Pergunta interessante, pena que
nenhum protestante saberá responder, pois a única resposta deles é que a Bíblia
foi inspirada por Deus, mas como a Bíblia Sagrada foi feita eles não conseguem
responder, isso porque a desgraça protestante retirou deles 1500 anos de historia
Cristã e assim nem entender o real significado da palavra “inspiração” eles
sabem, vejam bem meus irmãos, ninguém duvida da inspiração Divina nos livros
sagrados, só que inspiração não tem nada a ver com criação, Deus inspirou seus
Profetas a escreverem tais livros e assim inspirou a Santa Igreja à reunir um
conjunto entre esses livros e edificar o que hoje chamamos de Bíblia Sagrada.
Mas será que só os livros Bíblicos
são inspirados? Lógico que não; a Bíblia Sagrada é só um conjunto desses livros
que foram divididos entre canônicos e apócrifos, não podemos deixar de relatar
que entre tais livros existiam alguns livros chamados gnósticos, esse livros
sim não foram inspirados por Deus e a Igreja não recomenda a leitura de tais
livros, por outro lado existem os chamados livros Apócrifos onde muitos deles
são desordenados, mas mesmo assim suas informações são totalmente usadas pela
Santa Igreja, caso do evangelho de São Tiago por ex: é um livro Apócrifo, mas
usado pela Santa Igreja nele retiramos informações como a historia de Virgem
Maria.
Mas vamos voltar ao assunto, como
nasceu a Bíblia Sagrada?
Os livros Sagrados foram escritos
entre 1250 anos antes de Cristo e seus últimos livros do Novo Testamento foram
escritos entre o século I e II depois de Cristo, entre o século III e IV a
Igreja passou por um período de formação canônica, pois existiam centenas de
livros entre o Antigo e o Novo testamento, todos espalhados por diversas
comunidades Cristãs onde ninguém tinha total certeza de quais livros realmente
deveriam ser usados na liturgia diária da igreja; mas alguns protestantes juram
que no século I já existia um cânon Bíblico, de onde eles retiraram essa idéia
eu não sei, mas eu provarei com documentos históricos que até o século IV não
existia um cânon Bíblico definido.
Bem, existe um documento chamado "Cânon de Muratori", o original
desse documento data do ano 150 DC, ou seja, século II, o mais importante desse
documento é que ele cita alguns livros que eram lidos nas comunidades Cristãs
da época e cita alguns livros que hoje temos como canônicos, porém ele cita
alguns livros que não temos nem conhecimento de seu conteúdo, mas que na época
era lido nas comunidades Cristãs.
O primeiro cânon com a exatidão de
livros foi definido nos concílios regionais de Hipona e de Cartago com total
aprovação de Roma. Não há outro registro de um cânon definido universalmente
antes desses concílios.
“Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora
das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas
Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo,
Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos1,
dois livros dos Paralipômenos2, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão3, doze livros dos Profetas4,
Isaías, Jeremias5, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras6
e dois
[livros] dos Macabeus.
E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos7, um [livro de]
Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo8, uma do mesmo aos
Hebreus9, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e
o Apocalipse de João.10 Sobre a confirmação deste cânon se
consultará a Igreja do outro lado do mar11. É também permitida a
leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários12"
(Concílio de Hipona,
08.Out.393).
"Parece-nos bom que, fora das
Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas
Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo,
Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos,
dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías,
Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros
dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma
do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e
o Apocalipse de João12. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e
sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela
região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos
Padres como lícito para ler na Igreja"
(Concílio de Cartago
III (397) e Concílio de Cartago IV (419).
Lembrando que Sabedoria e
Eclesiásticos estavam contidos nos cinco livros de Salomão e a carta de Baruc
estava junto com Jeremias e lamentações.
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Macabeus
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