões podem atacar. O que se pretende lembrar é que cada um deve estar
com as suas contas acertadas com Deus na hora em que Ele vier. A questão
fundamental é, portanto, esta: o crente ideal é aquele que está sempre atento,
preparado para acolher o Senhor que vem.
Desta perspectiva vem também um convite à sobriedade, a não sermos
dominados pelos prazeres deste mundo, pelas realidades materiais, mas antes a
governá-las. Se, ao contrário, nos deixarmos condicionar e dominar por elas,
não podemos perceber que há algo muito mais importante: o nosso encontro final
com o Senhor.
A vigilância está unida à ideia de estar
acordado, atento e pronto para agir. Trata-se de um esforço pessoal em
“caminhar na luz do Senhor”, como nos recorda o Profeta Isaías na primeira
leitura (cf. Is 2,5), ou como lembra São Paulo na segunda leitura (cf. Rm
13,11-14), com a nossa coragem de deixar as obras das trevas e praticar as
obras de luz.
A coroa do Advento, feita com ramos verdes,
enfeitada com fitas coloridas e quatro velas que, progressivamente, vão sendo
acesas, retoma o costume judaico de celebrar a vinda da luz na humanidade
dispersa pelos quatro pontos cardeais.
Nos quatro domingos do Advento as velas acesas nos convidam a uma
atitude crescente de vigilância e de abertura ao Senhor que sempre vem, marcam
o ritmo de espera deste tempo: “É preciso estar sempre acordados e com as
nossas lâmpadas acesas!”.
Em cada celebração, neste tempo que antecede o
Natal, somos convidados a proclamar profeticamente que o Senhor está chegando
como o Salvador. Estejamos vigilantes!
Escutemos o convite do Evangelho e preparemos com empenho para reviver com fé o
mistério do nascimento do Redentor, o Deus da Paz. A Virgem Maria, Mãe fiel e
solícita, nos ajude a fazer deste tempo do Advento e de todo o novo ano
litúrgico uma verdadeira e constante conversão. Que a vinda do Senhor nos
encontre devidamente preparados e vigilantes, na expectativa da sua chegada,
Ele que vem para habitar entre nós.
Assim seja.
PARA REFLETIR
Com esta santa Eucaristia, estamos iniciando o
novo ano litúrgico. É este o primeiro Domingo do Advento, o tempo de quatro
semanas que nos prepara para o Natal do Senhor. Tudo, na Liturgia nos ajudará
nessa santa preparação, na santa espera, cheia de esperança: o roxo significa a
vigilância de quem aguarda, a moderação das flores ajuda-nos a concentrar nossa
atenção naquele que vem, o “Glória” não cantado prepara-nos para cantá-lo como
novidade na Noite Santa do Natal. Os sentimentos do nosso coração devem ser a
vigilância, a piedade humilde de Maria Virgem, de José, dos pastores, de
Simeão, Zacarias e Isabel, o espírito de conversão anunciado por João Batista,
o sonho de um mundo “cheio da sabedoria do Senhor como as águas enchem o mar”
(Is 11,9), como Isaías profetizou… Aproveitemos essas quatro semanas tão doces,
que recordam a espera de Israel e da humanidade pelo Messias!
Nos textos bíblicos que a Igreja hoje nos
propõe, o Senhor sonda as angústias e saudades do coração humano e nos fala precisamente
da esperança: ele é o Deus que vem ao encontro dos nossos anseios mais
profundos… Mas também nos exorta a vigiar, a nos preparar para acolher o Dom
esperado. Aliás, é esta a miséria do mundo atual: busca a paz, procura a vida,
mas não busca naquele que é a saciedade do nosso coração e a salvação da nossa
existência. O homem tem sede e Deus, misericordiosamente envia-lhe a água, que
é o Messias… e o nosso mundo não o reconhece; antes, renega-o! Vejamos se não é
assim; recordemos a palavra do Profeta: “Acontecerá nos últimos tempos que o
monte da casa do Senhor estará firmemente estabelecido no ponto mais alto das
montanhas. A ele acorrerão todas as nações, para lá irão povos numerosos..
