"As crescentes tendências anti-semitas na
Europa e os atos de ódio e violência, até mesmo matando vidas inocentes, são
motivo de preocupação", denunciou o Vaticano por meio de Mons. Janusz
Urbanczyk, representante permanente da Santa Sé junto à Organização para a
Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), durante seu discurso na "sessão
de trabalho 14: Tolerância e não discriminação II" do último 30 de
setembro que, entre outras coisas, tratou sobre a “luta contra o racismo, a
xenofobia e a discriminação, também prestando atenção à intolerância e
discriminação contra os cristãos e membros de outras religiões".
Durante a sua vez de falar, o prelado polonês fez
um apelo para se aprender a lição da história: “Recentemente, celebramos o
septuagésimo aniversário da libertação de Auschwitz, o campo de concentração
que se tornou sinônimo da grande tragédia da Shoah. A memória do que aconteceu
ali, no coração da Europa, é um aviso para as gerações presentes e futuras.
Isso não deveria voltar a acontecer em lugar nenhum, nem contra ninguém”.
Além disso, Mons Urbanczyk deplorou os atos de
violência contra os cristãos: "Os ataques contra os cristãos continuam
sendo pouco relatados e qualquer investigação séria sobre estes ataques são
mais raras ainda”.
Por último, reiterou o pedido para se instituir um
"Dia Internacional contra a discriminação dos cristãos".
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ZENIT
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