Conta
a História, que certa vez um soldado disse a Napoleão Bonaparte:
"Imperador, sois o nosso deus! Só falta criar a nossa religião". Ao
que Napoleão lhe respondeu: "Meu filho, para alguém fundar uma religião é
preciso duas coisas: primeiro, morrer numa cruz; segundo, ressuscitar. A
primeira eu não quero; a segunda eu não posso".
Extirpei
da minha alma a possibilidade de ser protestante quando percebi que para ser,
eu precisaria acreditar que Cristo morreu e nos deixou no erro durante 15
séculos. Diante disso, qualquer argumentação teológica é retardo mental. Ou a
Igreja Católica está certa ou o Deus cristão é uma fraude. – Dom José Francisco
Falcão.
A
fé católica é recebida da Igreja, e não inventada. Por isso não inventamos um
culto, seguimos uma liturgia. Por isso não interpretamos a bíblia isolada em si
mesma, mas guardamos a interpretação dos apóstolos. Por isso não criamos outras
igrejas, permanecemos na mesma. Por isso somos católicos. – Pe. João Jefferson
“O
Espírito diz expressamente que nos tempos vindouros, alguns apostatarão da fé,
dando ouvidos a espíritos sedutores e doutrinas diabólicas” (1Tm 4,1).
Fico
impressionado, ao ver um simples mortal ousar fundar uma religião e uma igreja.
Parece-me até brincadeira. Com que autoridade? Com que direito? Só mesmo a
soberba humana pode explicar isto. – Prof. Felipe Aquino.
O
protestantismo é a religião daqueles que não têm nenhuma. Entre os
protestantes, cada um segue seu próprio caminho; é a confusão religiosa
universal. Ninguém conhece aquilo em que acredita, e nem porque acredita; cada
um faz o que satisfaz, cada um segue seu próprio capricho. – Monsenhor de Ségur
“Porque
virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo
nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de
suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se
atirarão às fábulas” (2 Tim 4,2-4).
Não
quero, com isso, afirmar que os não-católicos não podem salvar-se, de fato, o
Catecismo da Igreja Católica afirma: "Aqueles, portanto, que sem culpa
ignoram o Evangelho de Cristo e sua Igreja, mas buscam a Deus com coração
sincero e tentam, sob o influxo da graça, cumprir por obras a sua vontade
conhecida por meio do ditame da consciência podem conseguir a salvação
eterna" (§847).*
Não
há dúvida que entre os cristãos, separados da Igreja, há um grande número, que
estão de boa fé, e nem sequer tem consciência do cisma ou da heresia, de que
são vítimas. Pode-se, pois, pertencer à alma, ainda que se não pertença ao
corpo da Igreja os que, por conseguinte, estão pela sua parte dispostos a, conhecendo
a Igreja, fazerem parte dela, já por isso mesmo são aos olhos de Deus
considerados como filhos dela, e certamente receberão dele as luzes necessárias
à sua salvação. Deus não recusa a sua graça a quem da sua parte faz tudo o que
de si depende.
Estais,
pois, salvo, contanto que, ao deixar esta vida ameis a Deus por si mesmo e sobre todas as coisas que possam levar ao pecado mortal; estais salvo,
sejam quais forem as circunstâncias em que vos possais encontrar. Ou sejais
pagão ou herege ou pecador, se, no momento supremo, receberdes de Deus o dom da
caridade, por menor que seja e compatível até com o pecado venial, tereis feito
o bastante para vos salvardes; porque a caridade torna a contrição perfeita; e
a caridade e a contrição perfeita encerram, ao menos implicitamente o desejo do
batismo e da confissão. - A. Pirenne.
Não
ficam, portanto, segundo a doutrina da Igreja, excluídos da salvação os
gentios, os hereges e os cismáticos, que não abraçaram a verdadeira fé, a não
ser os que não conheceram a verdade revelada porque não a quiseram conhecer, ou
os que, tendo-a bastantemente conhecido, se recusaram a abraça-la. E, por isso
é que o Senhor só depois de haver dito aos apóstolos: “Ide por todo o mundo e
ensinai o Evangelho a todas as nações”, é que acrescentou: “Quem não crer será
condenado”. Supõe, pois, conhecer-se a verdade, quando se incorre em condenação
por causa da incredulidade. “Se houvesse de perecer uma alma inocente, diz São
Tomás, proveria Deus, mandando até um anjo para lhe revelar as verdades
divinas”. É verdade, observemos ainda, que, se a salvação é possível fora do
corpo da Igreja, não deixa, no entanto, de ser mais difícil.
Não
existem cem pessoas que odeiam a Igreja Católica, mas existem milhões que
odeiam aquilo que pensam ser a Igreja Católica. – Cardeal Fulton Sheen
Aquilo
que muitos protestantes hoje em dia acreditam serem erros da Igreja não são
realmente erros, se na verdade são ensinamentos da Igreja Católica. Acrescento
esta última condição porque muitas doutrinas têm sido atribuídas à Igreja
Católica, às quais ela nunca ensinou ao passo que outras têm sido interpretadas
de um modo que ela mesma condenaria. Por mal-entendido, muitos escritores
protestantes têm gasto o seu tempo e o dos seus leitores refutando
laboriosamente aquilo que a Igreja Católica absolutamente não ensina!
O
católico sabe de onde veio a Bíblia. Ele sabe que houve muitos outros
evangelhos além dos quatro evangelhos, e que eles foram eliminados, somente,
pela autoridade da Igreja Católica. Ele sabe que a Bíblia não pode falar, e por
si mesmo, não pode ser a base do acordo quando ela é a causa do desacordo; não
pode ser a base comum dos cristãos, quando alguns a tomam alegoricamente e
outros literalmente. O católico se refere a algo que pode dizer alguma coisa
para a mente viva, consistente e contínua da qual eu tenho falado; a mais alta
consciência do homem guiado por Deus. – Chesterton.
Em
suma, eu sou crente porque acredito em Deus, sou evangélico porque acredito no
evangelho e sou católico porque sou de Cristo.
*É coisa certíssima que “O Senhor não quer que
alguém se perca, mas sim que todos recorram à penitência” (II Ped. III-9).
“Quer o nosso Deus e Salvador que todos os homens se salvem e que alcancem o
conhecimento da verdade (I Tim. II-4). Não há senão um Deus e um mediador entre
Deus e os homens, Jesus Cristo, que se entregou pela redenção de todos” (I Tim.
5, 6). “Jesus Cristo deu a vida por todos” (II Cor. V-15). “Jesus Cristo é a
vítima propiciatória por nossos pecados, e também pelos de todo o mundo”. (I
Jo. II-2). “Deus não faz acepção de pessoas. Quem, pois, pecou sem a lei,
perecerá sem a lei”. (II Ped. II-12). “Onde abundou o pecado, superabundou a
graça” (Rom. V-20).
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