Há alguns meses, o londrinense Bernardo Pires
Küster começou a divulgar pelo YouTube uma série de vídeos sobre a infiltração
esquerdista na Igreja Católica. Desde então, os vídeos se tornaram um fenômeno
da internet, vistos por milhões de pessoas. Agora, esse trabalho vai virar
filme. Já foi iniciada a campanha de financiamento coletivo para o
longa-metragem "Eles estão no meio de nós". Com o documentário, Bernardo
promete contar a história secreta da teologia da libertação no Brasil. Veja a
seguir a entrevista que ele concedeu à #AvenidaParaná:
Como surgiu a ideia do filme e o que nós
podemos esperar dele?
Bernardo Pires Küster: O filme vai ser uma
elevação artística do trabalho que venho fazendo nas redes sociais: a denúncia
contra a teologia da libertação. Nossa ideia é criar uma narrativa mais longa,
mais desenvolvida, mais fundamentada, com entrevistas de intelectuais em
diversos países. O filme vai contar a verdadeira história da infiltração
esquerdista nos meios religiosos, quem são os seus agentes e quais os males que
isso tem causado à Igreja. Vamos apontar problemas, consequências e soluções.
Decidimos fazer um filme porque o cinema é uma linguagem artística que tem uma
permanência maior do que os vídeos de rede social. Chegou a hora de colocar uma
pá de cal na teologia da libertação.
Seus vídeos foram vistos por milhões de
pessoas no Brasil e até no exterior. Quais têm sido as principais reações do
público?
Houve basicamente quatro tipos de reação. A
primeira, dos católicos leigos e cristãos em geral que não conheciam a teologia
da libertação. Muita gente passou a entender o que é a TL e a gravidade do
problema representado por ela. A segunda, dos fiéis que eu chamo de
"muristas"; que ficam em cima do muro. Estes acham que as denúncias
não poderiam ser feitas, mesmo que amparadas por toda a tradição católica, o
direito canônico e o Catecismo da Igreja. A terceira, dos fiéis que já
conheciam o problema, mas puderam aprofundar o seu conhecimento e agir
localmente contra a TL. A quarta reação foi a do clero. Entre os padres e
bispos, houve muitas manifestações de apoio. Existe até um carmelo inteiro que
está rezando por meu trabalho! Por outro lado, da parte do clero progressista,
é claro, houve um descontentamento muito grande. Mas eu digo que a reação
positiva foi muito maior do que a negativa.
Recentemente você foi suspenso do Facebook por
denúncias anônimas. Existem tentativas de censurar o seu trabalho?
Estou inserido na "espiral do
silêncio". Para abortistas, ideólogos de gênero e teólogos da libertação
eu sou "aquele que não pode ser nomeado". Falam de "canais de
católicos conservadores", "ações direitistas" e "ataques na
mídia social", mas não dizem meu nome. Acontece que, quanto mais eles
tentam me colocar na espiral do silêncio, mais eu dou nome aos bois. E isso só
fortalece as denúncias. A tentativa de me calar só mostra que estou no caminho
certo: incomodar aqueles que utilizam a Igreja para conquistar o poder.
Site da campanha: elesestaonomeiodenos.com
Fale com o colunista:
avenidaparana@folhadelondrina.com.br
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Folha Londrina
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