Desde que aportaram pela primeira vez em solo
brasileiro as naus comandadas por Cabral até o presente momento (em que engaja
toda uma nação a defesa da vida e dos princípios da lei natural), a identidade
da Terra de Santa Cruz é indissociável da fé cristã, mais especificamente
católica, de seu povo.
Se, espiritualmente, este tudo deve à Santa
Igreja, intelectualmente, deve ainda mais sua saída do estado da mais profunda
ignorância e barbárie aos esforços incansáveis dos missionários jesuítas, que,
desapegados de todas as riquezas do mundo e arriscando suas próprias vidas (e
muitos foram os mártires, atacados por corsários a caminho do Novo Mundo ou
devorados por tribos antropófagas!), pregavam o Evangelho a povos que antes
precisavam ser alfabetizados e civilizados.
Neste contexto, o padre José de Anchieta,
responsável pela fundação de São Paulo e outras cidades, grande poeta da língua
portuguesa, latina e tupi (que compôs o maior poema latino dedicado à Virgem
Maria de todos os tempos), autor da primeira gramática da língua tupi,
dramaturgo, grande pregador e santo jesuíta, brilha como síntese perfeita de
todos os valores e virtudes que marcaram esses heróis da cultura e da Fé.
A imagem do velho sacerdote de batina surrada
perambulando pelas praias paulistas e capixabas, com um altar às costas, em
busca de um único índio que pudesse evangelizar, mais do que qualquer outra,
serve como símbolo de todos os educadores brasileiros, numa nação onde,
felizmente, instrução escolar e ação catequética estiveram sempre tão ligados.
Ninguém trabalhou mais pela comunicação entre
as diferentes culturas que formam nosso rico povo! O humilde missionário, que
contribuiu para a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro e assistiu Estácio
de Sá em seus últimos momentos, pode ser considerado o verdadeiro fundador do
Brasil, o primeiro homem que soube unir, sob o estandarte da Cruz, colonos e
nativos.
Nos tempos que correm, nos quais nosso país
procura finalmente livrar-se das amarras ideológicas e resgatar corajosamente
sua identidade cristã, nada mais apropriado do que a substituição do nome
vergonhoso de Paulo Freire pelo de São José de Anchieta como modelo máximo de
educador no Brasil.
De Freire, restam-nos 38% de matriculados
analfabetos funcionais em nível superior (segundo dados do Inaf), bem como os
resultados humilhantes de nossos estudantes nos maiores testes internacionais.
De Anchieta, restam-nos uma obra vastíssima, colégios, cidades… enfim, um país!
Que a infame “pedagogia do oprimido” seja
definitivamente sepultada, e retorne em seu lugar a Ratio Studiorum dos
jesuítas, maiores educadores que este país já viu, e cujo maior representante,
o Apóstolo do Brasil, merece também ser lembrado e celebrado como Patrono da
Educação Brasileira.
Há na Câmara dos Deputados alguns projetos de Lei
tramitando neste sentido, qual seja, a destituição de Paulo Freire como Patrono
da Educação Brasileira.
A Deputada Federal Chris Tonietto, que
inclusive foi proponente da Sessão Solene em homenagem ao Dia da Educação
Brasileira, realizada no dia 29 de abril, é a maior defensora da substituição
do atual patrono para São José de Anchieta, para que assim, este grande Santo
Jesuíta seja elevado ao posto do qual nunca deveria ter saído: o de Pai da
Educação no Brasil.
Guardando todos os seus méritos e contribuições
para o verdadeiro sentido da educação, cujo objeto é a contemplação da Verdade
e a aquisição da Sabedoria, a exemplo da Sabedoria Eterna encarnada para a
salvação dos homens.
Viva São José de Anchieta!
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Centro Dom Bosco
Vergonhoso é o autor deste texto. Suja o nome da Igreja. Nunca vi Jesus com intencao de rebaixar alguem. Viva Anchieta. Viva Freire.
ResponderExcluirO texto apenas mostrou a verdade, que Anchieta é muito mais importante do que Freire.
ExcluirVivra Freire???é de doer hein! comparar com Anchieta, é como comparar o tamanho de um atomo ao de um planeta. Infelizmente, nossa Igreja ta tomando por politiqueiros....
ResponderExcluirhttps://www.gazetaonline.com.br/noticias/politica/2019/05/santuario-repudia-sao-jose-de-anchieta-como-patrono-da-educacao-1014182606.html