No último domingo, 12 de fevereiro, o Fantástico lançou um quadro infame
intitulado “Quem sou eu?” A produção foi elaborada para a defesa da ideologia
do gênero e das pessoas transgêneras. Não vamos entrar em questões
particulares, nem desprezamos o sofrimento dessas pessoas. Contudo lançamos a
nossa crítica a um programa lixo que está tentando manipular a cabeça dos
telespectadores com falsos especialistas cujas famílias em sofrimento caíram em
suas mãos e estão sendo usadas, e já foram inclusive corrompidas na sua visão
de afetividade e sexualidade sobre seus filhos.
História
central: Miguel, o menino que quis ser menina
Um menino de 11 anos, chamado Miguel, foi colocado no centro do
primeiro episódio da série. Essa família lidava desde os primeiros momentos da
infância dele com os questionamentos acerca da sua masculinidade. Aos 9 anos,
ele pediu para ser menina em seu aniversário. Ao que os pais foram pedir
socorro a um Centro de Psiquiatria Transgênero. Obviamente lá as cabeças deles
foram entulhadas com a lavagem cerebral da ideologia do gênero. E Miguel
visivelmente passou a ser tratado como menina depois dos pais cederem diante de
tantos argumentos falaciosos de especialistas. Caracterizações da produção
audiovisual A série traz um fundo musical melancólico que indica sofrimento e
pena. Uma estratégia de marketing para induzir as pessoas à comoção. A história
de “Alice no País das Maravilhas” é usada em paralelo a narrativa para mexer
com o lado imagético do telespectador e dispersá-lo dos fatores mais críticos
do que se é demonstrado. Percebo que o programa foi elaborado com uma
engenharia de marketing para convencer não por argumentos, exposição
científica, antropológica e psiquiátrica, e sim pela força das emoções, o que
caracteriza o trabalho dos “profissionais” retratados no primeiro episódio.
Segue-se uma farsa travestida da imagem de um programa feito por especialistas,
como acontece costumeiramente nos programas globais.
O
contraditório: o problema de gênero é doença ou escolha?
Ora, ainda nesse episódio, a produção fez uma deixa
contraditória para eles. Aconteceu que o psiquiatra Alexandre Saadeh afirmou
uma tese de que o problema de gênero é de uma formação biológica acidental
entre a correspondência cerebral e a forma fisiológica. Sendo assim,
considerando a própria explanação do “especialista”, nós estamos diante de uma
situação a ser pesquisada em suas causas genéticas, biológicas e psíquicas, e
não perante um fato a que temos que nos render, como alguém que não sabendo da
cura de uma enfermidade diz: “deixa morrer”. É um problema de personalidade que
na verdade nos dias atuais não pode ser tratado e deve ser simplesmente aceito
pela pessoa que sofre, e por todos à sua volta sem a mínima chance que seja de
ir atrás de sua superação? O desserviço dessa psiquiatria contemporânea é uma
alienação da real medicina da psiqué humana. São assassinos de personalidades.
Não se interessam por humanos, e sim por idéias ou meras emoções, ou com o
dinheiro que irão ganhar usando as pessoas.
O
reducionismo do homem à sua biologia
É fato que há um reducionismo no trato dessa matéria. Falam
somente de um corpo, uma biologia, pré-determinações de uma vida intra-uterina.
Porém qualquer filósofo da era primitiva, medieval, e até alguns da modernidade
serão claros que, sobre a antropologia, não se pode negar a relação existencial
entre alma e corpo. E a tese de sua existência não está restrita a uma
perspectiva religiosa. A alma humana é assunto tratado de grandes nomes da
ciência ao longo dos séculos. E ela tem a ver com a individualidade, a
personalidade, a consciência e a vontade. E quem é que mudando o corpo pode
mudar a alma intangível por nós? Quem dirá que ela não possui personalidade e é
apenas vento dentro de nós? Mas reduzir tudo isso à matéria e seus acidentes, é
o decreto da morte de toda antropologia milenar. Não, certamente, aquilo que
costumo evocar por analogia, isto é, as antas que se chamam pensadores desta
revolução da modernidade sabem mais que os grandes lógicos de todos os tempos
que se aplicavam anos a fio à ciência antropológica com ensaios, composição de
numerosas obras e formulações silogísticas incontestáveis ao longo de toda
história da filosofia.
Ideologia
do gênero dá muito dinheiro
O que um psiquiatra pode ganhar com a ideologia do gênero?
Dinheiro, muito dinheiro. Venda de livros, propaganda gratuita pela mídia de
seu nome, verbas pelo financiamento de ONGs e do governo, rodagem de livros em
editoras, um público vasto que idolatra o politicamente correto. Isso tudo à
custa da destruição da personalidade das pessoas. Psicopatas adorariam essa profissão,
pois não carregariam nenhum remorso em destruir vidas. O que a mídia ganha com
a ideologia do gênero? O ibope do politicamente correto, financiamentos de
segmentos variados, a propaganda da idéia de seus produtores, a subjugação das
famílias a sua opinião LGBT, a instalação de um modelo construído por eles que
se impõe por sua opinião pública e daí por diante.
Não podemos retardar mais Considero o que essa gente faz algo
criminoso. E certamente eles devem ser parados pela opinião pública que deve
fazer grande pressão sobre eles, já que não temos leis que protejam crianças e
adolescentes desses ideólogos loucos que estão destruindo a sociedade nos seus
valores tornando as famílias cada vez mais reféns. E os pais devem ser os
primeiros a reagirem.
Pe.
Augusto Bezerra
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