Às
vésperas da realização da 18ª Parada Gay, a Comissão de Justiça e Paz da
Arquidiocese de São Paulo publicou uma nota de apoio ao tema do evento
deste ano, que pede o fim da violência contra os gays. Ora, os católicos devem
apoiar o fim da violência contra os gays? Claro que sim! Mas é adequado que
esse apoio seja dado por meio de um evento essencialmente anticristão? Definitivamente
não!
Na nota,
amplamente divulgada pela mídia, a Comissão oferece apoio ao tema, não à
Parada em si; entretanto, é óbvio que, ao fazer isso, legitimou o evento, ainda
que de modo implícito. E assim passou à sociedade a mensagem ambígua de que, de
alguma forma, a Arquidiocese de SP considera a Parada Gay positiva, pois
defende os diretos humanos que a Igreja tanto preza. O GRANDE PORÉM é que, ao
mesmo tempo, os promotores da Parada atacam direitos humanos bem mais
universais e básicos, como a liberdade de expressão dos que não pensam como
eles!
Só pra
refrescar a memória dos “inocentes”: a Parada do Orgulho LGBT é aquele desfile
em que costuma-se debochar dos símbolos católicos sagrados. Ah, e isso sem
contar os marmanjos barbudos fazendo sexo encostados às paredes da Igreja da
Consolação (confira o desabafo do Pe. Zé Roberto Pereira).
Vale a
pena ver esse vídeo do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer,
denunciando a ofensa aos sentimentos religiosos do nosso povo na Parada Gay de
2011:
Pra
piorar, a Comissão reforça, na nota, a historinha de que os homossexuais seriam
grandes vítimas de “crimes de ódio” e assassinatos. Se liguem, o jornalista Reinaldo
Azevedo já desmistificou as estatísticas fantasiosas de violência por homofobia
(veja aqui). Os ativistas
gays inflam esses números, com o apoio do governo e de diversas ONGs,
justamente para pressionar a sociedade a aceitar a aprovação da lei da homofobia, uma lei
autoritária que atenta contra a liberdade de todos os que defendem a família
tradicional.
O diretor
da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese, Geraldo Magela Tardelli,
afirmou que o objetivo da nota foi cumprir a missão de “dar voz aqueles que não
tem voz” (Fonte: Estadão). Vejamos… A
propaganda pró-gay é maciçamente empurrada goela abaixo dos brasileiros por
meio dos telejornais, das novelas e dos programas de entretenimento das
principais emissoras, além dos materiais didáticos e programas “educativos” do MEC. Coitadinhos sem
voz? Tá de brinks?
Sem voz
são as milhares de crianças assassinadas no ventre de suas mães todos os anos
no Brasil (aliás… a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de SP já ajudou a
promover alguma marcha pró-vida? Eu não tenho notícias disso, pergunto pra
saber mesmo).
Aumentando
a confusão, a Arquidiocese de São Paulo informou à Folha que a Comissão é
independente (oi?!) e que “suas posições não refletem necessariamente a posição
da instituição”. Acuma? Então por que raios uma Comissão que não se submete à
Arquidiocese leva o seu nome? E por que tal Comissão consta no rol de serviços
apresentados no site da Arquidiocese? Será
que Freud explica (não me venham falar de “fase anal”, hein, engraçadinhos!).
Quem
quiser ler o texto da nota da Comissão, acesse a página da instituição no
Facebook, clicando aqui.
UPDATE (03/06/2015)
Hoje, os
administradores da página oficial, no Facebook, da Comissão de Justiça e Paz da
Arquidiocese de São Paulo retiraram do ar a infeliz nota. Por isso, o conteúdo
aparece no link como “indisponível”. Entretanto, a nota ainda pode ser
visualizada no cache do Google; sendo assim, demos um print e colocamos a imagem
nos comentários deste post.
Inserimos
o link para a nota oficial da Comissão no final do post. Entretanto, pelo
visto, a treta fedeu (finalmente) e eles retiraram a nota da página oficial
deles, no Facebook. De qualquer forma, o texto da nota, na íntegra, era este
aqui (consegui recuperar o link da publicação no cache do Google, e dei um
print):
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O Catequista
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