Ano passado (2018), o principal jornal da
Irlanda (The Irish Times) agradeceu ao Papa Francisco por ”não ter julgado” e
por ”ter seguido as mudanças do Concílio Vaticano II” tendo assim permitido que
o país – que um dia fora muito católico – legalizasse o aborto em todos os
casos e circunstâncias.
De fato, o Papa pouco pronunciou qualquer
coisa que envolvesse a temática quando o povo realmente católico mais precisou
de sua intermediação. O pior foi a situação do clero irlandês.
Na matéria publicada pelo jornal, um cardeal
da Alemanha, Karl Lehmann, chegou a defender a legalização do aborto, louvando
o Concílio Vaticano II por ter supostamente mudado a mentalidade da Igreja
sobre este tema. Ele também falou de “uma decisão de consciência da mulher que
no poder no mundo – até mesmo a Igreja – poderia substituir e que deve,
portanto, ser aceita”.
A doutrina da Igreja Católica é claríssima
quanto à excomunhão ipso facto para todo aquele que colaborar formalmente com o
aborto. De qualquer forma, depois do Concílio o clero (principalmente o alto
clero) começou a desobedecer o ensino da Igreja. O modernismo avança.
Confira esta maldita matéria, que só mostra o
tamanho da crise que o Concílio e o papado atual estão fazendo com a Igreja,
aqui.
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Salve
Roma
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