porque de Sião provém a lei e de Jerusalém, a Palavra do Senhor”. Vejamos bem:
de Israel, Deus prepara uma salvação, uma luz, uma direção para toda a
humanidade. O homem sozinho não encontra o caminho, por mais que teime em se
julgar grande e auto-suficiente. À nossa pobreza, o Senhor vem com uma promessa
tão grande. E, se o coração da humanidade acolher a salvação que vem, a luz que
brilha, então, encontrará a paz: “Ele há de julgar as nações e argüir numerosos
povos; estes transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices: não
pegaram em armas uns contra os outros em não mais travarão combate”.Eis a
promessa de Deus: dá-nos a salvação; eis o sonho do Senhor: encontrar uma
humanidade que acolha o Salvador, dele bebendo a paz!
No nosso mundo, ferido, cansado, incerto…
mundo que já não mais crê de verdade em nada, a promessa do Senhor é como um
alento. Acreditemos, irmãos! Quão triste o mundo se os cristãos viverem sem
esperança, sem certeza, sem ânimo, como os pagãos… Este Tempo do sagrado
Advento quer levantar nosso ânimo: o Senhor, cujo Natal celebraremos dentro de
quatro semanas, é o mesmo que virá um dia, na sua manifestação gloriosa! Nossa
vida tem rumo e sentido. Vigiemos: “Vós sabeis em que tempo estamos! Já é hora
de despertas. Agora a salvação está mais perto de nós do que quando abraçamos a
fé. A noitedeste mundo já vai adiantada, o Dia vem chegando” – o Dia é Cristo,
Salvação que Deus nos prometeu e nos preparou! Então:“Despojemo-nos das ações
das trevas e vistamos as armas da luz. Procedamos honestamente, como em pleno
dia” – como quem vive já agora, durante a noite deste mundo, no Dia, que é
Cristo-Deus: “nada de glutonerias e bebedeiras, nem de orgias sexuais e
imoralidades, nem de brigas e rivalidades. Pelo contrário: revesti-vos do
Senhor Jesus”. Eis o modo de vigiar na noite deste mundo, eis o modo de
testemunhar que esperamos, na vigilância, o Salvador que nos foi prometido e
virá. É oportuno recordar que este texto da Carta aos Romanos, foi o que
provocou a conversão de Santo Agostinho, lá no distante século V. A Palavra de
Deus é sempre um apelo gritante e forte para nós! Que ela nos converta também
agora!
A grande tentação para os discípulos de
Cristo, hoje, é conformar-se com o marasmo do pecado do mundo, é viver
burguesamente, uma vida cômoda e sem uma fé verdadeira e operante, sem aquela
atitude de alegre expectativa por aquilo que o Senhor nos prometeu. Vamos nos
ocupando e distraindo com uma vida fútil, dispersa em mil bobagens, esquecendo
daquilo que realmente importa! Vale para nós a advertência seríssima do Senhor
Jesus: “A vinda do Filho do Homem será como no tempo de Noé”: Naquele então,
todos vivam tranquilamente: “comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em
casamento, até que Noé entrou na arca e eles nada perceberam…” Como agora:
vive-se na farra do paganismo, do consumismo, do relaxamento moral, de tantos
absurdos contrários ao Evangelho… e não percebemos que haverá um juízo decisivo
de Deus para nós e para o mundo, um juízo no qual o bem e o mal, o santo e o
pecador, serão separados: “um será levado e o outro será deixado”… Triste de
quem for deixado, triste de quem perder a companhia do Senhor, nossa paz! Pois
bem: logo neste iniciozinho de Advento, a advertência do Senhor é dramática:
“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! Na hora em que
menos pensais, o Filho do homem virá!”
Então, enquanto o mundo dorme no seu pecado,
na sua auto-satisfação, elevemos, humildemente nosso olhar e nosso coração para
Aquele que vem: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não
seja envergonhado! Não se riam de mim meu inimigos, pois não será desiludido
quem em vós espera!” – Maranathá! Vem, Senhor Jesus!
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