terça-feira, 14 de março de 2017

Fantástico: “Quem sou eu?” A resposta só pode ser uma: homem é homem, mulher é mulher!


No último domingo, 12 de fevereiro, o Fantástico lançou um quadro infame intitulado “Quem sou eu?” A produção foi elaborada para a defesa da ideologia do gênero e das pessoas transgêneras. Não vamos entrar em questões particulares, nem desprezamos o sofrimento dessas pessoas. Contudo lançamos a nossa crítica a um programa lixo que está tentando manipular a cabeça dos telespectadores com falsos especialistas cujas famílias em sofrimento caíram em suas mãos e estão sendo usadas, e já foram inclusive corrompidas na sua visão de afetividade e sexualidade sobre seus filhos.

História central: Miguel, o menino que quis ser menina

Um menino de 11 anos, chamado Miguel, foi colocado no centro do primeiro episódio da série. Essa família lidava desde os primeiros momentos da infância dele com os questionamentos acerca da sua masculinidade. Aos 9 anos, ele pediu para ser menina em seu aniversário. Ao que os pais foram pedir socorro a um Centro de Psiquiatria Transgênero. Obviamente lá as cabeças deles foram entulhadas com a lavagem cerebral da ideologia do gênero. E Miguel visivelmente passou a ser tratado como menina depois dos pais cederem diante de tantos argumentos falaciosos de especialistas. Caracterizações da produção audiovisual A série traz um fundo musical melancólico que indica sofrimento e pena. Uma estratégia de marketing para induzir as pessoas à comoção. A história de “Alice no País das Maravilhas” é usada em paralelo a narrativa para mexer com o lado imagético do telespectador e dispersá-lo dos fatores mais críticos do que se é demonstrado. Percebo que o programa foi elaborado com uma engenharia de marketing para convencer não por argumentos, exposição científica, antropológica e psiquiátrica, e sim pela força das emoções, o que caracteriza o trabalho dos “profissionais” retratados no primeiro episódio. Segue-se uma farsa travestida da imagem de um programa feito por especialistas, como acontece costumeiramente nos programas globais.

O contraditório: o problema de gênero é doença ou escolha?

Ora, ainda nesse episódio, a produção fez uma deixa contraditória para eles. Aconteceu que o psiquiatra Alexandre Saadeh afirmou uma tese de que o problema de gênero é de uma formação biológica acidental entre a correspondência cerebral e a forma fisiológica. Sendo assim, considerando a própria explanação do “especialista”, nós estamos diante de uma situação a ser pesquisada em suas causas genéticas, biológicas e psíquicas, e não perante um fato a que temos que nos render, como alguém que não sabendo da cura de uma enfermidade diz: “deixa morrer”. É um problema de personalidade que na verdade nos dias atuais não pode ser tratado e deve ser simplesmente aceito pela pessoa que sofre, e por todos à sua volta sem a mínima chance que seja de ir atrás de sua superação? O desserviço dessa psiquiatria contemporânea é uma alienação da real medicina da psiqué humana. São assassinos de personalidades. Não se interessam por humanos, e sim por idéias ou meras emoções, ou com o dinheiro que irão ganhar usando as pessoas. 

O reducionismo do homem à sua biologia

É fato que há um reducionismo no trato dessa matéria. Falam somente de um corpo, uma biologia, pré-determinações de uma vida intra-uterina. Porém qualquer filósofo da era primitiva, medieval, e até alguns da modernidade serão claros que, sobre a antropologia, não se pode negar a relação existencial entre alma e corpo. E a tese de sua existência não está restrita a uma perspectiva religiosa. A alma humana é assunto tratado de grandes nomes da ciência ao longo dos séculos. E ela tem a ver com a individualidade, a personalidade, a consciência e a vontade. E quem é que mudando o corpo pode mudar a alma intangível por nós? Quem dirá que ela não possui personalidade e é apenas vento dentro de nós? Mas reduzir tudo isso à matéria e seus acidentes, é o decreto da morte de toda antropologia milenar. Não, certamente, aquilo que costumo evocar por analogia, isto é, as antas que se chamam pensadores desta revolução da modernidade sabem mais que os grandes lógicos de todos os tempos que se aplicavam anos a fio à ciência antropológica com ensaios, composição de numerosas obras e formulações silogísticas incontestáveis ao longo de toda história da filosofia.

Ideologia do gênero dá muito dinheiro

O que um psiquiatra pode ganhar com a ideologia do gênero? Dinheiro, muito dinheiro. Venda de livros, propaganda gratuita pela mídia de seu nome, verbas pelo financiamento de ONGs e do governo, rodagem de livros em editoras, um público vasto que idolatra o politicamente correto. Isso tudo à custa da destruição da personalidade das pessoas. Psicopatas adorariam essa profissão, pois não carregariam nenhum remorso em destruir vidas. O que a mídia ganha com a ideologia do gênero? O ibope do politicamente correto, financiamentos de segmentos variados, a propaganda da idéia de seus produtores, a subjugação das famílias a sua opinião LGBT, a instalação de um modelo construído por eles que se impõe por sua opinião pública e daí por diante.

Não podemos retardar mais Considero o que essa gente faz algo criminoso. E certamente eles devem ser parados pela opinião pública que deve fazer grande pressão sobre eles, já que não temos leis que protejam crianças e adolescentes desses ideólogos loucos que estão destruindo a sociedade nos seus valores tornando as famílias cada vez mais reféns. E os pais devem ser os primeiros a reagirem.



Pe. Augusto Bezerra

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