Natal vem, Natal vai, no calendário da história.
Há muitos que estão cansados do Natal.
A que serve o presépio? Cantos Natalinos?
A manjedoura, o menino Jesus, Maria, José?
O canto de paz, quando a música da guerra
Semeia a morte?
O mundo louco decretou
Não haja mais Natal, nem de Jesus
e nem nasçam crianças!
Vamos esperar que a morte destrua a vida.
Acabamos com o Natal, festa de luz e de paz.
Os loucos estão soltos por aí. Eles querem ser
Os últimos,
Fechar as portas,
Cantar e dançar a dança do nada.
Deus não é louco de dar a vitória aos loucos.
A vida surge e ressurge a cada momento.
A vida no silêncio nos visita.
“Do Verbo divino
uma Virgem grávida
Vem a caminho
Pede-vos pousada...”
Eis o novo Natal:
Jesus nasce e renasce
Onde?
Em ti.
Tu és o Natal;
Tu és meu Natal;
Eu sou o teu Natal;
Nós somos o Natal!
Vitória do bem.
Tu és a estrela que guia e ilumina
Tu és o perdão e a misericórdia,
Tu és a nova Belém,
Onde o Cristo quer nascer.
Natal, silêncio de escuta,
Palavra que se faz carne,
Presença que dá paz e perturba.
Jesus veio sem ti,
Ele precisa de ti, de mim,
Para que o mundo seja
Casa de pão, de vida e de luz.
Natal:
Não fechar as portas a quem
Pede um lugar para nascer,
Um sorriso,
Um canto,
Um beijo que redoa a coragem,
Que dá olhos de amor e de paz.
Feliz Natal! Doa-me o teu Jesus e recebe o meu Jesus!
Cairo, Egito, Natal 2015
Frei Patricio Sciadini OCD
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ZENIT
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