Enquanto
avançamos para a conclusão do Jubileu da Misericórdia, com o fechamento da
Porta Santa na Basílica de São Pedro no próximo domingo, 20, foram fechadas
neste domingo, 13, as Portas Santas em todas as catedrais do mundo. Entre elas,
a Porta Santa de Bangui, na África Central, a primeira a ser aberta pelo Papa
Francisco, em novembro do ano passado, e as das Basílicas romanas de São João
de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros.
A
Porta Santa de Bangui foi a primeira a ser aberta em novembro do ano passado
pelo Papa Francisco, que, apesar do encerramento oficial – como sublinhou o
Arcebispo da cidade e Presidente da Conferência Episcopal local, Dom Dieudonné
Nzapalainga – na catedral permanecerá aberta a “significar que todos os dias é
o tempo de misericórdia”. “Que o fruto deste Ano Santo seja o fim da guerra e a
justiça para todas as vítimas do conflito, em particular para os deslocados”,
acrescentou no seu apelo pela paz na África Central o arcebispo, que no sábado
será acompanhado pelo “imã de Bangui e pelo líder dos evangélicos ao Vaticano,
onde vai receber o chapéu cardinalício das mãos do Papa Francisco.
São João de Latrão, em Roma.
Vallini: a misericórdia não é fraqueza
Fechada
também a Porta Santa de São João de Latrão, em Roma Santa, com uma celebração
presidida pelo Cardeal Vigário Agostino Vallini. “O destino final do mundo não
está nas mãos dos homens, mas na misericórdia de Deus”: este, de acordo com o
cardeal, o ensinamento do Jubileu da Misericórdia, “tempo favorável” para a
Igreja, que tornou mais forte e mais eficaz o nosso testemunho de fiéis. “A
Misericórdia não é um sinal de fraqueza – acrescentou o cardeal – pelo
contrário, de força, magnanimidade e irradiação poderosa da onipotência amorosa
do Pai”. Em seguida, a recordação do convite do Papa a viver mais
conscientemente as parábolas da misericórdia: a da ovelha perdida, a da moeda
perdida e do pai misericordioso. Sobre essa última, em particular, se deteve o
Cardeal Vallini: “Assim o Senhor nos trata: Ele não nós mortifica, mas nos
acolhe e se alegra com o nosso retorno”. Enfim, outra característica distintiva
da misericórdia, fruto do Ano Santo: cuidar dos pobres. “A única verdadeira
realização da vida é dar amor e viver segundo justiça os nossos relacionamentos
humanos”.
Santa Maria Maior, em Roma. Abril y Castello: nossa guia à
santidade é Maria
Sobre
o amor e a fraternidade, se concentraram as palavras do Cardeal Santos Abril y
Castello que presidiu a celebração de Santa Maria Maior, em Roma. “A Porta
Santa simboliza Jesus, que se apresentou com este título,”Eu sou a porta das
ovelhas”, disse, e agora quando estamos no fim do Ano Santo da Misericórdia
“Jesus nos examina sobre o nosso amor a Deus e aos irmãos”. Neste caminho rumo
à santidade, continuou o cardeal, “precisamos de um guia, ou seja, da mão
materna de Maria”, aquela que indica o caminho para Cristo. Enfim, o cardeal
recordou as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco em 1º de janeiro, quando abriu
a Porta Santa de Santa Maria Maior: “Qualquer um que passe por esta porta –
disse o Papa – pode partir desta Basílica com a certeza de que terá a seu lado
a companhia de Maria”.
________________________________________________
Rádio Vaticano / Notícias Católicas
Nenhum comentário:
Postar um comentário