Sou catequista há mais
de 60 anos. Já ensinava catequese antes de ser padre. Estudei e estudo
Liturgia, História da Igreja, Sociologia, Documentos da Igreja, Bíblia e
Psicologia para dar conta de minha missão.
Dias atrás, alguém (não
acho justo citar a pessoa) deu a entender a um colega padre dehoniano que acha
estranho que eu nunca tenha pregado quebra
de maldições.
De fato! Não sei
quebrá-las. Não há nada de estranho nisso! A maioria dos papas e bispos e
padres não pratica isto. Nem quebra de uma nem quebra de “todas” as maldições.
O padre que faz isso é
quem deve se explicar, porque esse tipo de bênção é estranho na nossa Igreja.
Este dom eu não tenho! E sei que a maioria dos padres que conheço não proclama
nem incentiva os fiéis a buscar esse tipo de quebra.
Apenas abençoamos! Autorização para
exorcismos é para pouquíssimos padres, e, estes, com permissão do bispo e, em
alguns casos, permissão expressa do Papa.
Praticar de fato uma
quebra de toda maldição é como jogar-se no meio de um furacão e mandá-lo cessar
sua fúria! Ou o padre tem mesmo este poder ou está brincando com assunto
gravíssimo da fé católica.
Minha resposta é que, de
10 mil padres que conheço, talvez 1 deles tenta tal unção. O mesmo acontece com
os pastores.
Realmente sou contra
esse tipo de bênçãos na televisão e em estádios e palcos. Não passa de espetáculo!
Mas é minha opinião! Não
tenho este dom, mas pode ser que algum confrade realmente o tenha. Se tem, eu
lhe aconselharia a mudar-se para algum lugar onde tais maldições acontecem o
tempo todo! Seria o exorcista certo no lugar certo!!!
Pe. Zezinho scj
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Aleteia
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