Um grupo de
defensores dos direitos humanos nos Estados Unidos processou o estado da
Georgia (sudeste) porque o mesmo se nega a permitir que um casal registre sua
filha com o sobrenome “Allah”.
Elizabeth
Handy e Bilal Walk querem que sua filha de quase dois anos se chame ZalyKha
Graceful Lorraina Allah.
Mas
as autoridades do Departamento de Saúde Pública sustentam que, sob as leis da
Georgia, o sobrenome da menina deveria ser Handy, Walk ou uma combinação de
ambos, informou o jornal The Atlanta Journal-Constitution.
A
divisão na Georgia da União Americana de Liberdades Civis (Aclu) apresentou a
ação contra o estado em 23 de março.
“O
governo não tem a incumbência de dizer aos pais como podem e não podem chamar
seus filhos”, disse a diretora-executiva da Aclu na Georgia, Andrea Young.
Os
pais afirmam que querem chamar sua filha de Allah porque é “nobre” e não tem
nada a ver com a religião.
Devido
às medidas do estado, os pais afirmam que não puderam obter a certidão de
nascimento da menina e, consequentemente, seu número do Seguro Social.
Além
disso, temem não ter acesso à saúde pública, a escolas e não poder viajar,
segundo o jornal.
“É
muito injusto e é uma violação de nossos direitos”, afirmou Walk.
Já
a Aclu afirma que as ações do departamento “interferem no direito do casal de
criar sua filha e são uma clara violação ao direito da liberdade de expressão”.
(AFP)
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Aleteia
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