A ideologia de gênero tem se infiltrado tanto na
rede pública de ensino quanto nas escolas particulares. De acordo com essa
ideologia, a identidade sexual é um conceito subjetivo e independente do sexo
biológico, o que permitiria “reprogramar” a identidade sexual de uma criança,
por exemplo.
Diante da falta de critérios científicos objetivos
com que essa ideologia tem procurado impor-se, é fundamental que os pais fiquem
muito atentos ao tipo de informação que a escola está dando aos filhos sobre a
identidade sexual.
7 dicas para
você monitorar se a ideologia de gênero está contaminando as aulas do seu
filho:
1.
Acompanhe com atenção os conteúdos ensinados na escola do seu filho. Saiba com
clareza quais são as matérias que ele tem e peça que a escola lhe forneça o
programa ou planejamento de conteúdo de cada uma.
2.
Converse todos os dias com seu filho sobre “o que estudaram hoje na escola”.
Este hábito é sempre positivo: além de certificar-se dos conteúdos
transmitidos, você terá uma visão mais real do quanto o seu filho está
entendendo e aprendendo das matérias, bem como das dificuldades que possa estar
enfrentando. Participe também das tarefas de casa, ainda que não se sinta em
condições de ajudá-lo: o seu interesse e acompanhamento são sempre um incentivo
imenso para o aprendizado e comprometimento do seu filho.
3. Fique
especialmente atento ao programa de biologia ou ciências: quando chegar a hora
de abordar o corpo humano e o sistema reprodutivo, saiba quais são as noções de
sexualidade que os professores estão transmitindo. Essa é também uma
oportunidade crucial de conversar com seu filho sobre a sexualidade.
4.
Preste atenção também às atividades extracurriculares, que, em muitas escolas,
incluem importantes iniciativas de combate ao bullying e à discriminação, mas
que também podem envolver concepções sobre a orientação sexual que são mais
determinadas por ideologias do que pela ciência objetiva. É de fundamental
importância que se combata todo tipo de discriminação, mas os argumentos
empregados não podem ser manipulados.
5. Peça
aos professores e à direção da escola todos os esclarecimentos que desejar, em
qualquer momento do ano letivo, sobre quaisquer assuntos que puderem
inquietá-lo. Nunca se omita. Você é sempre o responsável maior pela educação do
seu filho.
6. Esteja
ciente da existência do artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
que garante o direito de todos os pais a participar da educação dos seus
filhos. Cite esse artigo sempre que for necessário para exigir respeito a este
seu direito. Você não é obrigado a acatar em silêncio conteúdos arbitrariamente
impostos pela escola.
7.
Converse com outros pais e, se possível, mantenha encontros periódicos com
grupos de pais para acompanhar os conteúdos escolares. Quanto mais unidos
estiverem os pais, maior será a sua força se precisarem reagir a influências
das quais discordam. Ao mesmo tempo, como grupo de pais, envolvam-se
diretamente na vida escolar dos filhos e tornem-se parte ativa nos conselhos
escolares.
O desafio atual pode ser transformado em um
progresso histórico na relação entre pais e escolas, reforçando o papel paterno
na educação dos filhos – hoje perigosamente terceirizado.
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Aleteia
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