domingo, 10 de maio de 2015

Religião é como a mãe da gente.

Todo ser humano tem uma mãe em qualquer religião.

Religião é como a nossa mãe. Mesmo que não seja bonita, nós achamos que é, gostamos dela e não a trocamos por nenhuma outra mãe de quem quer que seja.

Podemos não achar nossa mãe mais bonita do que a mãe dos outros, mas certamente a achamos melhor para nós. Isso não quer dizer que a mãe dos outros não seja bonita, isso também não quer dizer que o outro não tenha o direito de elogiar a sua mãe.

Bem educados, nós falamos bem de nossa mãe, elogiamos nossa mãe, gostamos dela mais do que qualquer outra mãe, mas respeitamos, elogiamos e admiramos também os outros e as mães deles.

Só os mal educados falam mal da mãe do outro e ridicularizam o outro e a mãe do outro. Pessoas bem educadas arranjam um elogio bonito para a mãe do outro.

Religião é como a mãe. Se a gente tem uma, a gente não a troca por nenhuma outra. E se o outro tem uma e gosta dela, a gente aplaude. Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria mãe e com a mãe dos outros.

Pessoas bem educadas sabem conviver com a sua própria igreja e com a igreja dos outros. Só os fanáticos e mal educados gostam de falar mal da igreja do outro e de colocar a sua acima de qualquer outra igreja. Só os mal educados e mal instruídos na fé, não aceitam dialogar e nem orar juntos. Eles são contra o ecumenismo!

Amemos nossas igrejas, mas respeitemos as igrejas dos outros, se quisermos, de fato, ir para o Céu. Religioso mau-caráter acaba criando guerras e destruindo a paz em nome da sua mãe, que ele acha que é a única.

Religião vitoriosa não é a que faz mais adeptos, mas a que faz mais caridade e respeita a mãe dos outros.



Pe. Zezinho, SCJ

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